A regionalização pode não ser decisiva para a população do litoral. Mas, já o mesmo não acontece com a Área Metropolitana de Lisboa que, contrariamente ao que se diz, muitas vezes, vive em condições mais degradantes do que a do resto do país.Por isso, não seria melhor que certos políticos, nomeadamente do Norte, atentassem nesta situação, em vez de usarem a regionalização para pôr o resto do país contra Lisboa?
A regionalização tem tanto ou mais vantagens para a população da Área Metropolitana de Lisboa do que para a população do resto do país.
Se, fora dessa área, houver condições mais atractivas do que actualmente para a fixação de pessoas e de actividades económicas, menos congestionada tenderá a ficar Lisboa e a sua área envolvente. Isso será benéfico para as suas populações que hoje em dia perdem cada vez mais tempo em transportes e se vêem sujeitas aos problemas sociais e de insegurança típicos das grandes aglomerações.
Por isso, a regionalização não é uma causa contra a população de Lisboa e da sua área envolvente, mas sim uma causa a favor da melhoria das condições de vida da população dessa zona e do país no seu todo.
O problema aqui é que estes benefícios para a população de Lisboa são benefícios a longo prazo, menos visíveis do que os benefícios mais imediatos que outras regiões clamam para si, aparentemente em detrimento de Lisboa.
No actual quadro legal, impositivo do referendo, é à população da Área Metropolitana de Lisboa que caberá a palavra mais decisiva em matéria de regionalização. Por isso é muito importante a sensibilização para a sua qualidade de vida no futuro, para o próprio futuro dos seus filhos e netos e também para a solidariedade com as populações do resto deste país que também é seu.
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Comentários
Caros Centralistas,
Caros Municipalistas,
Já aqui escrevi antes que os opositores da regionalização, especialmente os residentes nas grandes cidades como a cidade-capital, irão um dia destes correr atrás dos regionalistas e, dentro destes, dos autonómicos, não a dar-lhes açoites por verem os seus mais que rendimentos melhor distribuidos, mas a implorar-lhes que implementem a regionalização autonómica o mais rapidamente possível, dado que, com a instabilidade social vigente e agravada próxima futura, não vão conseguir ter condições para "gozar" as respectivas fortunas ou os seus ordenados supra-normais, em relação ao resto da nossa sociedade.
Com efeito, para que servirá tudo isso, mesmo a versão centralizada e centralizadora do poder político, se nem sequer poderão sair à rua nas calmas alfacinhas ou outras, com a violência já a contaminar outras zonas geográficas ainda não promovidas a regiões autónomas (já agora, construam mais auto-estradas para os criminosos roubarem carros em Lisboa ou Porto, assaltarem em Évora, Braga ou Leiria e assassinarem em Elvas, Abrantes, Santarém, Vila Real ou Viseu e assim facilitarem as investigações policiais ou judiciais; e se os assaltantes forem estrangeiros (parece que são 40% do total), reincidentes ou não, não os deportem, após processo sumário, mantenham-nos cá e deêm-lhes trabalho de recuperação psicológica e social).
A regionalização autonómica (7 Regiões Autónomas) se não vier a ser implementada a bem, a tempo (já não vai, tem um atraso de 33 anos) e com cabeça, tronco e membros, vai ser implementada à força com todos os inconvenientes que lhe estarão associados, em especial o atabalhoadamento político, e é pena, como aqui já tive muitas oportunidades de escrever, infelizmente.
Sem mais nem menos.
Anónimo pró-7RA. (sempre com ponto final)
Nao cre' que a demagogia esta transvazando?
Como quer que o levem a serio?Tudo serve para a particao do torraozinho!!! Ate o crime?!
Para rever o codigo penal precisamos da regionalizacao?
E' demais...nao devemos ter boas auto estradas porque servem de 'scape route' para malfeitores?! Escapa-me!confesso.
Dcs
Não é demagogia, é apenas ironia.
Sem mais nem menos,
Anónimo pró-7RA. (sempre com ponto final)
PS - Não me diga que também levou a sério aquela dos açoites aos regionalistas!
Abraco democratico e de amigo
Diogo
Contudo, o essencial lá está e o que há a fazer também, apesar da ironia.
Sem mais nem menos.
Anónimo pró-7RA. (sempre com ponto final)
Abraco
Diogo
A "maioridade" não está no "físico" mas no intelecto colectivo.
O problema central não está nos incentivos, fiscais ou outros (pedinchice), mas na atitude individual e colectiva: passiva (o que sempre fomos) ou activa e dinàmica ( o que teremos de ser, para o que precisamos de resultados da acção; esta só poderá ser a regionalização autonómica, tudo o resto está comprovadamente esgotado).
Sem mais nem menos.
Anónimo pró-7RA. (sempre com ponto final)