Os jovens socialistas transmontanos defenderam ontem a criação da Região de Trás-os-Montes e Alto Douro como a melhor solução para promover o desenvolvimento e responder às especificidades dos distritos de Vila Real e Bragança.
Numa iniciativa que dizem ser inédita a nível nacional, os militantes dos distritos de Vila Real e Bragança, juntaram-se num congresso que decorreu em Vila Real, para criar a Confederação Regional dos Jovens Socialistas Transmontanos.
"Entendemos que é esse o modelo que melhor vai de encontro às nossas expectativas de desenvolvimento e às especificidades que vivemos nestes distritos e que são diferentes daquelas que se podem constatar nos outros distritos da Nut II Norte"
Fonte "Lusa"
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Numa iniciativa que dizem ser inédita a nível nacional, os militantes dos distritos de Vila Real e Bragança, juntaram-se num congresso que decorreu em Vila Real, para criar a Confederação Regional dos Jovens Socialistas Transmontanos.
"Entendemos que é esse o modelo que melhor vai de encontro às nossas expectativas de desenvolvimento e às especificidades que vivemos nestes distritos e que são diferentes daquelas que se podem constatar nos outros distritos da Nut II Norte"
Fonte "Lusa"
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Comentários
A região unificaria 2 distritos com uma dimensão considerável, identidade homogénea e estaria mais perto dos problemas da sua população, sem ser necessário ter um centralismo total do poder no Porto.
Os problemas do interior são diferentes dos do litoral e uma pseudo-região norte não tem cabimento. Vejam-se os exemplos de Pinhel, Lamego, Guarda, Castelo Branco... Também sofrem de interioridade.
Este Senhor não sabe ler.
Para este Senhor a Norte, ao Centro e no Sul,devem existrir Pretos e Brancos...
Onde quer colocar os Brancos?
onde coloca os Pretos?
Deve usar risca ao meio no Cabelo..
Numa coisa admito que eles têm razão, a dividir a região “norte” em dois, teria que ser uma região para parte de trás-os-montes e outra para os territórios entre douro e Minho.
Mas é claro que os desnorteados do costume, que se dizem regionalistas mas não o são, vão defender mais umas três ou quatro “regiões” no norte, e vão acabar todos como o outro das fusões de autarquias, afinal de contas para os desnorteados cada autarquia é uma região.
Estes jovens querem repetir o mesmo mapa contra o qual 70% dos “transmontanos” votaram contra, e na minha opinião tal "região" não serve da melhor maneira os interesses dos transmontanos, que diga-se cada vez são menos.
A existir tal "região" será A região fantasma.
Para afastar os temores de neocentralismos, pessoalmente sou adepto do chamado modelo 5 + 2 - as cinco regiões plano mais a AM Porto e AM Lisboa, estas últimas, pela sua especificidade, não seriam propriamente regiões administrativas, mas constituir-se-iam como entidades territoriais com poderes administrativos alargados.
E compreendo muito bem os jovens partidários que entendem "ir mais de encontro às SUAS expectativas" uma Região de Trás-os-Montes e Alto Douro...
Sem desprimor para ninguém nem nenhuma Região, é preciso acabar de vez com o mito de que a Regionalização é como uma Autarquia Local em ponto grande.
Para serem dignas do nome, as futuras Regiões têm que ser verdadeiramente uma filosofia de poder própria, que não se confunda com a ideia de País, mas que também se coloque inequivocamente num plano superior aos Municípios.
Trás-os-Montes e Alto Douro não têm nada a perder em se associarem ao Minho e ao Douro Litoral. Creio mesmo só terem a ganhar, pois beneficiarão do dinamismo das zonas mais desenvolvidas.
Simultaneamente, com a riqueza e a especificidade da sua idiossincrasia, da sua cultura e das suas problemáticas, darão seguramente um cariz e uma personalidade robustecida à Região Norte...
Boa Sr. Castanho.
Já mataram a regionalização outra vez.
Era uma questão de tempo até isto acontecer.
Os transmontanos e durienses que se UNAM e lembrem de manter a superior preocupação de preservar (e desenvolver, com critérios e métodos especifícos da Região) aquilo que é intrinsecamente seu, especialmente a REGIÃO ÚNICA do DOURO, património da humanidade. Só por isto valerá a pena fazer a regionalização.
Não caiam na tentação de permitir o nascimento de novas centralidades com níveis de concentração desequilibrados geradores de instabiliadde social futura, como começa a aconteecr nos grandes aglomerados urbanos.
Sou oriundo da Região do Douro Litoral e seria um desastre que a cidade do Porto, por erros estratégicos na implementação da regionalização e pelas razões antes apontadas, se tornasse uma centralidade social, económica, cultural e politicamente indesejável e desequilibrada.
Anónimo pró-7RA