Liderança com equipamento, hino e bandeira

Os que não querem trabalho clamam, para afugentar a tristeza que lhes vai na alma, por uma figura carismática ao Norte, uma voz, um trombone por aí, que se imponha a cépticos e convencidos. Ninguém se preocupa pelos líderes de outras regiões, eles que se amanhem.
Julgávamos que esta questão da identificação de um grupo tão vasto e heterogéneo de portugueses com uma personalidade, ou com um grupo, se faria pelo empenho e pelo trabalho desenvolvido por este(s) e por ter(em) manifestado ideias claras sobre a questão política em apreço.
A não ser os nossos antagonistas no espaço, os algarvios, ninguém tem sequer ideia para onde há-de cair, se é que quer cair para algum lado, ou se antes quer, como aqueles, uma capelinha só para si. A solidariedade nacional impor-nos-ia que fossemos leais para todos e que eles se pronunciem também.
Com os nortenhos a lamentarem assim tão alto esta falta de liderança, correr-se-á o risco de criarem uma correria louca a umas hormonas que façam engrossar a voz. Porque a maioria já sabe que isto de liderança é muito mais que um dom divino.
Hoje sabe-se que a capacidade de liderança, que não seja prepotência e obstinação, é cada vez menos fruto da improvisação, mas do estudo, da experiência, do labor e do receber e dar colaboração a quem tenha ensinamentos e sensibilidades diversas.
Quando há muito se anunciou a falência dos modelos de liderança GDL (Gomes, Pintos & Loureiros), serôdios e já plenamente ultrapassados, é necessário que não se venha a cair no erro de querer impor líderes artificiais, que não tenham a preparação adequada à função.
Só porque alguém se destaca na música ou na gestão de lojas dos trezentos, logo há quem descubra um líder regional. Estas transferências que, pelo que se vê, parecem fáceis, de gestores de papel para gestores de cervejas ou de automóveis, só podem ser a excepção e não a regra.
Um gestor da bola, turístico ou imobiliário não é transferível, que o carisma adquirido nesse cargo não é coisa que se transmute facilmente. Igualmente será imperdoável esquecer que há perfis colectores e perfis gastadores, o que faz com que a maioria dos autarcas e advogados falhem quando sobem a ministros.
Também há que ter em conta que dizer uma generalidades, mesmo que harmoniosas ao ouvido, tem o seu lugar, mas não transforma ninguém em candidato a líder de coisa alguma.
Seria bom, mas não é talvez realizável, que não fossem os partidos a dar a cartilha e a indicar os líderes regionais. Seria bom que, mesmo entre as hostes partidárias, surgisse quem não estivesse à espera do desenvolvimento “normal” da sua carreira política, para alvejar alcandorar-se a líder regional.
Seria “normal” que qualquer político encartado tivesse ideias claras sobre a regionalização e não agisse só em termos de agendamento político, de empolar ou não a agenda dos outros, de pesar a dádiva para “peditórios” que podem ou não dar origem a festa.
Os partidos não gostam de voluntarismos, de franco atiradores e torcem o nariz a causas “perdidas”. Embora quase todos eles tenham esta questão em agenda, não colocaram ainda as suas secretarias a trabalhar para isso e pedem contenção aos seus membros.
Infelizmente muitas vezes os políticos actuam por reacção, mas também é assim que normalmente o eleitorado se comporta. Os governos, os autarcas, toda gente que perde não é porque a oposição ganhe. Poucos votam por convicção, muitos votam pelo mal menor.
É por isso que os referendos nunca são apelativos. No caso da regionalização a manterem-se estes padrões de comportamento, a vitória só será possível se o eleitorado se convencer que o mal menor está nas regiões, o que nas actuais circunstancias é difícil.
Com os vozeirões que há por aí, com a equipe GPL, não se vai lá. Em vez de males menores teremos males maiores. São necessárias vozes serenas, avisadas e livres. Não se queira dar já um equipamento, um hino, uma bandeira. Não façamos da regionalização um reino da bola.
Foto da Mata do Ramiscal (Parque Nacional da Peneda-Gerez) após os incêndios de Agosto de 2006

Comentários

Anónimo disse…
O Algarve realmente é o unico reino/ nação que esta definida actualmente, porque ao longo do tempo tambem foi o unico que se manteve definido e respeitado. As outras nações/ reinos Portugueses sempre foram desrespeitados e desde cedo se tentou apagar as suas fronteiras, historia e consciencia identitaria, sempre se tentou fazer crer que eramos todos iguais, eramos todos Portugueses e todos Lusitanos.

