Regionalização e desenvolvimento

Por: Justino Manuel de Oliveira Marques

A tentação do discurso quando se trata de medidas com implicações na organização estratégica ou política da vida das pessoas, numa perspectiva duradoura de desenvolvimento, nunca trás nada de novo nem de útil para os desígnios regionais e nacionais de um grande projecto político como o da regionalização.

É assim porque a regionalização é a derradeira ferramenta política e estratégica (a acção, por excelência e quanto menos discursos, melhor) que falta utilizar para se poder implementar um sistema de governação que potencie o que existe de mais relevante na mobilização das populações de regiões em concreto, designadas com acerto e de acordo com critérios objectivos baseados na antropologia e na geografia.

Por outro lado, é a única que pode contribuir para nos fazer aproximar dos mecanismos políticos modernos e mais avançados utilizados pelos países que já estão muitas décadas para além do nosso nível de desenvolvimento e, relativamente aos quais, continuamos a atrasar-nos.

Por isso, o valor político dos discursos é nulo quando não tem consequências práticas, isto é, nas condições de desenvolvimento e de melhoria de vida de uma determinada região ou do país como um todo unitário e equilibrado.

No fim, só é relevante a acção política real que, boa ou má, acaba por induzir consequências no quadro quotidiano e futuro das populações.

(continua)
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Comentários

Anónimo disse…
Embora eu já preveja o fim...não me distraia...
vamos lá à 56/91...
Sr. Almeida Felizes

cumprimentos
Joaquim Teixeira
templario disse…
Mas que retórica tão rebuscadinha,
Sr. Justino Marques!...

Espero pela segunda parte.

Habituei-me a melhor qualidade neste Blog, que respeito muito e onde sempre aprendo.

Cumprimentos
Anónimo disse…
Caro templário:
por aqui não infieis.
pode manifestar-se como quiser, penso eu, o administrador é que sabe.
deixo-lhe este apontamento.
medite:

«est Ordinis Templi est cantata» e «domina regina Tarasia dedit ipsam villam et ipsam ecclesiam et cautavit ipsum cautum eidem Ordini»
já lá vai sabe.

Portugal é do Todos...
e quando Regionalizado...melhor...

Quem mandará nas regras são as suas populações...
templario disse…
Azar... Não sei latim. Tão pouco disponho de dicionário.

Por instinto o seu dizer cheira-me a sacristia, da balofa e bolorenta.

Não o conheço, mas cheira-me que o Sr. António Felizes é um democrata. Se ele me quiser excomungar, tem a faca e o queijo na mão.

Cumprimentos
Anónimo disse…
então mude de pseudonimo...
templário cheira-me a sacristas...
e pelo que defende lhe didiquei aquela frase em latim.
templario disse…
Sr. Anónimo,

Em primeiro lugar o nosso primeiro rei, o nosso Afonsinho, era Templário, Irmão Templário.

Em segundo lugar foram recebidos e protegidos em Portugal, quando escorraçados da Europa pela Igreja, e foram decisivos na fundação e reconquista do nosso país.

Em terceiro lugar nasci na Cidade Templária portuguesa, Tomar, cujo patrono foi um Pobre Cavaleiro, um Templário, Gualdim Pais.

Depois tinham aquela divisa arrepiante (e isto é especialmente para si, para me desculpar algum excesso dos meus comentários):

"NON NOBIS, DOMINE, NON NOBIS, SED NOMINI TUO DA GLORIAN"
Que divisa!!!!

Mas, apesar da sua importância em Portugal, um nosso rei (não me lembro agora qual) acabou com a sua Ordem, pois, eram um poderoso poder regional que comprometia a unidade política e nacional de Portugal.

Cumprimentos e, longe de ser por V. saber latim, renovo o meu pedido de desculpas (o meu latim foi copiado)

Cumprimentos
Anónimo disse…
Com templários destes nem o nosso primeiro Rei se conseguia safar. E conseguiu-o com gentes do Norte, para nos livrarmos dos idiomas mouriscos então vigentes, a partir do rio Mondego.
Este templário é tanbém dos que usa diminutivos: rebuscadinha, peludinha, fadinho, cafezinho, cabecinha, amorzinho, estupidozinho, etc.
Enfim, a Ordem dos Templários com militantes deste calibre nem sequer de inimigos precisava.
Os meus cumprimentos regionais.

Tata
Anónimo disse…
Parece-me que o "templário" e o "anónimo 4" pertencem ao mesmo clube intelectual.
De positivo, só têm não serem contra a regionalização, mas presumo que vivem muito perto das benesses da região de lisboa e vale do tejo (como se esta região fosse toda muito uniforme no seu desenvolvimento), suficientes para os porem de bem com uma regionalização de 5 regiões (vá, já não se perde tudo).
Meninos, acautelem-se; a regionalização, com referendo, só terá sentido com 7 Regiões Autónomas; façam o favor de fazer um pequeno esforço, começando pelo Norte e acabando no Sul, intermeando o Litoral e o Interior.
Irão ver que o produto final, só poderá conduzir a 7 Regiões Autónomas, bem medidas e recomendadas.

Anónimo pró-7RA.