19-04-2006
Patrícia Cruz Almeida
Fruto de uma parceria entre Câmara de Comércio e Indústria do Centro (CEC ) e o Banif – Banco de Investimento, foi apresentada ontem, em Coimbra, a Centro Venture.É a primeira capital de risco portuguesa vocacionada para o desenvolvimento empresarial de uma região e foi apresentada ontem em Coimbra.
A Centro Venture está direccionada para o apoio a empresas com elevado potencial de crescimento do Centro, constituindo um instrumento decisivo para o fomento de uma cultura empreendedora na região. A sociedade vai gerir fundos de investimento de capital de risco, exclusivamente dedicados a empresas localizadas nos distritos de Aveiro, Castelo Branco, Coimbra, Guarda, Leiria e Viseu.
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a sociedade espera vir a contar com a colaboração das universidades e dos institutos politécnicos, dos centros tecnológicos e das incubadoras da região, bem como de um parceiro espanhol com experiência na gestão de fundos de capital de risco regionais.
Actualmente a região Centro possui 20 por cento das empresas existentes no país, que contribuem para cerca de 19 por cento do Produto Interno Bruto nacional. O CEC espera vir a atingir (com este e outros projectos) 25 por cento do PIB até 2015.
Ao destacar a importância da Centro Venture para o desenvolvimento económico e empresarial da zona centro, Horácio Roque, Presidente do Banif – Grupo Financeiro, lembrou que a política do Centro Venture é o investimento em PME com elevado potencial de crescimento e valorização. “Há muitas vezes o conceito de que capital de risco é capital perdido, mas há projectos fiáveis. Há, nesta região, bons empresários que criam riqueza”, referiu.
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Comentários
Sejamos Homens ou Mulheres com letra maiuscula, e discordemos mas sem insultar.
Mas para isso e necessario educacao e cultura.
Se os empresários e os restantes parceiros económicos e sociais trabalharem bem, melhor será o seu futuro individual.
Mas o devir colectivo da Sociedade, seja do País, da Região ou da nossa "Terrinha", NÃO depende apenas do dinamismo económico e social!
Depende também, e muito, da organização da Administração Pública, que pode ter um papel positivo e catalisador, se funcionar bem, ou de "travão" e inibidor, se funcionar mal.
Por isso não basta a economia ser dinâmica: o que faz a diferença é a organização socio-política e a sua eficiência!
Vejam-se os exemplos dos trabalhadores e dos empresários portugueses que emigraram: em Portugal eram pobres ou miseráveis, mas nos seus Países de acolhimento (América, Alemanha, França, Canadá, etc....) singraram e, tantas vezes, até enriqueceram!