Finanças da Madeira



(...) “não podemos pactuar com a falácia” de que “a Madeira é afinal a responsável pelo descalabro das contas públicas nacionais” e “por via disso tem de ser penalizada”.

Assim, o vice-presidente do Governo Regional salientou tratar-se de “uma insinuição ridícula, maldosa e propagandista, uma vez que a dívida da Região é apenas representativa de cerca de 1% da dívida nacional e completamente insignificante se atendermos, por exemplo, ao sucessivo acumular de prejuízos de várias empresas do Estado”.

João Cunha e Silva realçou ainda que a dívida directa da Madeira é de cerca de 12% do PIB da Região“bem inferior à do país, que no final do corrente ano deverá atingir uns bem preocupantes 70% do PIB, ultrapassando os 60% recomendados pela UE”.

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João Cunha e Silva salientou que a Vice-Presidência terá um Orçamento global de 280 milhões de euros, o qual enfrenta uma redução de 6% face a 2006. Sublinhou no entanto que 64% do montante será destinado ao PIDAR (Investimento) e “apenas 36% às despesas de funcionamento”, pelo que “não arrepiaremos a lógica de investimentos que visam a dinâmica empresarial” e “à coesão e ao desenvolvimento territorial equilibrado”.

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