Dificuldades na compra de material arrastam modernização das linhas do Corgo e Tâmega
As linhas ferroviárias do Corgo e Tâmega podem vir a abrir só em 2011.
As ferrovias foram encerradas repentinamente em Março por razões de segurança.
Na altura, a secretária de estado dos transportes prometia uma intervenção rápida, mas o Público diz agora que há dificuldades para comprar travessas e carris para via estreita e que isso está a ditar o arrastamento do projecto de modernização.
A Refer garante que a obra é mesmo para avançar e que um despacho conjunto dos ministérios das Obras Públicas e das Finanças já deu autorização para o investimento de 36,9 milhões de euros necessários para pôr as linhas como novas.
A partir de Julho deverá iniciar-se o processo de arranque de toda a estrutura de via - carris, travessas e balastro - ficando a nu um estradão pelas encostas do Corgo e do Tâmega, que depois será alvo de um aprofundamento de 30 centímetros. É neste leito que vai assentar a futura linha.
O tempo para conceber os moldes e iniciar o fabrico de travessas é moroso, pelo que só em 2010 se poderão ver operários no Corgo e no Tâmega a colocar carris. Por isso, segundo o Público, antes de 2011 dificilmente serão inauguradas as obras.
|Rádio Brigantia|
As linhas ferroviárias do Corgo e Tâmega podem vir a abrir só em 2011.
As ferrovias foram encerradas repentinamente em Março por razões de segurança.
Na altura, a secretária de estado dos transportes prometia uma intervenção rápida, mas o Público diz agora que há dificuldades para comprar travessas e carris para via estreita e que isso está a ditar o arrastamento do projecto de modernização.
A Refer garante que a obra é mesmo para avançar e que um despacho conjunto dos ministérios das Obras Públicas e das Finanças já deu autorização para o investimento de 36,9 milhões de euros necessários para pôr as linhas como novas.
A partir de Julho deverá iniciar-se o processo de arranque de toda a estrutura de via - carris, travessas e balastro - ficando a nu um estradão pelas encostas do Corgo e do Tâmega, que depois será alvo de um aprofundamento de 30 centímetros. É neste leito que vai assentar a futura linha.
O tempo para conceber os moldes e iniciar o fabrico de travessas é moroso, pelo que só em 2010 se poderão ver operários no Corgo e no Tâmega a colocar carris. Por isso, segundo o Público, antes de 2011 dificilmente serão inauguradas as obras.
|Rádio Brigantia|
Comentários
Caro Centralistas,
Caros Municipalistas,
Se é grande a preocupação de modernizar o sistema de transporte ferroviário, haverá que fazê-lo com a maior proximidade às populações que sempre serviu, não só em termos locais como regionais. Para além destas linhas-ramal, haverá outras nos vales do Douro (prolongamento da linga do Douro até Salamanca), do Vouga e do Dão que deverão merecer um tratamento privilegiado em termos de investimento público, já que as parcerias público-privadas já deram o que tinham a dar (veja-se o que se está a passar com a saúde; o público-privado funcionará sempre melhor como concorrentes do que como sócios; tanto querem fazer que acabam por estragar tudo).
Quanto à bitola, será sempre possível uma modernização objectiva mesmo com as bitolas históricas, sem prejudicar a preferência por este tipo de tarnsporte e pela excelent qualidade que pode proporcionar, especialmente no futuro que nos espera, qapesar de não se mostrar muito risonho.
Sem mais nem menos.
Anónimo pró-7RA. (sempre com ponto final)