Louçã defendeu na Guarda a regionalização
O dirigente do Bloco de Esquerda (BE), Francisco Louçã, defendeu na Guarda a regionalização e a criação de redes regionais de serviços públicos para acabar de vez com o «interioricídio» existente em Portugal.
Louçã, que falava na sessão de encerramento do "Encontro das Interioridades" perante participantes de vários pontos do país, mostrou-se preocupado com o que designa de «interiorofobia» e «interioricídio» em seu entender demonstrados pelo actual Governo e que levam ao encerramento de serviços da administração pública nas regiões do interior.
[...]
Para ultrapassar a actual situação em que Portugal se encontra, o dirigente do BE defende ser urgente «parar a desagregação dos serviços públicos».
«A desagregação dos serviços públicos - advertiu - enfraquece a democracia. Uma democracia vazia é uma democracia inexistente. Um Estado ausente é um Estado totalmente ineficiente».
Outra das medidas passa pela criação de «redes regionais de serviços públicos integrados e coerentes», que, em seu entender, «permitam que o acesso à justiça, à saúde e à educação, sejam politicas de proximidade, garantias da democracia e não processos de exclusão».
Por último, defendendo a regionalização, considerou que «a existência das cinco regiões que dialoguem com o Poder central e que representem e coordenem esforços de investimento e distribuição e de acesso junto das autarquias locais é a única condição para que o país se possa desenvolver com vozes próprias que garantam que a distribuição democrática corresponda às necessidades das pessoas».
30/Abril/2006
O dirigente do Bloco de Esquerda (BE), Francisco Louçã, defendeu na Guarda a regionalização e a criação de redes regionais de serviços públicos para acabar de vez com o «interioricídio» existente em Portugal.
Louçã, que falava na sessão de encerramento do "Encontro das Interioridades" perante participantes de vários pontos do país, mostrou-se preocupado com o que designa de «interiorofobia» e «interioricídio» em seu entender demonstrados pelo actual Governo e que levam ao encerramento de serviços da administração pública nas regiões do interior.
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Para ultrapassar a actual situação em que Portugal se encontra, o dirigente do BE defende ser urgente «parar a desagregação dos serviços públicos».
«A desagregação dos serviços públicos - advertiu - enfraquece a democracia. Uma democracia vazia é uma democracia inexistente. Um Estado ausente é um Estado totalmente ineficiente».
Outra das medidas passa pela criação de «redes regionais de serviços públicos integrados e coerentes», que, em seu entender, «permitam que o acesso à justiça, à saúde e à educação, sejam politicas de proximidade, garantias da democracia e não processos de exclusão».
Por último, defendendo a regionalização, considerou que «a existência das cinco regiões que dialoguem com o Poder central e que representem e coordenem esforços de investimento e distribuição e de acesso junto das autarquias locais é a única condição para que o país se possa desenvolver com vozes próprias que garantam que a distribuição democrática corresponda às necessidades das pessoas».
30/Abril/2006
Comentários
Apresento-vos o curso sobre Regionalização, dirigido por José Mendes Bota a realizar em Junho e Julho no Centro de História Contemporânea e Relações Internacionais (CHRIS), com a participação de Luís Filipe Menezes, João Cravinho e Lluís María de Puig, senador pela Catalunha e presidente do Grupo Socialista da Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa.
Sou o coordenador e responsável pelo curso de Regionalização, pelo que estou ao vosso dispor para esclarecer qualquer dúvida.
Segue a apresentação do CHRIS e mais detalhes sobre o curso que inicia já no próximo dia 8 de Junho.
Nota: O curso é pago.
Mais informações em:
www.caisdalinha.blogspot.com
Abraço.
Um abraço pela visita. Vamos linkar para o S/ blogue também, que a própósito falta de uam temaática que deveria estar na onda do dia.
O Bloco de Esquerda é a segunda força política par(a)lamentar (a seguir ao PSD) a perder totalmente a credibilidade no tocante à Regionalização!
Então agora o Dr. Louçã insurge-se contra o "interioricídio", mas em 98 foi CONTRA a Regionalização, que afinal agora já diz defender??!
Não há pachorra...
Moral da história: é assim como se o marido dissesse à mulher "- Então, estou esganado à fome, não há jantar?", quando ele próprio lhe disse, no passado, que não comprasse fogão, porque ele não o queria em casa...
As pessoas podem mudar de ideias e quando mudam para melhor, nada tenho a obstar.
Um @braço,
A Felizes
.
todos podemos mudar de ideias, mas quando se está na posição de Franc.º Louçã, ou de qualquer outro dirigente partidário de nível nacional, essas mudanças ou são muito bem assumidas e explicadas, ou então sujeitam-se ao descrédito.
Quem nos garante que Louçã (ou Daniel Campelo) mudou mesmo de opinião? Ou melhor, o que vale uma opinião quando muda sem se explicar?
Há um mínimo de coerência indispensável para gerar credibilidade.
Até porque o objectivo da Regionalização ainda carece muito de se impor nesse domínio fulcral da credibilidade, e com tantas conversões miraculosas não sei, não...
Um abraço lisboeta.