(Mapa do estado da Saúde em Portugal)
Numa altura em que vão fechar vários SAP e urgências - Alijó, Fundão, Lourinhã etc. - volto-me a questionar, porque razão tem de ser o Governo Central a gerir, operacionalmente, esta função que é, eminentemente, de proximidade e como tal seria, em termos de eficácia e mesmo políticos, muito mais bem gerida pelos municípios.
Ficando os Municípios com a gestão da parte operacional da saúde e passando todo o planeamento (construção de novos hospitais e centros de saúde) a ser realizado à escala regional (Regiões Administrativas), libertaria a Administração Central para uma adequada definição da estratégia nacional da saúde, para a elaboração dos orçamentos globais e ainda para a coordenação dos diferentes institutos públicos que actuam nesta área.
Com esta reforma, tornávamos o "monstro" que é o Ministério da Saúde, em algo bem mais leve, mais manejável e por isso mesmo, muito mais eficaz na prossecução dos seus objectivos, que são, tão só, com menos dinheiro, prestar melhores cuidados de saúde aos portugueses.
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Numa altura em que vão fechar vários SAP e urgências - Alijó, Fundão, Lourinhã etc. - volto-me a questionar, porque razão tem de ser o Governo Central a gerir, operacionalmente, esta função que é, eminentemente, de proximidade e como tal seria, em termos de eficácia e mesmo políticos, muito mais bem gerida pelos municípios.
Ficando os Municípios com a gestão da parte operacional da saúde e passando todo o planeamento (construção de novos hospitais e centros de saúde) a ser realizado à escala regional (Regiões Administrativas), libertaria a Administração Central para uma adequada definição da estratégia nacional da saúde, para a elaboração dos orçamentos globais e ainda para a coordenação dos diferentes institutos públicos que actuam nesta área.
Com esta reforma, tornávamos o "monstro" que é o Ministério da Saúde, em algo bem mais leve, mais manejável e por isso mesmo, muito mais eficaz na prossecução dos seus objectivos, que são, tão só, com menos dinheiro, prestar melhores cuidados de saúde aos portugueses.
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Comentários
Isto porque são funções que devem possuir uma total homogeneidade em todo o território, em termos de meios, qualidade e níveis de serviço, e não ficar dependentes de variações regionais ou locais, ao contrário de outros tipos de funções, que podem e devem traduzir diferentes vontades e modos de pensar.
Em consequência, a Saúde e a Educação (à excepção do Ensino Pré-Primário), em todo o território nacional, deverão continuar a ser suportadas pelo Orçamento Geral do Estado.
O problema não está no encerramento de serviços, está na manutenção em Portugal de um tipo de povoamento que já não é sustentável...
Cumprimentos e, a todos, um BOM ANO NOVO!
Realmente, nesta matéria discordamos. Sou um defensor da descentralização, à escala municipal, de significativas competências (aquelas de menor complexidade técnica) nas áreas da saúde (centros de saúde), da Educação (até ao secundário) e da Acção Social. Esta seria também uma forma de responsabilizar e envolver os eleitos locais na prestação destes serviços públicos básicos. A competição entre autarcas de diferentes municípios geraria , certamente, melhor qualidade dos serviços.
Cumprimentos e UM BOM ANO DE 2008
É o que faz a Concentração regional dos serviços públicos.
Há portugueses a viver mal no interior então se queremos medidas para interiorizar a população porque não fecham tudo no Porto e em Lisboa?
Isto só mostra que com a regionalização também se concentra tudo nos mais ricos.
Chaves e outras cidades tão dignas e tão portugueses como as outras é que sofrem!
Isto é uma matança total! Depois não querem que a população se vá embora... tá bem tá...
Primeiramente, quero agradecer-lhe o seu comentário.
Agora, é preciso entender que o actual modelo de administração das funções do estado, não contempla as regiões administrativas. Elas ainda não estão instituidas, não existem e daí, eu não perceber muito bem onde o meu amigo quer chegar com esta seu comentário.
Cumprimentos,
Acutilância, finesse do passado
não sendo por isso que aqui vem
Mas então! não sei, ficar calado?
Anónimo 4
Anónimo pró-7RA