Governo proibído pela UE de desviar fundos do TGV para outros projectos.
A Comissão Europeia decidiu que as verbas RTE-T (Rede Transeuropeia de Transportes) para a linha Porto-Vigo em alta velocidade não podem ser desviadas para outros projetos, embora admita uma reprogramação do Fundo de Coesão.
Esta posição foi avançada, dia 05, pelo comissário Siim Kallas, em resposta às questões levantadas pelo eurodeputado José Manuel Fernandes sobre «a vontade do governo português em desviar fundos comunitários» que estavam destinados para as linhas Lisboa-Porto e Porto-Vigo para a linha entre Lisboa e Poceirão, da ligação entre a capital portuguesa e Madrid.
O comissário esclareceu que o troço transfronteiriço Ponte de Lima-Vigo é financiado pelo orçamento das RTE-E com uma contribuição de 244,140 milhões de euros e asssinalou que «está reservada para este projeto, não podendo, por conseguinte, ser reatribuída a outras prioridades».
O responsável sustenta também que a comissão «ainda não recebeu qualquer proposta de transferência das ajudas do Fundo de Coesão da linha Porto-Vigo para outros projetos».
Esclareceu, porém, que se «as autoridades portuguesas decidirem concentrar-se na linha Lisboa-Madrid e pedirem uma reprogramação das prioridades do Fundo de Coesão» a mesma comissão «está pronta a examinar atentamente esse pedido, tendo em conta a situação e a justificação apresentada».
Siim Kallas defendeu ainda que as três linhas a grande velocidade em território português devem ser executadas «no mais breve prazo possível, tendo em conta os atuais condicionalismos impostos à despesa pública».
Destacou também que as mesmas «garantem um forte efeito de alavanca do investimento público nacional», podendo «dinamizar a economia local, quer durante a sua execução quer depois da sua entrada em serviço».
@Lusa
A Comissão Europeia decidiu que as verbas RTE-T (Rede Transeuropeia de Transportes) para a linha Porto-Vigo em alta velocidade não podem ser desviadas para outros projetos, embora admita uma reprogramação do Fundo de Coesão.
Esta posição foi avançada, dia 05, pelo comissário Siim Kallas, em resposta às questões levantadas pelo eurodeputado José Manuel Fernandes sobre «a vontade do governo português em desviar fundos comunitários» que estavam destinados para as linhas Lisboa-Porto e Porto-Vigo para a linha entre Lisboa e Poceirão, da ligação entre a capital portuguesa e Madrid.
O comissário esclareceu que o troço transfronteiriço Ponte de Lima-Vigo é financiado pelo orçamento das RTE-E com uma contribuição de 244,140 milhões de euros e asssinalou que «está reservada para este projeto, não podendo, por conseguinte, ser reatribuída a outras prioridades».
O responsável sustenta também que a comissão «ainda não recebeu qualquer proposta de transferência das ajudas do Fundo de Coesão da linha Porto-Vigo para outros projetos».
Esclareceu, porém, que se «as autoridades portuguesas decidirem concentrar-se na linha Lisboa-Madrid e pedirem uma reprogramação das prioridades do Fundo de Coesão» a mesma comissão «está pronta a examinar atentamente esse pedido, tendo em conta a situação e a justificação apresentada».
Siim Kallas defendeu ainda que as três linhas a grande velocidade em território português devem ser executadas «no mais breve prazo possível, tendo em conta os atuais condicionalismos impostos à despesa pública».
Destacou também que as mesmas «garantem um forte efeito de alavanca do investimento público nacional», podendo «dinamizar a economia local, quer durante a sua execução quer depois da sua entrada em serviço».
@Lusa
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