Importa reconhecer que há efectivamente algumas correntes, por exemplo, P. Derycke (1988) em França, que defendem que a regionalização se deve apoiar na identidade linguística, cultural, política, etc. As regiões e o regíonalismo são um produto histórico de realidades antigas e de mentalidades enraizadas, refere Derycke num artigo publicado em 1988.
Mas outros autores há - e são muitos - para os quais os problemas da regionalização são fundamentalmente problemas de continuidade geográfica, de funcionalidade e de planeamento, a apelar ao critério da homogeneidade ou da similitude de níveis económicos, sociais e culturais.
Isard, por exemplo, defende mesmo uma concepção dinâmica da regionalização. Segundo este autor, a regionalização deve variar de acordo com a natureza dos problemas que se põem.
Consideramos que é esta concepção dinâmica, ligada à função de planeamento das regiões, que deve ser retida, em primeiro lugar, para o caso português.
Mas outros autores há - e são muitos - para os quais os problemas da regionalização são fundamentalmente problemas de continuidade geográfica, de funcionalidade e de planeamento, a apelar ao critério da homogeneidade ou da similitude de níveis económicos, sociais e culturais.
Isard, por exemplo, defende mesmo uma concepção dinâmica da regionalização. Segundo este autor, a regionalização deve variar de acordo com a natureza dos problemas que se põem.
Consideramos que é esta concepção dinâmica, ligada à função de planeamento das regiões, que deve ser retida, em primeiro lugar, para o caso português.
Comentários
As Regiões em Portugal deverão apenas ser um MEIO para atingir os superiores objectivos de:
1 - racionalização da administração pública e
2 - aprofundamento da Democracia, pela aplicação do princípio da subsidiariedade,
muito mais do que um FIM em si mesmo, já que não existem identidades regionais na forma de comunidades sub-nacionais, no sentido invocado por Derycke.