Região Centro

O discurso sobre a regionalização que decorreu na Assembleia Municipal da Guarda, envolvendo seis federações distritais do PS, veio sublinhar a ideia de um novo conceito de espaço na região centro, mas agora com a maior probabilidade de existirem mais galos para o poleiro, em demanda da centralidade, e putativos candidatos à liderança duma região que ainda o não é.

Ora, é nestas derivas pelo delicado território da regionalização político-administrativa que a Covilhã e a sua região podem ficar, uma vez mais, ultrapassados pelos acontecimentos, e sendo assim, assistiriamos apenas a um processo de transferência de competências administrativas de C. Branco para uma urbe do litoral.

Mas no meio da verborreia organizada, destacou-se a hilariante verve do ministro do ambiente, ao lembrar que: “estão por concretizar os itinerários complementares IC6 (Coimbra – Covilhã), IC8 (Figueira da Foz – Castelo Branco) e IC3 (Coimbra – Abrantes). “Estes eixos de atravessamento são essenciais para desencravar a região Centro”.
Sem comentários.

Para Nunes Correia, “o Centro não pode apenas existir por ser um espaço intermédio entre Lisboa e Porto, tem de construir a sua identidade”.
Onde? Com quem?

E continuou:

“O pior, para a região, é deixar-se cair na armadilha das discussões à volta da terceira cidade do país”
Qual é?

Publicado no "Carpinteira"

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