«As palavras,como os pássaros, voam sobre as fronteiras políticas»
DANIEL R. CASTELÃO (1886-1950)
Da fala e da escrita, Galiza Editora, 1983, p. 79
Nenhum país com aspirações e vontade de ser no campo da modernidade, pode construir um futuro com auto-estima e dignidade suficiente se não assume com honestidade e valentia intelectual os verdadeiros pilares que sustentam a sua identidade colectiva e as suas próprias origens como povo. Por isto é que hoje sabemos, portugueses e galegos, galegas e portuguesas, que somos partilhadores duma identidade cultural e linguística que nos define unitariamente.
Muitos de nós, aceitamos já com poucas reservas, o facto de Portugal e Galiza terem em comum um passado histórico e proto-histórico conjunto, uma realidade geográfica e geológica própria e uma língua de influências milenárias que teimosamente segue sendo hoje a mesma. Alguns, conheciam as nossas características etnológicas e antropológicas ou o existencialismo saudoso que ontológica e diferencialmente nos define.
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DANIEL R. CASTELÃO (1886-1950)
Da fala e da escrita, Galiza Editora, 1983, p. 79
Nenhum país com aspirações e vontade de ser no campo da modernidade, pode construir um futuro com auto-estima e dignidade suficiente se não assume com honestidade e valentia intelectual os verdadeiros pilares que sustentam a sua identidade colectiva e as suas próprias origens como povo. Por isto é que hoje sabemos, portugueses e galegos, galegas e portuguesas, que somos partilhadores duma identidade cultural e linguística que nos define unitariamente.
Muitos de nós, aceitamos já com poucas reservas, o facto de Portugal e Galiza terem em comum um passado histórico e proto-histórico conjunto, uma realidade geográfica e geológica própria e uma língua de influências milenárias que teimosamente segue sendo hoje a mesma. Alguns, conheciam as nossas características etnológicas e antropológicas ou o existencialismo saudoso que ontológica e diferencialmente nos define.
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