Nem tudo é mau a Norte



Invicta entre os destinos de eleição


A edição espanhola da revista "Condé Nast Traveler", uma das mais conhecidas publicações de Turismo em todo o Mundo, deu destaque ao Porto, sendo a única cidade portuguesa a figurar num lote de mais 14 destinos evidenciados no especial "15 cidades europeias a la carta".

Salientando a arquitectura e a recuperação de alguns edifícios como pontos incontornáveis numa visita à Invicta, a "Condé Nast Traveler" dá particular atenção à fachada do Coliseu, ao mesmo tempo que sugere uma ida ao topo da Torre dos Clérigos. O Museu de Serralves é sugestão obrigatória, bem como a Casa da Música. O projecto concebido pelo arquitecto holandês Rem Koolhas "converteu-se no novo ícone da cidade", nota a publicação, que encerra uma das suas páginas com uma foto exibindo a marginal das zonas de Miragaia e de Massarelos. Por fim, sugere uma passagem pelas caves do vinho do Porto, em Vila Nova de Gaia.
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Comentários

Anónimo disse…
Caros Regionlistas,
Caros Centralista,
Caros Municipalista,

É necessário distinguir entre as populações (e o que elas conseguem fazer pelas suas regiões, cidades, vilas e aldeias) e os políticos (que quase sempre se esquecem e baralham esse esforço). O que as populações conseguem fazer tem estado à vista e o papel dos políticos é dar-lhes condições para que esse esforço possa ser constantemente melhorado e reforçado.
Como sabem, no nosso País não é assim que se procede politicamente, embora as "coisas" estejam muito melhores que há anos atrás. Mas se nos distrairmos, os patrimónios da humanidade que nos foram atribuidos, mais uns que outros (Guimarães, Douro, Porto, só para citar alguns que nos são mais caros), podem vir a deixar de o ser e os primeiros a lamentar serão obviamente as suas populações.
Por tudo, a necessidade da regionalização com a criação e a implementação das 7 Regiões Autónomas, para não se perder mais tempo, recursos e entusiasmo e, finalmente, encontrar os mecanismos adequados à recuperação do tempo perdido.

Assim seja, amen.

Sem mais nem menos.

Anónimo pró-7RA. (sempre com ponto final)
Anónimo disse…
O primeiro comentário não faz o mínimo sentido. Seria bom esse senhor passar a explicar o que realmente quer dizer, em vez de andar a dizer coisas sem nexo...
Anónimo disse…
Caro Anónimo disse ... das 12:42:00 PM,

Explicar ainda mais e melhor do que aquilo que consta do meu comentário? Como e para quê?
Ainda considera que os políticos que estão no poder, actual e anteriormente, estão a cumprir e cumpriram exactamente o programa eleitoral que apresentaram há 3 e mais anos atrás aos eleitores (as populações? Tem mesmo a certeza?
Quem me deve explicar a falta de nexo das suas conclusões é o senhor que me parece não ter compreendido objectivamente o que se pretende dizer com tudo o que se tem escrito ou então desvalorizar intencional e gratuitamente tudo o que se relacione com a implementação da regionalização, através das 7 Regiões Autónomas.
Por isso, explique-me, por favor, onde está a falta de nexo porque, como sou burro, ainda não "atingi".

Sem mais nem menos.

Anónimo pró-7RA. (sempre com ponto final)
Anónimo disse…
Caros Regionalistas,
Caros Centralistas,
Caros Municipalistas,

