Reforma das áreas metropolitanas não pode inviabilizar regionalização




«O Associativismo Municipal – Factores de Mudança»
foi a temática debatida no Centro de Congressos da Alfândega, numa palestra promovida pela CCDR-N.

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Foi ainda frisada a questão das áreas metropolitanas, um tema, que Carlos Lage aponta como merecedor de relevância especial: “A sua constituição tem de ser repensada, face à existência ou não de áreas metropolitanas, no sentido científico da palavra”. O presidente da CCDR-N considera fulcral perceber as relações entre as áreas metropolitanas e as futuras regiões, tendo em conta que “o projecto de criação de regiões está de pé e haverá um referendo da regionalização depois das próximas eleições legislativas”.

Carlos Lage atesta ser fundamental perceber se o estatuto das áreas metropolitanas, a sua natureza e funções, “se afirmarão como um factor potencializador das regiões ou, por outro lado, endividador”.

Por exemplo, se as áreas evoluíssem para instituições electivas, isso comprometeria seriamente o processo das regiões. É necessário encontrar um equilíbrio entre um regime para as áreas metropolitanas que seja funcional e, ao mesmo tempo, que não colida com o processo de regionalização. É esse o desejo da CCDR-N”, remata.
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Comentários

É uma afirmação indecifrável e, por isso, perfeitamente inútil.

Carlos Laje que vá a Madrid (para não se maçar demasiado) e pergunte como é que lá a "evolução para uma instituição electiva" (caramba, será que os madrilenos percebem este tipo de linguagem?) não comprometeu "o processo" de instituição da Comunidade Autónoma desta Metrópole" (com o SUCESSO que se conhece)!


Alguém ainda precisa de "papas e bolos"?