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Douro Internacional - Sede do Parque fecha as portas sempre que os técnicos têm que sair para o terreno

A sede do Parque Natural do Douro Internacional (PNDI), instalada em Mogadouro, não dispõe de funcionários administrativos, desde o passado mês de Maio. 

O caricato da situação é que são os próprios técnicos daquela área protegida a assegurarem os serviços mínimos de atendimento. Porém, quando há saídas para o terreno, as portas da sede fecham e não há atendimento ao público.

Esta situação está a deixar agricultores, produtores florestais, turistas e público em geral indignados.
Quem já mostrou indignação e descontentamento com a situação foi Morais Machado, presidente do da Câmara Municipal de Mogadouro e membro da Comissão Consultiva do PNDI.

É lamentável que o PNDI não tenha funcionários para a assegurarem os seus serviços. O parque tem sido um emblema da região, dada a sua rica e única fauna e flora, mas no que diz respeito à sua organização administrativa, a situação é um desastre”, argumenta o autarca.

O edil vai mais longe e garante que as pessoas não sentem que estão numa área protegida. “Quando isso acontece, é pelas piores razões, ou seja, quando o Parque dificulta a vida das populações”, lamenta o edil.

Outras das preocupações prende-se com o facto da área protegida não ter um único vigilante da natureza, apesar de ser a segunda maior de Portugal. “O Parque existe ou não existe, e se existe tem de ser dotado dos recursos humanos necessários à sua missão, mas desde há uns a tempos para cá que isto anda ao Deus dará”, ironiza Machado.

O PNDI abrange os concelhos de Miranda do Douro, Mogadouro, Freixo de Espada à Cinta e Figueira de Castelo Rodrigo, ocupando uma área de 85150 hectares.

|Jornal Nordeste|
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Nota do Editor:
Enquanto no PNDI nem um funcionário administrativo existe, no Ministério do Ambiente (tem a tutela dos Parques Naturais) em Lisboa, não faltam funcionários. Senão vejamos:


MINISTÉRIO AMBIENTE  >  ORGANISMOS TUTELADOS

Secretaria-Geral do Ministério do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional
Morada: Rua de «O Século», n.º 51 - 1200-433 Lisboa

Gabinete de Relações Internacionais 
Morada: Rua de «O Século», n.º 51 - 1200-433 Lisboa

Direcção-Geral do Ordenamento do Território e Desenvolvimento Urbano 
Morada: Campo Grande, n.º 50 - 1749-014 Lisboa

Departamento de Prospectiva e Planeamento e Relações Internacionais 
Morada: Av. D. Carlos I, 126, 4º - 1249-073 Lisboa

Inspecção-Geral do Ambiente e do Ordenamento do Território 
Morada: Rua de «O Século», n.º 63-3º - 1249-033 Lisboa

Agência Portuguesa do Ambiente 
Morada: Rua da Murgueira, 9/9A, Apartado 7585 - 2611-865 Amadora

Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade 
Morada: Rua de Santa Marta, 55 - 1150-294 Lisboa

Instituto da Água 
Morada: Av. Almirante Gago Coutinho, n.º 30 - 1049-066 Lisboa

Administração de Região Hidrográfica do Tejo, I.P. 
Morada: Rua Braamcamp, 7, 1250-048 Lisboa

Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana 
Morada: Av. Columbano Bordalo Pinheiro, 5 - 1099-019 Lisboa

Instituto Geográfico Português 
Morada: Rua da Artilharia Um, n.º 107 - 1099-052 Lisboa

Conselho Nacional da Água 
Morada: Rua de S. Domingos à Lapa, n.º 26 - 1220-835 Lisboa

Conselho Nacional do Ambiente e do Desenvolvimento Sustentável 
Morada: Rua de S. Domingos à Lapa, n.º 26 - 1220-835 Lisboa

Águas de Portugal, S.A.
Morada: Av. da Liberdade, 110, 5º - 1269-042 Lisboa

Parque Expo 98, S.A.
Morada: Av. D. João II, Lote 1.07.2.1 - 1990-096 Lisboa

Parques de Sintra - Monte da Lua, S.A. 
Morada: Parque de Monserrat - 2710-405 Sintra

Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos 
Morada: Centro Empresarial Torres de Lisboa Avenida Tomás da Fonseca, Torre G - 8º- 1600-209 Lisboa

Gabinete Coordenador do Programa Polis 
Morada: Rua de «O Século», n.º 51 - 1200-433 Lisboa
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Comentários

Anónimo disse…
Caros Regionalistas,
Caros Centralistas,
Caros Municipalistas,

A enumeração dos organismos e empresas do Estado neste texto pelo editor do blogue é mais do que esclarecedor relativamente à necessiadde de uma reorganização base-zero de todos os organismos estatais quando se implementar a regionalização autonómica, pois não pode ser depois mas terá de ser anterior ou paralelamente.
Examinem bem os inúmeros e sobrepostos objectivos estatutários que estarão por detrás destes organismos de execução, coordenação, controlo, supervisão e sei lé que mais, os autênticos responsáveis por défices sistémicos no Orçamento do Estado e que a implementação da regionalziação autonómica poderá muito bem debelar. Só se não quiserem, pois em política trata-se muitas vezes de não querer e nunca de não poder.

Sem mais nem menos.

Anónimo pró-7RA. (sempre com ponto final)