Algarve - 7 PIN em execução e mais sete em acompanhamento

O regime dos PIN, criado em 2005 por resolução do conselho de ministros, é “um sistema de reconhecimento e acompanhamento de projectos de investimento classificados como sendo de potencial interesse nacional” (PIN), a que em 2007 se juntaram os de potencial interesse nacional estratégico (PIN+), que beneficiam de um regime excepcional para superar bloqueios administrativos e garantir uma resposta célere e em que a CAA-PIN actua como facilitador.

Segundo a lista da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, E.P.E. (Aicep), em Janeiro de 2010 o Algarve possuía 7 projectos em execução classificados como PIN e outros tantos em “acompanhamento”, todos na área do turismo.

Pelos PIN em execução são abrangidos com um projecto os concelhos de Portimão com investimento directo de 155 milhões de euros e Castro Marim (259 milhões).

Com dois projectos figuram o concelho de Lagos em que o investimento é de 271 e 76 milhões de euros e Loulé em que os investimentos directos previstos são de 89 e 48 milhões de euros.

Nos Projectos PIN em acompanhamento surgem com dois projectos Castro Marim (41 e 328 milhões) e Lagoa em que os investimentos directos são de 54 e 220 milhões de eruos.

Loulé com um projecto de 1292 milhões e Albufeira com um PIN de 240 milhões de euros de investimento directo concluem a lista.

Alguns destes projectos sofreram atrasos na calendarização da sua execução, entre eles o previsto para a Quinta do Lago (Loulé) pelo grupo Grupo Imocom, o Conrad Algarve Palacio Da Quinta, cuja abertura oficial inicialmente prevista para 2009 foi diferida para 2011, segundo a página oficial daquela marca internacional.

Também o projecto de turismo residencial do Palmares Resort (Lagos) do grupo Onyria, de José Carlos Pinto Coelho, um PIN com abertura prevista para 2009, fez um compasso de espera dado o contexto económico, estando actualmente em curso as obras.

A abertura dos concursos públicos para atribuição das camas, cujo número foi definido em sede do Plano Regional de Ordenamento do Território do Algarve para cada autarquia tem suscitado alguns atrasos, tanto nos projectos PIN como nos que são considerados estruturantes.

Isto porque há autarquias que viram os seus concursos ficar desertos enquanto outras têm investidores interessados e não possuem camas para colocar a concurso.

|Observatório do Algarve|
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