2 Fevereiro 2008
Hermana Cruz
Se o PS não ganhar o segundo referendo sobre a regionalização, depois de 2009, então a criação das regiões administrativas "está irremediavelmente perdida". Essa foi a convicção deixada, ontem, pelo líder do PS/Porto, Renato Sampaio, à margem de um debate interno sobre a "desconcentração e descentralização", que contou com a participação do ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, e do secretário de Estado da Administração Local, Eduardo Cabrita.
Daí que os socialistas não queiram repetir erros do passado. Perante a certeza de que o mapa já está consensualizado na sociedade civil, com base na criação de cinco regiões administrativas correspondentes às áreas das actuais comissões de coordenação regional, deixa-se agora um alerta é preciso definir bem as competências e os recursos financeiros das regiões, antes de voltar a propor o tema aos portugueses.
O medo da desorganização
"Só se pode partir para o debate depois de ter bem assente o mapa, saber-se exactamente que competências vão ser exercidas pelas regiões e com que meios", sustentou, ao JN, a ex-ministra do Planeamento Elisa Ferreira, que também participou na iniciativa de ontem do PS/Porto.
Para a actual eurodeputada, além das competências próprias, eventualmente em áreas como a Saúde, Educação e Cultura, é necessário definir também se as futuras regiões terão capacidade para propor políticas nacionais que digam respeito à sua área. "Não podemos passar para o medo da desorganização com as regiões. O modelo centralista já provou que não funciona. Precisa ser aperfeiçoado e melhorado", avisou ainda Elisa Ferreira.
(...)
Hermana Cruz
Se o PS não ganhar o segundo referendo sobre a regionalização, depois de 2009, então a criação das regiões administrativas "está irremediavelmente perdida". Essa foi a convicção deixada, ontem, pelo líder do PS/Porto, Renato Sampaio, à margem de um debate interno sobre a "desconcentração e descentralização", que contou com a participação do ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, e do secretário de Estado da Administração Local, Eduardo Cabrita.
Daí que os socialistas não queiram repetir erros do passado. Perante a certeza de que o mapa já está consensualizado na sociedade civil, com base na criação de cinco regiões administrativas correspondentes às áreas das actuais comissões de coordenação regional, deixa-se agora um alerta é preciso definir bem as competências e os recursos financeiros das regiões, antes de voltar a propor o tema aos portugueses.
O medo da desorganização
"Só se pode partir para o debate depois de ter bem assente o mapa, saber-se exactamente que competências vão ser exercidas pelas regiões e com que meios", sustentou, ao JN, a ex-ministra do Planeamento Elisa Ferreira, que também participou na iniciativa de ontem do PS/Porto.
Para a actual eurodeputada, além das competências próprias, eventualmente em áreas como a Saúde, Educação e Cultura, é necessário definir também se as futuras regiões terão capacidade para propor políticas nacionais que digam respeito à sua área. "Não podemos passar para o medo da desorganização com as regiões. O modelo centralista já provou que não funciona. Precisa ser aperfeiçoado e melhorado", avisou ainda Elisa Ferreira.
(...)
Comentários
Nem sei como é que os Socialistas ainda dão ouvdos a uma figura tão parda.
A Dra. Elisa Ferreira é a unica com capacidade técnica naquele partido para falar sobre regionalização.
E ainda por cima é independente.
Anónimo VdA
PODEM COMEÇAR A PIAR POR TEREM o PAPO CHEIO E PRECISAREM DISSO, MAS NÃO ABUSEM.
FORAM DISCIPLINADOS QUANDO SE DEU A ORDEM " ANÓNIMO ANTERIOR. NINGUÉM PIA".
MUITO BEM, BEM COMPORTADOS PARECIAM DA MOCIDADE PORTUGUESA. SIM SENHOR.
Concorram e boa sorte.
Saudações culturais.
P’la ACA,
Fernando Máximo!
Anónimo VdA
E o futuro só existirá se:
1 - Cinco Regiões.
2 - Competências.
3 - Meios financeiros.
O referendo, se existir, vai ser à volta de quanto vai pagar cada português, para ter a regionalização.
A vergonha que é hoje o Serviço Nacional de Saúde também constitui um poderoso inimigo da regionalização.
Se as contas não estiverem bem feitas... aguardem...
Anónimo VdA
Era o que faltava confirmar por aqui o seu partido!!!
Cada vez estou mais interessado em acompanhá-lo.
Talvez o apanhe numa curva...
ihihih
O anónimo pró-7RA escreveu que você era o belzebu, o mafarrico e não deve estar enganado.
Anónimo VdA
As Regiões não serão criadas para propor "políticas nacionais" com incidência nos seus territórios, assim como as Freguesias não existem para propor políticas municipais, ou as Câmaras passarão a ter prerrogativas de propor políticas regionais com incidência nos respectivos Concelhos!
Assim é melhor ficar no seu canto e não atrapalhar. As Regiões, quando forem criadas, deverão muito naturalmente servir para exercerem escrupulosamente as suas competências, sem MAIS nem MENOS!
Obviamente que deverão ser formalmente consultadas pelo Governo sobre questões nacionais de impacte regional, como hoje o Governo consulta as Autarquias. Mas só isso.
De igual modo, deverão as Regiões consultar as suas Autarquias em todas as decisões que interfiram com o respectivo território.
Mas nada de confusões: a cada nível as suas competências e responsabilidades, ao contrário da barafunda que hoje impera na Administração Pública.
As Regiões devem, aliás, ser uma oportunidade para pôr ordem no caos, não mais um factor adicional de irresponsabilização dos poderes públicos...
Agora, vêm dizer que a Drª. Elisa Ferreira, minha colega de curso na Faculdade, anda confusa com o que se pretende com a regionalização?
Nem quero acreditar no que li!
Assim seja, amen.
Sem mais nem menos.
Anónimo pró-7RA. (sempre com ponto final)
Claro que MUITO MAIS que acabei.
Mas pelos teus comentários parece-me que nem lá chegaste, é óbvio que nem poderias chegar, pela forma como intervens neste blog que é uma perfeita RASQUICE, muito pior que "comentadores de bancada" ou "conversa de tasca", sem ofensa para estes.
Assim é.
Sem mais nem menos.
Anónimo pró-7RA. (sempre com ponto final)
Parece que é um tipo bastante inteligente e bem informado para escrever o que escreve até agora não vi ninguém a ultrapassá-lo. Nisto ele é muito bom só é pena que defenda as 7 regiões autónomas.
Anónimo VdA
Claro que não fica sem resposta.
Em primeiro lugar, os meus agradecimentos pelas referências positivas que faz a meu respeito, mas o processo político da regionalização assim o exige.
Em segundo lugar, lamento que o senhor seja um perfeito "troca tintas" na boa linha da tradição portuguesa e ainda não saiba o que quer, mesmo a frequentar este blog.
Em terceiro lugar, lamento não poder agradar a toda a gente, mas tenho esperança que os que concordam continuem a ser leais e a analisar a realidade de forma objectiva e séria ao defenderem a proposta de criação das 7 Regiões Autónomas.
E por aqui ficamos, obviamente.
Assim seja, amen.
Sem mais nem menos.
Anónimo pró-7RA. (sempre com ponto final