"Acho que uma das melhores formas de potenciar a “clusterização” séria da nossa economia, era optarmos pela regionalização política do país. Seria um passo decisivo para criarmos empresas mais competitivas e capazes de gerar mais riqueza"
Acho que uma das melhores formas de potenciar a “clusterização” séria da nossa economia, era optarmos pela regionalização política do país. Seria um passo decisivo para criarmos empresas mais competitivas e capazes de gerar mais riqueza.
Diz Porter:
“Paradoxalmente, vantagens competitivas consistentes na economia global residem em coisas locais (sublinhado nosso) – conhecimento, relações e motivação que rivais distantes não conseguem mimetizar.”.
III– O empreendedorismo e os clusters de Porter
O empreendedorismo já não pode ser apenas aquela determinação quase mítica desafiando o risco, do empresário isolado, e tem de ser um esforço apoiado e orientado, que necessita da coordenação de 3 factores decisivos:
- O sector privado, não apenas com os empreendedores e as suas empresas, mas também com os bancos
- A universidade, não apenas para a formação, mas também para a pesquisa
- O apoio do sector estatal, como factor facilitador, de incentivo e de estímulo, em diálogo com as empresas.
Embora já com quase 10 anos [é de 1998], há um texto, publicado na Harvard Business Review que deveria ser de leitura obrigatória em Portugal: chama-se Clusters and the New Economics of Competition de Michael Porter. [Ver todo o artigo por exemplo em http://polaris.umuc.edu/~fbetz/references/Porter.html]
Em resumo, o que o texto diz é que o melhor ambiente possível para se criar uma empresa com capacidade competitiva na economia global é dentro de um “cluster”, que é definido como:
“Uma concentração geográfica (sublinhado nosso) de empresas e instituições interligadas e incluídas na mesma área económica. Incluem por exemplo fornecedores especializados de componentes, de maquinaria, de serviços e de infraestruturas específicas (...). Muitos clusters incluem instituições como universidades, laboratórios, agências de formação, de comunicação, de pesquisa de mercado, associações empresariais (...).” E dá o exemplo do cluster do vinho na Califórnia.
(Ver figura acima)
E é claro que não é necessário ter uma grande imaginação para se perceber em quais sectores poderemos criar clusters com empresas de alto valor acrescentado para a economia do país. Basta pensar nas empresas e nos sectores onde já somos competitivos e aí, onde já somos bons, e tendo por base e a liderar essas empresas, criar e desenvolver clusters. É só investirmos nos nossos factores críticos de sucesso!
- A universidade, não apenas para a formação, mas também para a pesquisa
- O apoio do sector estatal, como factor facilitador, de incentivo e de estímulo, em diálogo com as empresas.
Embora já com quase 10 anos [é de 1998], há um texto, publicado na Harvard Business Review que deveria ser de leitura obrigatória em Portugal: chama-se Clusters and the New Economics of Competition de Michael Porter. [Ver todo o artigo por exemplo em http://polaris.umuc.edu/~fbetz/references/Porter.html]
Em resumo, o que o texto diz é que o melhor ambiente possível para se criar uma empresa com capacidade competitiva na economia global é dentro de um “cluster”, que é definido como:
“Uma concentração geográfica (sublinhado nosso) de empresas e instituições interligadas e incluídas na mesma área económica. Incluem por exemplo fornecedores especializados de componentes, de maquinaria, de serviços e de infraestruturas específicas (...). Muitos clusters incluem instituições como universidades, laboratórios, agências de formação, de comunicação, de pesquisa de mercado, associações empresariais (...).” E dá o exemplo do cluster do vinho na Califórnia.
(Ver figura acima)
E é claro que não é necessário ter uma grande imaginação para se perceber em quais sectores poderemos criar clusters com empresas de alto valor acrescentado para a economia do país. Basta pensar nas empresas e nos sectores onde já somos competitivos e aí, onde já somos bons, e tendo por base e a liderar essas empresas, criar e desenvolver clusters. É só investirmos nos nossos factores críticos de sucesso!
Acho que uma das melhores formas de potenciar a “clusterização” séria da nossa economia, era optarmos pela regionalização política do país. Seria um passo decisivo para criarmos empresas mais competitivas e capazes de gerar mais riqueza.
Diz Porter:
“Paradoxalmente, vantagens competitivas consistentes na economia global residem em coisas locais (sublinhado nosso) – conhecimento, relações e motivação que rivais distantes não conseguem mimetizar.”.
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[Esta é apenas uma opinião que vale o que vale. Também aqui importa salientar que nem todos concordam. Ver por exemplo
http://bastiatblog.blogspot.com/2007/10/around-world-clusters-arent-working.html
http://bastiatblog.blogspot.com/2007/10/around-world-clusters-arent-working.html
Publicada por Ricardo Esteves no "Crónicas Portuguesas"
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Comentários
Pensar Global(Globalização)...
agir local(glocalização)...
achei uma ideia original...
Bom artigo..