O Algarve, antigo Reino dos Algarves inclusive quando fez parte de Portugal, por ser diferente e por ter uma população diferente, o nosso país chamava-se Portugal e Reino dos Algarves. E desde que se anexou o Algarve sempre se respeitou a sua area, nunca se tentou mudar as suas fronteiras, nem apagar a sua identidade como acima do mondego se fez.

Quanto ao resto de Portugal, principalmente o norte que para quem sabe tem fronteiras muito bem definidas, sempre se tentou apagar a sua identidade, fronteiras e ocultar parte da sua historia.
Do Minho ao Douro (e um pouco mais abaixo do Douro) é obvio que tem de ser uma região, ja o era no passado, a antiga Galécia Bracarense.
Do Douro ao Mondego é claramente outra região. Já o era no passado, foi até ai que o Condado Portucalense fixou fronteiras, foi até ai que os Nortenhos repovoaram apos a reconquista. Portanto é a metade Sul do Condado Portucalense e como tal deveria ser respeitado.
Considero que do Minho ao Mondego as fronteiras estão bem definidas e não deveria haver quaisquer duvidas. Infelizmente o Estado apagou essa identidade e ocultou e minimizou a sua historia e desde cedo mudou as fronteiras dessas regioes de maneira que hoje ja ninguem quer saber disso. Os pobres coitados dos nortenhos nem sabem que são Galegos, pensam que são lusitanos, nem sabem da sua antiga historia. Os coitados dos Portucalenses hoje em dia nem querem saber da sua região/ reino/ nação Portucalense até ao Mondego, ja a esqueceram e ja misturam o alto com o baixo Mondego.
Ao menos Espanha é mais país, sabe-se comportar mais decentemente com as suas nações e respeita muito mais as fronteiras do que Portugal.

Do Mondego para baixo ai é que acho que poderá haver duvidas e varias opinioes quanto a fronteiras pois ao longo dos tempos não houve nenhuma nação/ reino por ai, não se pode dizer que hajam diferentes povos por essas areas e como tal é mais dificil delinear fronteiras. Só mesmo tentando delinear fronteiras pelas condiçoes fisicas do terreno.


Claramente ha 3 regiões Portuguesas que estão definidas.

2 delas em principio vão ser respeitadas que é:
- ALGARVE (sem qualquer contestaçao e problema)
- NORTE (embora haja varias indefiniçoes quanto ao limite no sul, certas regioes abaixo do Douro querem fazer parte e por outro lado certas regioes como Tras-os-Montes nao querem fazer parte)


E infelizmente 1 delas não vai ser respeitada minimamente:
- DOURO A MONDEGO (metade sul do Condado Portucalense, com fronteiras bem definidas no Sul, tendo como limite o Mondego, mas infelizmente não se vai respeitar minimamente isso e irão incluir muita area a Sul do Mondego. É um crime o que estão a fazer)
Anónimo disse…
Tendo sido o Alto Alentejo ao longo do Circulo de Viva Viçosa, um centro onde se fixou a maioria da antiga Nobreza Portucalense, no século XII e XIII, à volta dos Duques de Bragança; e Portalengre um centro de colonização de povos portucalenses, em teoria também é Galaico.
Anónimo disse…
Com gigantesca colónia Britânica a miscigenar-se(devagar mas seguramente) com a maioria da População Portuguesa Algarvia, o Algarve vai-se tornar a região mais "céltica-bretã-saxónica" de Portugal - Da Ocidental Praia Lusitana.
Anónimo disse…
entao de lusitanos ainda vao ter menos do que tem agora, então nao sei para que a referencia lusitana no fim ja que querem ser ingleses e diminuir o sangue lusitano!! mais uma das contradiçoes do falso orgulho Lusitano.

Os Algarvios vao passar ser mouro-ingleses lol
a % de sangue Ingles sobe e a % de sangue Mouro e Lusitano desce - Da Ocidental Praia Lusitana
Anónimo disse…
Da Ocidental Praia Lusitana, que pelos vistos, com os Ingleses é cada vez menos Lusitana ;)
bem podem ficar contentes os Lusitanos
Anónimo disse…
Nada disso rapaz, eles só vêm enriquecer. Está provado pelo génio: Quantos mais Lusitanos no mundo, melhor.
Anónimo disse…
"Nada disso rapaz, eles só vêm enriquecer. Está provado pelo génio: Quantos mais Lusitanos no mundo, melhor."