Já tive a oportunidade de informar os frequentadores deste blogue que sou oriundo da Região Autónoma de Entre Douro e Minho (Região do Douro Litoral) e, reafirmo, defendo assertiva, convicta e justificadamente a regionalização, com a criação e implementação de 7 Regiões Autónomas, a ÚNICA SOLUÇÃO capaz de harmonizar e de assegurar os níveis de desenvolvimento de TODAS as REGIÕES AUTÓNOMAS, sem CENTRALIDADES EXCESSIVAS E IRRACIONAIS e nun quadro claro de SUBSIDARIEDADE NACIONAL.
Há uma certeza que para mim é absoluta: se a regionalização for por adiante com as 5 Regiões Admnistrativas, situando-me então na Região Administrativa do Norte (RAN), a cidade do Porto e concelhos limítrofes terão um "desenvolvimento" muito mais, muito mais (repito) acentuado que os restantes concelhos da mesma Região.
Tais concelhos pertencem às Regiões do Minho, Douro Litoral e de Trás-os-Montes e Alto Douro, prejudicando-os objectivamente, mas com tal EU E TODOS OS OUTROS AQUI RESIDENTES BENEFICIARÃO (egoismo balofo), mas que pessoalmente rejeito pelo que afirmei acima (por isso, não traio a "minha região" ao rejeitar as 5Regiões Administrativas e por estar convencido e decidido a provar que o seu desenvolvimento (e das outras Regiões) fica assegurado com a criação das 7 Regiões Autónomas.
Com efeito, a solução das 5 Regiões Administrativas dará lugar a um forte poder político centrípeto a exercer por uma grande centralidade como a cidade do Porto ou o Grande Porto, Área Metropolitana do Porto ou o que lhe quiserem chamar e quejandos de outras zonas do País.
Por outro lado, isto significa, ainda, que os concelhos das regiões mais afastadas, e que são em número considerável, continuarão a potenciar a ancestral problemática das escolhas políticas, num quadro de disputa mais "endurecido" e cada vez mais complexo, as quais tenderão sempre a privilegiar as cidades e pólos de maior dimensão, criando uma ou várias centralidades de políticas (concentração) idêntica à que acusamos hoje e sempre a LISBOA, mas desta vez, a situarem-se a Norte e/ou ao Centro e, continuadamente, a Sul (para Lisboa não perder "pau e bola"). Mas, os que continuarão a "PERDER MUITO MAIS SERÃO SEMPRE OS MESMOS CONCELHOS DAS REGIÕES DO INTERIOR", por mais autoestradas, TGV's e anormalidades que lá construam (a tal "obra nova" que muitos políticos adoram).
Mas, o mais estranho em todo este processo político, é verificar que pessoas oriundas de regiões menos desenvolvidas do interior, fixadas nas regiões do litoral, ainda teimem em defender uma solução de regionalização que continuará a penalizar muito mais as populações suas conterrâneas, numa clara "traição" às terras de onde e serão sempre naturais, por lhes serem recusadas oportunidades reais de desenvolvimento.

Assim seja, por um lado, e não seja, por outro, amen.

Sem mais nem menos.

Anónimo pró-7RA. (sempre com ponto final)
Anónimo disse…
O senhor julga-se o dono da razão, porque não fala de uma forma isente e cativante, mas com um tom próprio de quem impõe. Eu pergunto qual o nexo de serem 7 as regiões. Qual o nexo de as populações do norte continuarem a acreditar num país desajustado e injusto, com regalias para um e apertos para outros, com um país desenvolvido a sul e massacrado a norte, com toda uma economia orientada para o desenvolvimento do sul em detrimento de uma política orientada para a agricultura, exportação de produos naturais oriundos de uma região riquíssima em recusrsos naturais (com espécies autóctones, vinhos da mais antiga região demarcada do mundo) e orientada também para a empresa familiar, com o peso e expressão que tem na vertente de cariz social nortenha (para quê incentivar as PMEs quando já elas existiam aqui há muito? Há muita falta de carácter e de poder concentrado no país, principalmente a sul, com motivações de ordem duvidosa, desde há muito tempo. Já eram tempo de as pessoas acordarem e lutar pelo que realmente importa, em vez de andarem aqui a mesquinhar por mais duas ou menos duas regiões. Autonomia sim, divisão do norte galego em dois, NÃO!
Anónimo disse…
Ao Anónimo disse ... das 11:41:00 PM,

Por mais contraditório que possa parecer, o que escreveu enquadra-se perfeitamente no conjunto de parâmetros que EXIGEM a regionalização na solução das 7 Regiões Autónomas e que já há muito deixei aqui escrito e que não vou, obviamente, repetir. Por esses parâmetros, NUNCA se poderão encaixar as 5 Regiões Administrativas, por muito que lhe (vos) custe a aceitar, pelas mesmas razões já tantas vezes aqui enumeradas.
Relativamente à forma como escrevo, lamento que o meu "estilo" não agrade, mas o que escrevo sobre a regionalização tem sido devidamente fundamentado com indicação concreta das fontes. Se não as quiserem consultar o problema é inteiramente vosso. Quanto à isenção, disso pode o senhor anónimo disse ... daquela hora estar certo que não sou dos que se prestam a tarefas fiadas nem confiadas. As minhas posições são LIMPINHAS. Nunca gostei de ser "mandado" por quem não tem categoria nem competência para tal. Agora, quanto a escrever de forma "cativante", senhor anónimo disse ... daquela mesma hora, lembre-se que estamos num blogue e não no Clube dos Fenianos, a objectividade e a exigência no que se escreve têm de se sobrepôr às simpatias de circunstância.
Por outro lado, e sobretudo por uma questão de respeito pelas pessoas que lêem este blogue, nunca me meteria e escrever sobre a regionalização SEM ESTAR PLENAMENTE PREPARADO.

Assim tem sido e será para sempre, amen.

Sem mais nem menos.

Anónimo pró-7RA. (sempre com ponto final)