Distrital do PSD faz balanço negativo de um ano de governação laranja .
O
presidente da distrital de Bragança do PSD, José Silvano, classificou hoje como
“um ano em que muita coisa correu mal” para aquele distrito o primeiro
aniversário de governo PSD/CDS-PP.
O
dirigente social-democrata falava na quarta-feira à noite, em Mirandela, numa
das sessões do PSD para assinalar a vitória legislativa a 5 de Junho de 2011.
José
Silvano aproveitou a data para fazer um balanço dos últimos anos deste distrito
transmontano e afirmou que “o presente não é diferente porque continuam a
agravar-se as dificuldades e a não ver-se igualdade de oportunidades”.
O
presidente da distrital elencou as reformas feitas pelo Governo que afetaram a
região, desde a extinção de tribunais, reorganização na saúde com perda de
valências, a reforma administrativa, com extinção de serviços públicos e a
redução de freguesias.
Até
“a única discriminação positiva” que era a redução da taxa de IRC em 15 por
cento para as empresas instaladas no interior, acabou com o Orçamento de Estado
para 2012, lembrou.
“Podia
apontar todas as medidas e mais uma para perceber que o presente não vai levar
a indicadores diferentes dos últimos 50 anos”, afirmou, a uma plateia de
militantes sociais-democratas.
José
Silvano citou as estatísticas para dizer que, em meio século, o distrito de
Bragança perdeu mais de 40 por cento da população, que 26 por cento da
população atual tem mais de 65 aos e que o rendimento per capita nesta região é
de 65 por cento da média nacional.
“Todos
os estudos negativos foram aplicados em Trás-os-Montes, especialmente no
distrito de Bragança”
“Todos
evocaram nos programas eleitorais as assimetrias regionais, a discriminação
positiva, a igualdade de oportunidades, a coesão territorial e nacional, mas
não existiram, porque se tivessem existido não tínhamos este indicadores”,
declarou.
O
antigo presidente da Câmara de Mirandela afirmou que “todos os estudos
negativos foram aplicados em Trás-os-Montes, especialmente no distrito de
Bragança”, defendendo que “a medida da política que se faz em Lisboa não pode
ser aplicada a todo o país”.
“Aqui
as distâncias não são em quilómetros, são em horas”, enfatizou.
O
presidente da distrital do PSD disse esperar que as opiniões do partido
(emitidas) nestas reuniões que estão a decorrer por todo o país, possam
influenciar o Governo.
“Temos
esperança de que o partido possa de alguma forma influenciar as políticas e que
o Governo recue neste atos prejudiciais para o distrito de Bragança”, frisou.
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