O que tu estas a defender é que haja mais contribuição de sangue ingles e menos de sangue lusitano

Podem enriquecer, mas a verdade é que se tornam menos lusitanos.

Afinal parece que não tens assim tanto orgulho nos Lusitanos..
Anónimo disse…
Temos orgulho sim no sangue Lusitano, Galego e Berber (ou Mouro). O Bretão, também ocidental(neste caso do norte), vem enriquecer. Foram eles que receberam Beogran e outros (Quer a Hibérnia-Eire-Irlanha, quer a Albany-Britânia).

Abra o espírito, é o que lhe recomendo - são tudo boas contribuições. Mas ser maioritáriamente Lusitano é Super. Já dizia o grande Luis de Camões.
Façamos Paz.
Anónimo disse…
lol, mas o norte é maioritariamente galego

o centro e sul de lusitano tera pouco, mas ok vamos supor que tem muito

o senhor diz que ser maioritariamente lusitano é super
mas depois vem dizer que quer mistura de ingleses com algarvios logo vai diminuir o maioritariamente lusitano (se é que os algarvios sao maioritariamente lusitanos, o que duvido muito) para passarem a ser maioritariamente ingleses.
Ora posto isto, onde fica o orgulho lusitano?
É so da boca pa fora, porque na verdade voce quer um Algarve nordico.

Depois o que também é ridiculo é tanto orgulho lusitano e na hora de anexarem territorio querem anexar a Galiza em vez da parte da Lusitania que esta em maos Espanholas.
Dizem-se Lusitanos, somente Lusitanos, se alguem diz que o Norte é Galego ficam todos zangados e dizem que Portugal é todo Lusitano, mas na hora de anexar territorio querem anexar a Galiza e nao a Lusitania.
Voces querem é misturas com Galegos e Nordicos e deixar de ser Lusitanos.. é o que me parece.

Os Nortenhos quase todos querem unir-se com a Galiza (embora uns defendem a Portugaliza e outros separaçao do resto de Portugal), agora Lusitanos a quererem uniao com a Lusitania Espanhola? zero

É o que digo, voces sao lusitanos e tem orgulho lusitano é na vossa garganta, têm muita garganta
na verdade nao se orgulham de serem quem sao pois passam a vida a desejar anexar a Galiza e a misturarem-se com Galegos e Nordicos. Belo orgulho..
Anónimo disse…
Não seja "lunático"(sem ofensa, que é uma força de expressão)!
O Mapa Romano desapareceu há cerca de 1500 anos.
O Portugal Lusitano(se lhe quisermos chamar assim, é ribeirinho de norte a sul, recortado por montanhas, mais a norte e até Portalegre, mais em forma de Planalto a sul(Coração do Alentejo) e novamente montanhas e zonas ribeirinhas no Algarve - sempre Atlântico e entremeado de vales e montes, Galo e Lusitano, se quisermos assim chamar.
Nada a ver com o Planalto Interior da Meseta Leonesa-Castelhana.
Na parecença, só apanha alguma extremadura ocidental Espanhola e alguma costa Andaluza a sul(Como acontece com parte das Astúrias e com a ponta Oeste de Leão em relação á Galiza a norte).
Vários Povos ao longo da história ampliaram ou modificaram o seu território, sem perderem a coerência da mesma área e zona geográfica.
O Reino de Nápoles e a Andaluzia, como Regiões(a segunda está instituida e o primeiro faz parte da História) são quase tão grandes como Portugal. Outras Regiões-"nações" na Europa, integradas em Estados actuais europeus ainda são maiores que o território Português.
O Portugal Lusitano vem do norte Galego e é toda esta faixa ribeirinha entremeada de montanhas e Planaltos, diferente da Meseta Castelhana e distinto da Ibéria ribeirinha oriental (Catalunha e Valência). Os Paises Catalães, com a Catalunha, o Rossilhão e Valência, se unidos, têm uma dimensão à Portuguesa.
Eu só disse que acho muito bem que os Britânicos sejam bem recebidos na nossa comunidade e miscigenados. Não estou a Propagandear nada. As Pessoas relacionam-se e casam-se com quem quiserem. Gosto muito que nós os Lusitanos-galegos sejam morenos, como o são na sua maioria, como poderiam serem mais claros ou louros, ou ainda mais morenos, que gostaria de nós próprios na mesma. Gosto de todas as tonalidades, e a nórdica não está acima da mediterrânica - no plano da Dignidade Humana está ao mesmo nível, embora deva a sua civilização ao homem Mediterrãnico. Tenho orgulho em mim e nos meus. Deixo esse sentimento de "inferioridade" para outros.
Tenho muito orgulho em sermos na maioria LUSITANOS-GALEGOS e CÓNIOS, morenos ou pálidos - e não discrimino ninguém - olhos castanhos, negros, verdes ou azuis, são todos bonitos. Tanto gosto de Morenas como Louras.
Bons Sonhos LUSITANOS.
Anónimo disse…
A Lusitânia é um mito que começou a ser criado no séc. XVI e ganhou maior força nos finais de 1800. Nunca ninguém antes havia falado de Lusitânia. A não ser os romanos, claro, mas depois desses não houve uma Lusitânia concreta, em forma de território, nem tão pouco em forma de povo. Foram dizimados pelo invasor romano e poucos sobreviveram para contar a história.

