Causa Algarve.

Mensalmente, na revista Algarve Mais, tenho dado continuidade ao apelo da Causa Algarve, mesmo em artigos de opinião sobre outros temas, os quais finalizo com um Post Scriptum. Excelentíssimos Senhores António Goulart (CGTP-IN), Cabrita Neto (AIHSA), Elidérico Viegas (AHETA), Fernando Reis (Jornal do Algarve), Hélder Martins (RTA), Hélder Nunes (Barlavento), Henrique Dias Freire (Postal do Algarve), João Guerreiro (Universidade do Algarve), João Pina (Algarve Mais), José Manuel do Carmo (Bloco), José Mateus Moreno (Região Sul), Macário Correia (AMAL), Mendes Bota (PSD), Miguel Freitas (PS), Rui Fernandes (PCP) e Vítor Neto (NERA): podem se fazem favor juntar-se à volta de uma mesa para discutir e agir em torno do Algarve, da descentralização administrativa e da regionalização. É preciso mais do que enunciados e iniciativas individuais.

Nos ocasionais artigos de opinião no semanário regional barlavento, também tenho dado continuidade à Causa Algarve, mesmo em artigos de opinião sobre outros temas, os quais finalizo com um Post Scriptum: “Podem se fazem favor juntar-se para discutir a regionalização e a região. A Causa Algarve é indispensável para um futuro sustentável”.

As reacções são muito tímidas. Rui Fernandes (PCP) e José Manuel do Carmo (Bloco) escreveram artigos de opinião genéricos sobre o Algarve e a regionalização, assim como Hélder Nunes (barlavento) tem escrito importantes editoriais sobre a regionalização. Mendes Bota (PSD) continua a sua senda de intervenções (esporádicas?) sobre a regionalização, incluindo a derrota no Congresso do PSD. Os outros, se não me falhar nada, continuam remetidos a silêncios olímpicos.

A dificuldade de lançar, promover e trabalhar em frentes comuns, em iniciativas colectivas, sobre certos e importantes temas, mantendo divergências noutros, é um problema regional e nacional. É um problema que não é alheio ao (mau) estado da nação.

Comentários

Anónimo disse…
Mau estado da nação? Para estes 16 "artistas" do cartaz? Não estão nada preocupados. E se, por vezes, dizem algo, é para agradar à clientela ou ao patrão. Aliás, parece que anda tudo baralhado com a regionalização. O Governo está numa de concentração. Que é precisamente o oposto de descentralização, como diria a Lili Caneças. Perguntem à malta de Beja, de Portalegre, ou dos outros distritos do Interior, Centro e Norte, excluindo Porto e Coimbra, a quem saiu a "taluda". O processo está todo errado...