QREN e Regionalização

O ex-ministro da Economia Augusto Mateus apontou a descentralização da gestão dos fundos estruturais do Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN) 2007- 2013 como um teste à capacidade das regiões que poderá reabrir a questão da regionalização.

"Não sou muito favorável a um debate sobre a regionalização pondo a questão administrativa no centro. Sou é favorável a que as regiões portuguesas tenham mais meios para se afirmarem com estratégias próprias e este QREN é um elemento fundamental para se fazer um teste prático e pragmático quanto a isso", disse.

"Se correr bem poderemos seguramente melhorar a organização do nosso Estado num modelo que uns chamarão regionalização, outros descentralização, mas em torno do qual terá que haver um consenso forte entre os portugueses", acrescentou.

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Comentários

Anónimo disse…
O QREN terá dois terços dos seus fundos para aplicação ou aprovação final pelo governo central em Lisboa. Como é que se pode associar o QREN à regionalização e à descentralização? Pelo contrário, o QREN é uma manifestação do centralismo socrático.
Anónimo disse…
Mas o centralismo, que estava em desuso, de repente voltou a estar na moda. São escolas, hospitais, maternidades, urgências, tribunais, conservatórias, tudo... Em vez do Estado Novo, temos o Socialismo NOVO... Por mais 40 anos???