O romantismo com que a questão foi sempre abordada, levou a que alguns lunáticos do sul do país, nomeada e principalmente o Bispo de Évora, começasse a apregoar aos 7 ventos a lusitanidade do país, no séc. XVI.

Outros lunáticos se lhe seguiram e sabemos como estas questões românticas ganham adeptos junto dasqueles que se auto-entitulam de intelectuais. Com a influência que estes tenhem sobre a população, naturalmente a moda espalhou-se.

O lusitanismo que hoje em dia assistimos está ao nível da história mitológica da criação de países, que Portugal não tem e sentiu necessidade de inventar.
Anónimo disse…
Deixeim-me por um fim nesta discussão:

Então, sendo assim, admitem que somos todos Portugueses, do Minho ao Algarve. Não vos resta outra alternativa.

Lusitânia é um simbolo Espiritual e Poético acima de tudo - ao menos mostrem alguma inteligência.

Obviamente que não fazia sentido utilizar o nome de "Galiza" como cognome de Portugal, tendo em conta que o nome subsistia do outro lado da Fronteira como "Reino", muitas vezes adversário e no próprio nome de Portugal, que em si é etimológicamente Galle. I

Isto é perfeitamente compreensível para quem não têm deficiências cognitivas, claro. Sendo assim surgiu o nome poético-espiritual de Lusitânia P- através de homens como Garcia de Resende, João de Barros, Francisco de Holanda, Luis Vaz de Camões ou o Grande António Vieira, que dão lições a vós, a alguns dos vossos autores do século XIX(com a devida admiração pelos mesmos) e já ultrapassados pela Arqueologia, pela Historiografia e pelo Pensamento do século XX e XXI, que reabilita cada vez mais os Clássicos, as suas verdades - pondo de lado o positivismo novecentista, em que algumas mentes ainda creem.

Aliás começou logo com Arqueólogos como Mastins Sarmento ainda no final do século XIX, ele prório de Guimarães, mostrando que Lusitanos ou Galaicos eram essencialmente o mesmo povo. Não por acaso, Viriato chefiava tribos federadas Galaicas (e Lusitanas em geral), como relata Roma.

Alguém julga que umas centenas de migrações Berberes, uns Grupos Godos ou uma elite Romana vai alterar substancialmente ou fazer desaparecer comunidades com Milhares de anos no País? Claro que não. Lusitanos(ou Galaicos) sempre cá estiveram e aqui estão. Podem ter sofrido sucessivas aculturações, ou algumas deslocações e novo retorno à terra, mas mais nada.
Nunca mais me esqueci de um estudo genético feito nos anos 90 do século passado Europeu, que mostrava uma singularidade no ocidente da Peninsula, com maior incidência no seu centro.

Lusitanos e Galaicos, ainda bem que reconhecem que somos todos Portugueses.

Cumprimentos
Anónimo disse…
Isto parece uma conversa de coleccionadores de caixas de fósforos ou rótulos de garrafas...
Anónimo disse…
E porque é que surgiu o nome poético da lusitânia? Para completar a união espiritual que o país nunca teve.

