Pedro Passos Coelho não quer a Regionalização



Termina hoje a série “Almoço de Pedro Passos Coelho com bloggers” com a divulgação dos temas: Regionalização, PSD, Liberalização das Drogas Leves e a adopção por casais homossexuais.
Ficou para o fim por ter sido, igualmente, o tema de final do encontro. Vou procurar ser breve e sucinto.
No tocante à Regionalização deu para perceber que não quer a Regionalização. Mesmo afirmando que a não quer para já, entendendo que é necessário fazer uma ampla discussão sobre os poderes que serão atribuídos às regiões e a forma como as mesmas se terão de organizar, levei deste encontro que Pedro Passos Coelho não quer a Regionalização.
É claro que se afirmou, em termos de princípio, como favorável. Considera é que não temos hipótese de a realizar nos próximos anos, mais precisamente, quatro a seis anos:
“Desenvolver um processo destes agora seria um erro”
Defende é que em sede de revisão constitucional se deveria avançar para a criação de uma região piloto, testando modelos de competências, de recursos humanos e de financiamento. Pois. Obviamente, algo obrigatório em todo o programa eleitoral, é a favor da descentralização. Pois.
Em suma, como venho afirmando junto de alguns amigos regionalistas, isto só lá vai pela força!

(...)
por Fernando Moreira de Sá

Comentários

zangado disse…
De acordo com F. Moreira de Sá. Se estamos à espera que Lisboa e seus governos nos dêem algo como regionalização e autonomia bem poderemos morrer antes. Quem quer alguma coisa tem de a conquistar, contra os que têm o poder e não o querem largar nem aos seus privilégios.
Anónimo disse…
Este Pedro P Coelho, definitivamente, não presta. É mais um produto das chamadas juventudes partidárias que nunca fez nada de relevante, nunca desempenhou nenhum cargo político com funções executivas e pouco trabalhou ao nível da sociedade civil.

As suas ideias para o país são muito pouco consistentes e pouco articuladas.
ravara disse…
Político por conta de outrém(s)!
Anónimo disse…
Caros Regionalistas,
Caros Centralistas,
Caros Municipalistas,

Gostaria que fizessem uma análise incidente sobre os nossos governantes, deputados, presidentes, etc., não ao nível estritamente político, mas no seu percurso pré-governante, pré-presidente, pré-deputado, etc., e aqui escrevessem o que fizeram de relevante antes de assumirem tais funções políticas.
Por outro lado, gostaria também que inventariassem o número de personalidades que, nos diferentes domínios das suas especialidades, tiveram alguma acção relevante e que se prontificaram a assumir depois cargos públicos de grande importância, notoriedade e responsabilidade.
Depois desta análise e inventariação, consideram que foram tomadas as decisões políticas mais adequadas em termos de desenvolvimento ou que as decisões políticas se subordinaram apenas a objectivos de sociedade que nunca foram cumpridos politicamente em função das promessas assumidas ou que privilegiaram antes as finalidades corporativas do que existe de mais retrógrado no nosso País nunca explicitamente exposto nos programas eleitorais?
Qual será o resultado? Eu já o conheço.
Poderão confirmá-lo aqui?

Sem mais nem menos.

Anónimo pró-7RA. (sempre com ponto final)

PS - Já estará bom de ver que só é possível implementar políticas de real desenvolvimento da nossa sociedade se houver coragem para políticas de ruptura. Na verdade, só de ruptura e quanto mais tarde pior, devido ao aprofundamento e agravamento dos problemas de ordem social, económica e financeira que advirão com toda a certeza. Neste contexto, sendo sempre preciso ver muito mais além do nosso próprio nariz, só a regionalização autonómica e novos e mais capazes protagonistas políticos (se não for a bem vai ser a muito mal) nos poderá retirar deste crescente lamaçal político (económico, financeiro, social, cultural, fa(r)dista, etc.) acompanhado de lanterna vermelha permanente da União Europeia. Nem sequer nos debates quinzenais há respeito nem elevação pessoal ou política, mas vingança, ódio e pessoalização vergonhosa de funções públicas.