Governação local no combate à desertificação


Freguesia do concelho do Sabugal tem actualmente 14 crianças na escola e no jardim-de-infância

Junta de Alfaiates dá 500 euros por cada nascimento

A Junta de Alfaiates, no concelho do Sabugal, quer incentivar a natalidade na freguesia com a atribuição de um subsídio de 500 euros a cada criança que ali vier a nascer, anunciou o autarca local.

Segundo Francisco Baltazar, a decisão está em vigor desde o passado dia 19, data em que este apoio monetário foi aprovado «por unanimidade» na Assembleia de Freguesia. «É pouco, mas é uma pequena ajuda para as pessoas viverem em Alfaiates, criarem mais filhos e para combater a desertificação da nossa aldeia», afirmou, acrescentando que a localidade conta actualmente com cerca de 500 habitantes. O presidente da Junta esclarece que só podem beneficiar deste subsídio os casais que residam e estejam recenseados na freguesia, onde a média de nascimentos é de «uma ou duas crianças por ano». Francisco Baltazar assume que a medida vai implicar uma «adaptação» dos orçamentos da Junta para permitir a concessão deste apoio, pelo que considera que deveriam ser as Câmaras a disponibilizar esta ajuda. De acordo com o presidente da Junta, Alfaiates tem actualmente 14 crianças na escola do 1.º ciclo do ensino básico e no jardim-de-infância. Desde o início deste ano que a Junta do Sabugal atribui 200 euros por cada nascimento registado na área da freguesia.


O Interior, 31/12/2009

Comentários

Anónimo disse…
Caros Regionalistas,
Caros Centralistas,
Caros Municipalistas,

Pelo andar da carruagem até parece que nonguém está interessado em comentar.
Não se trata só de combater a desertificação mas de agregar todos os recursos de cada Região no território que lhe corresponde, a fim de se obter uma produção económica compatível com uma criação de riqueza capaz de proporcionar o bem estar económico, social, cultural e ambiental das respectivas populações e PARTILHÁ-LA (por interm+edio da intensificação das trocas comerciais) com outras Regiões cujas valências permitem uma produção económica diferente mas igualmente criação de riqueza com os mesmos objectivos de bem estar.
Não se poderá fazer tudo isto em pouco tempo nem com a simples regionalização administrativa como pretendem aqueles que não possuem nem visão política nem visão estratégica, tratando estas problemáticas das políticas como meros níveis de confiança, mais adequados aos mercados de capitais e aos mercados de produtos e serviços que têm os seus caixeiros viajantes, não precisam de mais, do que aos grandes objectivos nacionais associados a um projecto político de regionalização que só pode propugnar pela autonomia das decisões políticas.

Sem mais nem menos.

Anónimo pró-7RA. (sempre com ponto final)

PS - Neste projecto político, será inevitável a reorganização das empresas nacionais de grande ou muito grande dimensão e de outras que bem precisam de ser contidas.