Regionalização: Oposição aplaude abertura do PS



A oposição mostra-se satisfeita com a disponibilidade manifestada pelo PS de abrir o debate sobre a regionalização. Exige, contudo, propostas concretas.

Foi Francisco Assis, líder da bancada parlamentar socialista, que mostrou disponibilidade para um diálogo sereno que conduza à realização de um novo referendo sobre a regionalização na presente legislatura.

“A nossa preocupação vai ser criar as condições, também a partir do grupo parlamentar, para fazer uma reflexão séria sobre isso. Somos a favor da criação das regiões, mas pensamos que há um caminho a percorrer, que passa por este debate”, afirma.

O tema deverá dominar a jornadas parlamentares socialistas, que começaram hoje de manhã no Alentejo.

Numa primeira reacção, o deputado do PSD Mendes Bota – também presidente do movimento “Regiões Sim” – sublinha que, mais do que intenções, é necessário deixar de lado o jogo meramente político e “juntar-nos todos à mesa”.

O líder social-democrata algarvio estranha, contudo, o facto de só agora, sem maioria absoluta, o PS mostre vontade de retomar o debate sobre a regionalização, lembrando que combateu “essa omissão na anterior legislatura”.

Pedro Soares, do Bloco de Esquerda, pede por seu lado ao PS que esclareça que modelo de regionalização pretende introduzir no país, “porque temos visto a prática de transferência de competências para as autarquias, nem sempre acompanhadas da devida mochila financeira”.

“Se se mostra disponível para esse debate, que apresente as propostas”, exorta também.

Comentários

Anónimo disse…
Caros Regionalistas,
Caros Centralistas,
Caros Municipalistas,

As propostas concretas só poderão basear-se na regionalização autonómica, como instrumento político a favor do desenvolvimento equilibrado, autosustentado e convergente com as sociedades mais dessenvolvidas, exigindo medidas políticas concretas relacionadas com:
(a) Proclamação de altos desígnios nacionais
(b) Favorecimento da produção nacional como suporte da criação de riqueza.
(c) Reestruturação total de toda a Administração Pública, funcional e de soberania.
(d) Mudança efectiva de protagonistas políticos, eliminando da influência política (e outras aparentadas) os "transumantes ideológicos" (há e muitos, infelizmente).
Ai! não chega!. Então acrescentem, mas para mim já é até demasiado.

Sem mais nem menos.

Anónimo pró-7RA. (sempre com ponto final)

PS - Ainda se iludem com propostas concretas (e sérias) dos partidos?