Segundo o Boletim Estatístico do Banco de Portugal de Maio a nossa
Balança Corrente com o exterior no 1º trimestre de 2013 estava praticamente
equilibrada - défice de € 22 milhões.
Esta situação de equilíbrio é verdadeiramente notável quando
comparada com o défice de € 1.780 milhões verificada no período homólogo de
2012 e os défices muitíssimos mais elevados no 1º trimestre de 2011 ou de 2010.
Estamos, sem dúvida, perante uma importante viragem estrutural no
desempenho da economia portuguesa, que em pouco mais de 2 anos consegue passar
de défices correntes anuais superiores a 10% do PIB para uma situação de mais
do que provável superavit em 2013.
Uma análise da reputada empresa de
informação económica Capital Economics,
divulgada na semana passada, mostrava que o ajustamento das contas externas nos
três países do Euro sujeitos a programas de resgate financeiro, tinha a
seguinte explicação (dados até final de 2012): caso da Irlanda, 100% em
resultado do aumento das exportações; Portugal, 50% em resultado do aumento das
exportações e 50% da queda das importações; Grécia, 100% pela queda das
importações.
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