O Aeroporto do Porto



O Aeroporto Francisco Sá Carneiro segundo o estudo apresentado pela ACI (Airport Council International), foi considerado no ano passado como o melhor aeroporto do continente europeu.

O Aeroporto Francisco Sá Carneiro tem actualmente capacidade para movimentar seis milhões de passageiros anuais, o que afasta eventuais constrangimentos infraestruturais nos próximos anos, mas, se for necessário, pode crescer até aos 15 milhões de passageiros por ano.

O principal objectivo é tornar o ‘Francisco Sá Carneiro’ no grande aeroporto do Noroeste Peninsular, assumindo-se como uma referência de qualidade, rendibilidade e aproveitamento de novas oportunidades de negócio.

O Aeroporto Francisco Sá Carneiro não será ameaçado pelo Aeroporto da Ota nem pela linha ferroviária de alta velocidade entre Porto e Lisboa, desde que aproveite nos próximos anos todas as potencialidades da sua enorme área de influência.

O novo Aeroporto de Lisboa só deverá estar pronto dentro de 11 anos. Nessa altura, espera-se que o Aeroporto do Porto se situe num estágio de desenvolvimento no qual a Ota já não constituirá qualquer ameaça.

O mais recente Plano Director desta infraestrutua, datado de Janeiro de 2007, admite que os dois aeroportos podem beneficiar de uma “política de complementaridade”, mas considera que, até à abertura da Ota, o Aeroporto do Porto deve aproveitar a oportunidade que constitui a “previsível dificuldade da Portela em acolher volumes de tráfego crescentes”.

O Aeroporto do Porto, por onde passaram no ano passado cerca de 3,4 milhões de passageiros, possui condições para responder a aumentos significativos da procura sem necessitar de investimentos avultados, pelo que se torna importante captar novos fluxos de tráfego de passageiros.

Um objectivo que pode ser facilitado pelo facto de viverem cerca de quatro milhões de pessoas, a menos de 90 minutos de distância do aeroporto, numa área de influência que abrange o Norte de Portugal e o Sul da Galiza, Espanha.

Por agora, o objectivo é atingir cinco milhões de passageiros em 2010, o que implica um correcto aproveitamento das potencialidades existentes, incluindo a abertura de novas rotas a partir do Porto.

Comentários

Anónimo disse…
Como sabemos o noroeste peninsular é muito mais que uma região, é uma nação, já foi um país e poderá voltar a ser caso façamos por isso. O norte de Portugal tem muito mais a ver com a Galiza do que com o resto de Portugal. Deixem os Galaicos terem o seu próprio país e os Lusitanos que tenham o deles.

O norte de Portugal deve apostar ao maximo na euro-região Galiza-Norte de Portugal, pois essa é a sua verdadeira identidade (mesma etnia, cultura, costumes, mentalidade, etc) e a economia da Galiza esta muito mais desenvolvida.