E hoje em dia andamos todos a crer que somos lusitanos. Os lusitamos não existem mais e foram dizimados pelas conquistas romanas, como é facilmente comprovado através de documentos. Pelo contrário, os galegos continuam a existir, tanto de um lado como do outro da raia. A maioria das pessoas fala sem conhecimento de causa e nem nunca veio ao norte para perceber a realidade. Uns dizem que os portugueses são maioritariamente morenos. Eu digo: MENTIRA! Venham aqui para ver a percentagem de morenos existentes. Outros falam em determinadas palavras como português arcaico, quando são palavras que utilizamos diariamente. O que para vós é um português mal falado para nós a única maneira de falar, a que sempre falamos e não sabemos outra. Se vocês não a souberam falar na perfeição e fizeram do vosso dialecto moçárabe pronúncia padrão e arranjaram normas ortográficas para defender a vossa pronúncia, problema vosso. Mas não venham dizer que as pessoas daqui falam mal. Sempre falamos assim.

Quanto às tribos galaicas lideradas por Viriato, isso é um completo delírio lusista. O que houve, caro amigo, foram mercenários galaicos contratados por Viriato para combater os romanos. E porquê? Porque eram famosas as suas habilidades guerreiras e a sua destreza física. Se disser o contrário, mente.

Os germanos chegaram aqui em números de 30 mil, nas primeiras hordas. As segundas hordas não foram tão significativas. É certo que a sua contribuição para a base etnologóica não foi numerosa, mas foram importantes para a formação da identidade galaica, pois - coincidência das coincidências - vieram formar um reino que correspondia à unidade nacional que já os romanos haviam atopado séculos antes.

Quer queiramos quer não, há uma cultura galega que persiste ainda hoje em território português. Está presente nos costumes, na cultura, na mentalidade e na fala. Tem continuidade até à Corunha. Em tudo: no clima, na geografia do terreno, na fisionomia das gentes e na toponímia.
E essa cultura foi a base de desenvolvimento da cultura portuguesa. Apenas que por se ter desenvolvido uma cultura portuguesa por nossa iniciativa, não quer dizer que tenhamos que ser mais parecidos com os do sul, que estão a 400 km do que aqui com os nossos irmãos celtas de Compostela. É normal, estamos mais perto.

Há que, portanto, separar as águas e presevar a identidade galaica dentro da portuguesa. Porque uma formou a outra, mas mantém as suas características originais. As duas podem conviver juntas, desde que se respeitem.
Anónimo disse…
Patranhas: A ponta norte de Inglaterra também pode ter mais afinidades com o sul da Escócia que com Londres, e não deixa de ser Inglaterra. O mesmo com o "Polo" Norueguês com a Suécia e região da Lapónia em geral, e não é por isso que a acaba com as Nações ou estados Europeus.
Vocês quê? Porque pressupoem que os interlucutores são do sul?
Morenos? Claros? mas que conversa doentia vem a ser essa.
Você está bem? Tem certeza que não precisa de ajuda? Que preocupação é essa com "Morenos"?
Sabe por acaso se conhecemos mal a Galiza ou o norte? E se for nortenho?
Veja lá se não vai tomar um Bronze para as praias...do norte - é que a pele escurece para criar a pigmentação que lhe permite defender-se das agressões dos raios solares! E é assim nos diversos climas tropicais e semi-tropicais.
Se você é muito branquinho e quer bronzear-se para suprir quaquer sentimento de inferioriadade face aos mais bronzeados, sugiro-lhe um poderoso bronzeador para não arranjar terriveis doenças de pele. Olhe que vai ser um ano tórrido(dizem os meteorologistas) Os poderosos raios solares não vão olhar se é costa da Corunha, Vigo ou de Lagos ou Faro - do Paralelo 42 ao 38 não há diferença de monta para os poderosos raios.
Talvez escape um pouco se estiver na Noruega ou na Escócia.
Vai ver que essa obsessão com a morenice passa. Eu conheço a Galiza, você não sei(pelo menos diz que sim) - e conheço o aspecto das pessoas, mas não as examino na clareza - respeito-as como são e não trato seres Humanos como animais de Raça, como alguns lunáticos fazem(enquanto não passarem da "lunatice" para a acção destrambelhada, estamos a salvo). Não se deixe dominar por obsessores.
Infelizmente os Povos antigos sofreram extermnínios(bo tempo da Conquista Romana), mas que eu saiba os sobreviventes contibuaram. E com Diásporas ou não, com mais Povos ou não, cá continuam. E todos são Portugal.
Com essa obsessão "Pigmentatória", recomendo-lhe tratamento urgente.
Olhe que a até o António Almeida Felizes deve estar alarmado, e não consta que blogues possam tecnológicamente servir um Xanax.
Viva Portugal descentralizado, Centralizado na sua Alma.
Bons Sonhos...LUSÍADAS,

As armas e os Barões assinalados
Que da Ocidental praia Lusitana, Por mares nunca dantes navegados, passaram ainda além da Tapobrana, E em Perigos e Guerras esforçados, mais do que prometia a força Humana
Novo reino edificaram, que tanto sublimaram.
Foi de cabeça, não sei se está citado bem(espero que sim) é de um Grande descendente de Galegos(Dizem) Luis Vaz de Camões.
Anónimo disse…
"Infelizmente os Povos antigos sofreram extermínios no tempo da conquista romana"

Há relatos de armadilhas romanas, com promessas de terras a sul.

