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Interior: Há quem não baixe os braços !

Movimento defende on-line a linha da Beira Baixa
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Foi criado na Internet um movimento cívico que defende a modernização e reabertura do troço da linha ferroviária da Beira Baixa entre a Guarda e a Covilhã.


O movimento foi criado e colocado on-line por um eleito da Assembleia Municipal da Guarda, Júlio Seabra, do PS, que informou defender que «a Linha da Beira Baixa é vital para as populações e para as economias a si adjacentes».

A reivindicação foi colocada no portal do Governo (www.portugal.gov.pt) aproveitando a possibilidade que é dada aos portugueses para ali defenderem as suas causas.

Face ao facto do troço da linha da Beira Baixa entre a Guarda e a Covilhã estar encerrado há quase três anos, Júlio Seabra considera que é importante revitalizar este troço, «modernizando-o e abrindo-o novamente, com as devidas condições para as populações que dele queiram usufruir», justificou.

Aquela via ferroviária é uma alternativa à auto-estrada A23 (Guarda/Torres Novas), numa altura em que foram introduzidas portagens nesta via. As empresas da região poderão passar a escoar os seus produtos «de forma mais prática, económica e rápida», considera o fundador do movimento.

No texto da proposta, Júlio Seabra sustenta que a modernização e reabertura do troço da Linha da Beira Baixa entre a Guarda e a Covilhã, possibilitará «a circulação de composições de passageiros e mercadorias, num circuito Guarda/Pampilhosa/Entroncamento/Guarda» e na ligação à Europa.

Júlio Seabra defende ainda que «a Linha da Beira Baixa tornar-se-á num eixo importantíssimo no mapa ferroviário português, permitindo a diminuição de trânsito na Linha do Norte, sendo também uma alternativa a esta em situações de graves acidentes».

Para apoiar o movimento pode ir aqui.

Comentários

Anónimo disse…
Caros Regionalistas
Caros Centralistas,
Caros Municipalistas,

Em 2010, fiz uma viagem nas Linhas da Beira Baixa e da Beira Alta, com início na Estação do Entroncamento, na altura ainda em funcionamento o tráfego ferroviário para Portalegre e Marvão.
Quando chegamos à Estação da Covilhã, tivemos que sair do transporte ferroviário para o rodoviário para se poder chegar à Guarda e retomar a viagem na linha da Beira Alta. Disseram-nos, então, que o troço ferroviário entre a Covilhã e a Guarda estava a ser recuperado e modernizado.
Pelos vistos, ainda está moribundo esse troço e provavelmente não acordará do coma induzido em que o colocaram, mesmo à beira da morte. Existem entendimentos de modernização no nosso País que nenhuma pessoa de senso comum entende, a não ser algumas almas penadas que pululam pelos gabinetes de decisão governamentais e empresariais. E só podem ser inteligências penadas, apenas pela quantidade de decisões de condenação à morte do que existe de mais nobre no nosso País.
Tais inteligências são uma perfeita tristeza.
Já se sabe, a seguir a este comentário vai sair um desmentido firme a condenar este comentário e os eternos maldizentes de tudo.

Sem mais nem menos.

Anónimo pró-7RA. (sempre com ponto final)
É confrangedora esta nossa (não) política nacional do transporte ferroviário.
Anónimo disse…
Caro António Almeida Felizes,

Naquela viagem, entre a Covilhã e a Guarda, tivemos que 'apanhar' o autocarro, um daqueles importados da Alemanha e cujo proprietário português nem sequer substituiu a sinalização luminosa interior no seu verbo informativo: o sinal de paragem mantinha a sua dureza linguística inicial.
Somos mesmo miseráveis de pensamento e de estratégia.

Sem mais nem menos.

Anónimo pró-7RA. (sempre com ponto final)