Numa altura em que já encerraram vários serviços na região, e que pairam ameaças sobre outros organismos descentralizados, Jorge Gomes entende que, se a presença do governador não impedisse tanto atentado contra o distrito, pelo menos "era uma voz" que podia chamar o Governo central à razão.
E considera "inédito" que um ministro passe pela região "sem ouvir todos os autarcas", coisa que aconteceu, recentemente, com o ministro da Saúde, Paulo Macedo, que recusou um encontro com os autarcas do distrito de Bragança, que pretendiam fazer-lhe chegar diversas preocupações com a saúde do distrito.
"Havia uma voz que se poderia impor ou, pelo menos, discutir com os ministros de uma forma diferente do que acontece. Hoje resolvem acabar com um serviço e não há ninguém que lhes mostre a importância da sua existência", frisa, acrescentando o governador civil fazia as vezes de "provedor da população", sobretudo do Interior.
|Nordeste|
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Comentários
Já para não falar na indisfarçada raiva que os atuais governantes acalentam contra tudo o que seja Desenvolvimento Regional.
mas deveria ser eleito e não nomeado pelo Governo Central.Acho bem que numa futura Regionalização,
haja um Administrador Regional eleito que seja um Provedor da população.Assim como acho que os
candidatos a Presidentes de Juntas de Freguesia e de Municípios,sejam
habitantes locais e não gente de fóra.