Graças a DEUS, muitos Lusitanos sobreviveram.
Anónimo disse…
A propósito da Fala supostamente "Arcaica". Todos os filólogos e linguístas, incluindo de LISBOA, a documentam como viva em várias regiões, como o Grande Lindley Cintra ou Leonor Buesco. Há Estudos publicados, há estudos com as variantes dialectais e há universidades em Lisboa (Não é só em Coimbra ou no Porto). E há alunos e Professores em LISBOa, e em COIMBRA e no PAÍS. E há mais variantes dialectais no próprio norte, centro e sul que você se calhar nem imagina.
Anónimo disse…
Como sempre, à falta de argumentos concretos, insistem em frases feitas e estereotipadas aprendidadas na 4a classe de uma qualquer escola, numa sala de aula com o crucifixo por cima do quadro e o retrato de salazar na outra ponta.

A típica falta de argumentação desagua nesse tipo de acusações à sanidade do interlocutor. Como não tem argumentos suficientes para esgrimir forças com o opositor, invoca a sua sanidade e de uma forma clara, para chamar as atenções dos outros, enquanto aponta o dedo, qual acontecimento medievalesco numa qualquer praça.

Só que os tempos são outros e as pessoas são outras e o acesso à informação é outro. Não é por você querer à força que os outros sejam aquilo que você quer que eles sejam que eles vão ser. Tem que aprender que a sua opinião não é sobreana e ouvir o que os outros dizem, porque pode sempre aprender algo.

Liberte-se dessa sua capa de templário defensor dos direitos lusitanos e encare a realidade como ela é e não como você gostaria que fosse. Não é por voicê querer que eu seja lusitano que eu vou ser. Porque nem sequer o sou. Primeiro sou galego, já os meus avós o diziam, e depois sou português.

Aquilo que você quer que eu seja pouco me importa. Eu sei aquilo que sou. E essa minha conclusão é fruto de anos de pesquisa histórica, a nível pessoal e fora dos circuitos estabelecidos e recheados de tiques e preconceitos estereotipados, a fim de a contar da maneira que mais lhe interessa. Mas felizmente existem alternativas a esses historiadores defensores de um país lusitano que não o é.

Neste país quem pensa de maneira diferente é olhado com desconfiança e reprovação e logo venhem os defensores da verdade absoluta e imutável acusar os outros de insanos apenas porque atentam contra a verdade imposta e estipulada.

Deixai os outros pensar por eles próprios e não da maneira que gostaríeis ou mais vos interessaria. As pessoas são livres de pensar da maneira que quiserem. Eu expresso o meu pensamento fundamentado em factos históricos e tenho todo o gosto de discuti-los com os outros de uma forma sã. Mas sinto que um adversário não está á altura quando começa a alegar a insanidade do seu opositor. É mais fácil botar a baixo do que argumentar, obviamente.

A alusão que eu fiz à tez da pele das pessoas foi apenas uma resposta a um comentário descabido e falso que aqui foi posto:

"Gosto muito que nós os Lusitanos-galegos sejam morenos, como o são na sua maioria, como poderiam serem mais claros ou louros, ou ainda mais morenos, que gostaria de nós próprios na mesma."

Quem diz isto está completamente desenquadrado da realidade e profere a sua afirmação apenas num contexto de interesse.

A mim, interessa-me as pessoas pela sua alma e por seres humanos que elas são. Mas quando somos estudiosos de uma causa há que ter em atenção os pormenores. Não está a ver um estudioso da genética de um qualquer país africano - sim, porque a genética é uma CIÊNCIA e não uma afirmação de NAZISMO! - a chegar ao terreno e fazer os seus estudos segundo a personalidade e as características pessoais de cada indivíduoi. Seria melhor que tivesse ido um sociólogo, um antropólogo e um psicólogo.

