Nós que defendemos a descentralização/regionalização afirmamos que esta pode funcionar como uma resposta directa à ineficiência do governo central em prover em quantidade e qualidade, bens e serviços públicos que apresentam maior conformidade com os padrões de rendimento e preferências dos cidadãos. Em linguagem microeconómica, significa uma melhor aproximação à condicção de equilíbrio entre custos e benefícios marginais.
O processo de descentralização/regionalização pode, assim, apresentar respostas positivas a certos problemas concretos impostos pela necessidade da oferta de bens e serviços públicos, admitindo-se que o governo central se encontra impossibilitado de atender a essas procuras.
O próprio objetivo da estabilização finaceira pode ser mais eficientemente perseguido com uma formatação descentralizada, em comparação a uma estrutura fortemente centralizada.
Há vários enfoques teóricos que explicitam a relação entre a descentralização e o crescimento. Estes enfoques baseiam-se numa leitura do que ocorre de forma articulada na realidade.
O principal impacto da descentralização reflecte-se nos ganhos de eficiência passíveis de serem obtidos, uma vez que as regiões (a criar):
a) identificam mais eficientemente as necessidades das populações, dada a proximidade entre provedores e beneficiários e
b) mobilizam recursos para o pagamento de bens e serviços que apresentam impacto unicamente local.
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Um abraco d'Algodres>