REGIÃO DO PORTO - Indicadores de Turismo (2000/2005)

Entre 1995 e 2001, a região do Porto apresentou uma posição relativa de potencialmente competitivo, que se ficou a dever, entre outros, aos seguintes factores:

- Entre 1995 e 1998, a procura (dormidas) registou crescimentos superiores à oferta (camas);
- Em 2000, apesar das dormidas já terem registado um crescimento (+10,6%) ligeiramente inferior às camas (+13,4%), ainda se manteve como potencial competitivo;
- Em 2001 acentua-se este desequilíbrio, com as dormidas a registarem um decréscimo de 2,2% face a um crescimento de 10% das camas;

As variações trienais da taxa de ocupação-cama apresentaram-se como positivas.

A posição de debilidade relativa registada em 2003 e 2004 teve a sua génese em 1998, uma vez que a partir deste ano, e contrariando o que se verificava até então, a oferta de alojamento cresceu a um ritmo mais elevado que a procura. Este facto justifica os decréscimos observados na taxa de ocupação-cama nestes dois últimos anos, que por sua vez, valida que os crescimentos anuais dos custos não tenham sido acompanhados por variações de igual sentido das receitas.

Em 2005, esta região posicionou-se novamente como potencial competitivo, a TO registou uma variação positiva de 0,9 p.p. face aos últimos 3 anos, no entanto, neste ano a sua TO continuou abaixo da média nacional, daí não ocupar a posição de relativa competitividade.

O mercado nacional, que representa cerca de 60% do total das dormidas nos estabelecimentos hoteleiros, tem vindo a demonstrar crescimentos inferiores aos do mercado estrangeiro, uma vez que, entre 1995 e 2004 o mercado nacional aumentou 27,3% e o estrangeiro 48,2%.

Embora em termos nacionais o impacto do EURO’2004 não tenha sido significativo, o mesmo não sucedeu para o caso específico da região do Porto, que assinalou um crescimento assinalável das dormidas nos estabelecimentos hoteleiros.

A região do Porto por ainda não se assumir como um importante destino turístico no contexto nacional, posiciona-se de uma forma geral, segundo uma postura mais reactiva que pró-activa.

(continua - outras regiões)
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