Foi neste contexto que surgiu essa minha afirmação. Pode recolher o dedo com que me acusou e fechar a boca aberta como quem quer dar um ar de estupefacção.
Anónimo disse…
Primeiro não se faça de Santinho, porque você é que tem obsessão por "Lusitanos".
Ninguém aqui negou que você é Galego e que o norte é Galego. E isso que importa? E há algum problema para o País por isso. Para si há, para mim não há nenhum. Não é o País filho da Galiza? E os do sul não são Portugueses? Mesmo que eventualmente menos Galegos? E Isso é alguma preocupação para as populações do sul? E a percentagem de sangue "Lusitano" ou Galego é alguma preocupação destas populações? Ou minha? porquê essa obsessão em mostrar que os Lusitanos não existem? E porquê essa obsessão Suévica à "Dan Brown" que os renascentistas, com Camões à cabeça(que teria antecedentes Galegos) ou o Bispo Évora e pessoas em diferentes séculos e lugares faziam parte de um imenso "Complot" Secreto, de século a século para mostrar que Portugal é Lusitano? Temerosos que sem isso Portugal se desintegraría? Ora, tenha santa paciência!
E porquê tanta preocupação com uma população supostamente extinta? Porque dizem que não se extinguiu?
E defender que essas populações sofreram mutações e infiltrações (como eu defendo) históricamente, arqueológicamente e genéticamente), mas que não se extinguiram, é porque tenho alguma intenção de retirar a identidade Galaica ao Norte e a Portugal ou dizer que no centro e no sul são todos descendentes de lusitanos? Ou defender históricamente, em uma idéia individual - baseada em alguns historiadores, que há uma ligação entre galegos e lusitanos - por puro intresse histórico e prazer do debate (sem estar ligado a grupos de interesses) é porque estou cheio de medinho que os "Pseudo-Morfeus" de um imaginário "Matrix "Luso-português" descubram a tenebrosa "verdade" e separem a Galiza de Portugal, e que afinal "descubram" que eram diferentes (seja verdade ou mentira)
O Doentio é existirem mentes preocupadas com istas teorias, ou acharem que isto é relevante para os Portugueses de hoje em dia (ou para mim), e que isto em alguma coisa ameaça Portugal.
E mais: eu defendo a verdade histórica, seja ela qual for - e estou aberto a verdades melhores, por pura CURIOSIDADE HISTÓRICA.
Que raio de PROCESSO de INTENÇÕES é esse? O meu interesse é puramente histórico - e é disso que gosto - e é isso que me dá prazer. Olhe que em lado nenhum( e apesar de não ser eventualmente tão erudito ou investigador como você no assunto, nunca me acusaram de ignorância, antes pelo contrário).
Eu defendo sempre a CIÊNCIA, e gosto muito da Genética (sendo ignorante, vou lendo um pouco sobre o assunto à medida que ao acaso ou não, a informação me vai chegando). Aliás dá-me imenso prazer descobrir as ligações e especificidades dos Populações através da investigação.
Outra coisa é ver pessoas aqui, e de forma muito ambigua, a utilizar esses argumentos, como o fizeram certos pensadores de há cem anos - e que vieram a desembocar em nacionalismos biológicos e no nazismo(que é uma das facetas - cliché que evitarei a partir de agora).
Ninguém aqui atacou a liberdade de expressã, seja a sua ou a dos outros. O que eu defendo é a liberdade de os cidadãos disporem do seu País. Se você quer integrar o Norte na Galiza(se for o caso), ou de distinguir Pessoas e Populações pelos genes por outro lado, ou o que for - eu sou livre de defender as Pessoas da violência, do direito a continuarem a ser Portuguesas (se é o quiserem) de serem livres, de se deslocarem no seu Pais, de não sofrerem deportações ou perseguições etc. etc - isto se algum dia determinados pensadores tentarem dispor da sua vida e dos seus genes( e do seu país) ou transformarem esse pensamento tenebroso em política concreta.
No resto podem pensar o que quiserem (Felizmente vivemos em liberdade, ainda que relativa). E somos Galegos? Óptimo; o Norte é Galego, óptimo!. E se ainda houver sangue Lusitano? Excelente.
Um Conselho: dê a cara e forme movimentos. Forme a grande Galiza, faça o que quiser, que é livre; mas largue-nos da mão, que eu não pertenço ao poder político(e aqui a maioria também não).
E depois a defesa que faço da integralidade de Portugal é de crença Espiritual. Isto é uma coisa, e é a investigação histórica - que por acaso, nos traços essencias até sustenta a primeira - mas são as minhas posições. Não imponho nada a ninguém.

