Excerto do Programa de
Luís Filipe Menezes
No que ao país respeita, Menezes assenta a sua moção em alguns pontos base, que, afirma, "vão fazer a diferença do PSD para o PS": promoção do crescimento económico; combate ao desemprego; reforma da administração pública; descentralização e desconcentração administrativa, com o candidato a defender uma "regionalização soft", que "aproveite o melhor e democratize o que já existe"; desenvolvimento do país, com "um olhar especial para o interior"; reforma do estado social e a definição de "um desígnio nacional para o país".
Luís Filipe Menezes
No que ao país respeita, Menezes assenta a sua moção em alguns pontos base, que, afirma, "vão fazer a diferença do PSD para o PS": promoção do crescimento económico; combate ao desemprego; reforma da administração pública; descentralização e desconcentração administrativa, com o candidato a defender uma "regionalização soft", que "aproveite o melhor e democratize o que já existe"; desenvolvimento do país, com "um olhar especial para o interior"; reforma do estado social e a definição de "um desígnio nacional para o país".
no "Público"
Nota:
É por estas e por outras que, com este tipo de políticos, com um discurso e uma prática política dissimulada, a Regionalização corre sempre o risco, de ser remetida para as calendas.
Comentários
Políticos "soft", mas realidade "hard": a mistura explosiva na Europa democrática, em 1938, que menos de um ano depois dava origem àquilo que todos sabemos, com o resultado que conhecemos.
Conclusão: só com governantes e com políticas "hard" é que algum dia atingiremos uma realidade mais... "soft"!
Será que os mendes, os menezes e todos os "soft" deste mundo nunca irão compreender esta lição?...
Mas não devemos esquecer os políticos "hard", que foram PM e que nos deixaram esta "regionalização" que temos. Que, bem analisado, o que está feito, foi quase tudo feito pelo Marcelo Caetano. Os "nossos" só desdobraram a CCR do Sul em Algarve e Alentejo e foram remodelando os títulos...
E aqui, neste "crime", os mendes e os menezes, não são arguidos, apenas testemunhas.
Claro que nos devemos preocupar, e muito! A importância dos políticos não resulta apenas de eles poderem ou não chegar um dia a Primeiros-Ministros!
A sua acção diária tem uma fortísima componente cívica e pedagógica em toda a Sociedade, que vê neles um exemplo a seguir, pelo menos em matéria de OPINIÃO, e o facto de um candidato, ainda que com diminutas probabilidades, a "líder" da oposição em Portugal baixar a voz e titubear num assunto que proclama defender com convicção mal sente os holofotes a ascender um pouquinho preocupa-me e muito.
Pelos vistos há quem não se preocupe, por isso é que, com eleitores e Cidadãos como a qualidade dos que temos, não admira que os políticos continuem a dizer o que lhes apetece de acordo com as conveniências do momento, ou seja, a "albardar o burro à vontade do dono"...
É verdade, cada Povo tem os dirigentes políticos que merece...