A Regionalização como factor de erradicação dos vícios da administração

Ao contrário do que os seus detractores temem, o aparecimento de novas estruturas regionais convenientemente organizadas, deve transformar-se num factor de mineração, e se possível de erradicação, daqueles graves problemas que a Administração Pública vem revelando e a que não tem sabido pôr cobro.

É que as regiões não vão criar novos serviços:antes vão receber serviços da Administração Central fazendo um aproveitamento e gestão dos meios materiais e humanos muito mais eficiente que a Administração Central o pode fazer.

Não havendo duplicação de serviços, antes transferência dos mesmos da Administração Central para a Regional, não haverá sobrecarga de despesa, uma vez que se pretende que a maior eficácia obtida se traduza em poupança nos orçamentos.

Serão esses os grandes desafios que se apresentam hoje aos responsáveis pela coisa pública, devendo-lhes ser dada toda a atenção na elaboração do sistema jurídico a erigir.

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