Agora pergunto - e foi por isto que utilizei o termo "doentio":

"Uns dizem que os portugueses são maioritáriamente morenos. Eu digo MENTIRA!..."

Mas quem é que diz isto? E qual é o interesse que isto tem? Isto não é doentio? Qual é o interesse disto num Blogue para debater a Regionalização?
Isto é sanidade? O que é que os "morenos" ou "pálidos" têm a ver com o debate da Regionalização?
Eu prefiro nem imaginar(o que estou imaginar) o que irá nessa mente. Isso é relevante em quê? Perguntamos nós?
Cumprimentos.
Anónimo disse…
" isto é um aspecto, outra coisa é a investigação histórica"

(É uma correcção)
Anónimo disse…
Você continua a usar frases como "eu nem quero pensar no que vai nessa mente". Isso faz com que eu realmente perca o interesse em debater o que seja consigo, por falta de capacidade sua.

Eu não vim para um blogue que debate a regionalização defender a genética do norte de Portugal. Se bem me lembro, quando comentei a primeira vez você já aqui andava, de bandeira lusitana na mão e mais sonhos lusíadas. Se há alguém que tem uma obcessão com o tema é você.

E, para finalizar, vou dizer o que defendo, para ver se você percebe, de uma vez por todas: eu sou contra o facto de dizerem que Portugal é lusitano. Não é. É lusitano e galego. Não sou contra os lusitanos e contra ninguém. Sou contra que digam que o país é lusitano. Que o norte é lusitano. E que os símbolos galaicos sejam apelidados de lusitanos, quando não são. Sou a favor da real distinção de partes. Não estou a falar em separação, mas em distinção. Se o norte é galego porque não se admite? Qual o preconceito?

Aliás, eu nem estou contra você. Nem contra ninguém Apenas defendo esse factor e irei sempre defendê-lo. Eu cheguei aqui e já a procissão ia a meio e apenas opinei. E quando o fiz longe de mim imaginar em chatear-me ou entrar em discussões ferverosas e separatistas.

Acho que me fiz entender e só lhe aconselho é que, quando aparecer alguém pela frente não o julgar apenas porque você achou que é como os outros. O paleio pode ser semelhante, mas a mentalidade diferente.
Anónimo disse…
Sinceros cumprimentos e bom fim-de-semana.
Anónimo disse…
Desculpe se exagerei ou resvalei para o "insulto" - mas talvez tenha confundido as pessoas e acumulado todos os discursos aqui escritos em comentários(passados e actuais) em um só - e partir daí, identificando-os com uma Pessoa(ou duas) - e em modo de síntese, reagindo aos mesmos. Irritou-me a ambiguidade destas posições e a precipitação com que me atribuem uma espécie de "facção" ou interesse "histórico-político" como uma projeccção da eventual "obsessão" do meu(ou dos meus) próprios "acusadores". Fica o meu pedido de descupas a si (e a todos vós se é o caso) se eventualmente exagerei na linguagem.
Anónimo disse…
As minhas desculpas por alguma injustiça de tratamento, gosto de ser justo.
Anónimo disse…
felizmente cada vez ha mais defensores do norte Galaico

Pela independencia da nossa verdadeira naçao, Galécia.

Como o anonimo disse e bem "sou galego e depois portugues"
mas esqueces-te de referir que o galego és por via natural, por via sanguinea, e o portugues és apenas por via oficial, artificial. É uma coisa que não é natural, não existe, esta apenas no papel e o Galego és por via biologica e ninguem te tira isso.

e não existe portugues, pelo menos este portugues do minho ao algarve.
O verdadeiro portugues é o Galego.
O portugues que voces imaginam nao existe. Ou então temos de separar Portugues Galego e Portugues Lusitano, porque as diferenças existem.

Pela independencia camaradas
Somos Galegos, defendamos a nossa naçao e acabemos com este erro Afonsino ridiculo que ja dura ha muito tempo
Porque carga de agua tenho eu de aturar este país multiracial de lusitanos e algarvios e ver a minha naçao Galaica dividida a meio entre 2 paises com varios povos prejudiciais a nos?
Independencia Galaica já
Anónimo disse…
nos galegos nao podemos sujeitar-nos e aceitar este país porque um senhor chamado Afonso e outros que o seguiram decidiram fazer esta aberraçao de país

Independencia fdx