Post publicado no Blog
- Sociedade Anónima
Foi notícia há tempo, não muito, o facto de com o Novo Quadro Comunitário de Apoio até 2013 a região Norte sair prejudicada...
Há dias falava-se na retirada da Metro do Porto ao controlo das autarquias...
Hoje falava-se no esbanjamento que ainda é a prática de certos modos de ditos apoios às pessoas para estancar a desertificação do interior.
Não há objectivamente nenhuma relação entre estas notícias, não fora o facto de todas elas nos remeterem para uma realidade que se interpenetra numa zona que ninguém quer assumir como importante para a coesão nacional. O interior, o poder local e a míngua de investimentos fazem parte de um complexo – onde faltarão outros igualmente importantes, como a cultura e a educação -- que parece intencionalmente desenhado para estes resultados ou para a indiferença a esta situação.
Nesse imenso interior – relativamente ao diminuto espaço privilegiado com a atenção do Estado – restam as autarquias a quem cabe a missão, por vezes desesperada, de lutar contra o abandono do espaço que parece votado, mais uma vez, a uma política de «ermamento» de modo a impedir que ela «conquistem» os capitais e investimentos de que carecem para a sua própria sobrevivência.
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- Sociedade Anónima
Foi notícia há tempo, não muito, o facto de com o Novo Quadro Comunitário de Apoio até 2013 a região Norte sair prejudicada...
Há dias falava-se na retirada da Metro do Porto ao controlo das autarquias...
Hoje falava-se no esbanjamento que ainda é a prática de certos modos de ditos apoios às pessoas para estancar a desertificação do interior.
Não há objectivamente nenhuma relação entre estas notícias, não fora o facto de todas elas nos remeterem para uma realidade que se interpenetra numa zona que ninguém quer assumir como importante para a coesão nacional. O interior, o poder local e a míngua de investimentos fazem parte de um complexo – onde faltarão outros igualmente importantes, como a cultura e a educação -- que parece intencionalmente desenhado para estes resultados ou para a indiferença a esta situação.
Nesse imenso interior – relativamente ao diminuto espaço privilegiado com a atenção do Estado – restam as autarquias a quem cabe a missão, por vezes desesperada, de lutar contra o abandono do espaço que parece votado, mais uma vez, a uma política de «ermamento» de modo a impedir que ela «conquistem» os capitais e investimentos de que carecem para a sua própria sobrevivência.
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