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2008/01/28 | 12:54
O presidente da Junta Metropolitana do Porto (JMP), Rui Rio, garantiu esta segunda-feria que o regime «tem dado sinais preocupantes de alguma ingovernabilidade», defendendo que a regionalização poderá ser um passo importante para contornar a situação, noticia a agência Lusa.
«A sociedade avança e exige reformas enquanto o poder político tem enormes dificuldades em fazê-las», acrescentou.
O líder da JMP frisou que «não ser solução para a Área Metropolitana do Porto, e para a região do Porto, estar-se sempre a lamentar do que não temos e a dizer mal das nossas desvantagens».
Para Rui Rio, que falava num encontro sobre «Porto Cidade Região», que durante dois dias reúne, no Palácio da Bolsa do Porto, dezenas de investigadores, académicos, empresários e políticos, numa iniciativa da Universidade do Porto, a região deve ter «uma postura optimista».
Para Rui Rio a regionalização «é uma questão profunda e estruturante».
O autarca defende que, em 2009, os candidatos às várias eleições «deviam pensar se se faz, ou não, a regionalização», com ou sem referendo.
"Portugal Diário"
Comentários
É evidente que se a solução política para a regionalização assentar nas Regiões Administrativas, o referendo não é preciso bastando apenas simular umas eleições para se "arranjarem as coias" e continuar tudo na mesma.
Continuam os discursos, infelizmente.
Valha-nos Deus, mais uma vez.
Anónimo pró-7RA. (sempre com ponto final)
Nas afirmações do senhor Presidente da Câmara Municipal do Porto "A SOCIEDADE AVANÇA E EXIGE REFORMAS QUE O PODER POLÍTICO TEM 'ENORMES' DIFICULDADES EM FAZÊ-LAS". Querem afirmações mais claras e clarividentes para dizer que as Regiões Administrativas são um logro em comparação com as perspectivas oferecidas pelas Regiões Autónomas para realizar o desenvolvimento equilibrado e sustentado de todas as 7 (SETE) REGIÕES AUTÓNOMAS do Continente, em parceria estratégia e metodológicas com as dos Açores e Madeira?
Se precisam de mais pretextos então, desconheço quais, e esta é a interpretação que faço daquelas palavras que podem não ser coincidentes com as do peculiar autarca portuense (nortenho, seria atrevimento).
Sem mais, nem menos.
Anónimo pró-7RA. (sempre com ponto final)
as Regiões autónomas não fazem leis de Estado.
No caso da regionalização, é necessário que as populações adiram consciente e profundamente áquilo que se pretende fazer (legislar e actuar) em termos políticos regionais. As Regiões Autónomas não fazem leis que envolvam a soberania e a definição dos altos desígnios nacionais, mas podem fazê-lo em tudo o resto (designios regionais), desde que integrado no todo político, normativo e constitucional nacional, de acordo com as competências delegadas e exclusivas dos órgãos encarregados para tal.
Esta capacidade legislativa será sempre delegada pela Assembleia da República e a legitimidade política atribuida pelas populações das Regiões Autónomas, em eleições directas e regulares para os respectivos órgãos, encarregar-se-ão de completar o resto que não é assim tão pouco.
Tal resto corresponde a legislar e actuar de acordo com o aproveitamento dos recursos e a prossecução dos objectivos próprios de cada Região Autónoma, em sintonia com as políticas nacionais mais amplas e com a necessária complementaridade com as restantes Regiões Autónomas do Continente, dos Açores e da Madeira.
Compreendem os confrariais, agora, o que se pretende fazer com a regionalização autonómica e nunca administrativa?
Sem mais nem menos.
Anónimo pró-7RA. (sempre com ponto final)
deixa o burro e vai sózinha.