Um Valor Seguro do Norte


Hugo Silva

Aeroporto do Porto foi eleito o melhor da Europa em 2007

O aeroporto de Francisco Sá Carneiro, na Maia, foi considerado o melhor da Europa, em 2007. A aerogare internacional do Porto foi ainda distinguida como a quarta melhor do mundo, no que diz respeito a aeroportos com menos de cinco milhões de passageiros. A classificação do Conselho Internacional dos Aeroportos tem como base 200 mil inquéritos a passageiros, que avaliaram 34 parâmetros de serviço , desde o check-in até ao embarque no avião.

Num ano em que conheceu a maior enchente de sempre, atingindo cerca de quatro milhões de passageiros (mais 17% do que em 2006), e em que foram batidos todos os recordes de turismo na região, o aeroporto de Francisco Sá Carneiro conseguiu subir na classificação elaborada anualmente.

Em 2006, tinha sido considerado o terceiro melhor da Europa. Em contrapartida, este ano desceu uma posição na classificação respeitante à sua categoria (menos cinco milhões de passageiros) - passou de terceiro para quarto. Não obstante, o "Sá Carneiro" é o único aeroporto europeu na lista dos cinco melhores da categoria só perde para dois canadianos (Halifax e Otava) e para um equatoriano (Guayaquil). Mesmo nas restantes classificações, não são muitos os aeroportos europeus distinguidos.

Comentários

Anónimo disse…
O Aeroporto Francisco Sá Carneiro é uma marca do Porto e deixa-me, enquanto português e regionalista, bastante orgulhoso. Depois das obras efectuadas, tornou-se sem dúvidas o melhor aeroporto nacional, proporcionando a todos os seus utentes excelentes condições de segurança e comodidade.

Pena é que haja gente a querer aproveitar-se dele. A SONAE, por exemplo, e tantas outras empresas que querem fazer dos aeroportos um negócio.

É para isto que serve a Regionalização. Para entregar ao Porto o que é do Porto, fazer uma gestão a nível regional de uma estrutura que serve neste momento, não só Entre-Douro e Minho, várias regiões, como a Beira Litoral, a Beira Interior, Trás-os-Montes e até a Galiza.

O aeroporto Sá Carneiro já é um polo inter-regional de desenvolvimento. E tem condições para crescer ainda mais. Tem condições para ser uma peça fundamental para os transportes a nível Ibérico, em interacção com outras estruturas, como o Porto de Leixões, e a Rede Ferroviária e Rodoviária. Só não o é porque está refém dos interesses do Estado e do Aeroporto da Portela, que não o deixam crescer.
É tempo de acabar com as injustiças. A César o que é de César.

Anónimo (Beira Interior)
Anónimo disse…
Caros Regionalistas,
Caros Centralistas,
Caros Municipalistas,

Em primeiro lugar, a ANA tem de receber o apluso e o apoio de todos os portugueses pela gestão excelente que tem vindo a fazer de uma intraestrutura aeroportuária da envergadura do Aeroporto do Porto.
A excelência destes resultados significa que, contrariamente àqueles que só dizem mal de tudo quanto é ESTATAL (PÚBLICO), ficam agora a saber que no sector empresarial público também há gestores que ombreiam como os melhores do sector privado da economia.
Mas isto não nada a ver com a REGIONALIZAÇÃO porque a gestão da empresa tem de ser realizada nas suas vertentes estratégicas e operacionais como o faz qualquer empresa que opere num determinado mercado.
Mas também não é por isto que o poder central vai acelerar a implementação da regionalização, de preferência com a criação das 7 Regiões Autónomas (perdoem-me os das 5 Administrativas, mas é assim, sem papas na língua; sei que vos custa muito, mas se não for assim não vai lá; portanto, tem de ser). Por último, MUITOS PARABÉNS à ADMINISTRAÇÃO DA ANA pela gestão de excelência que muito dificilmente outros (sabemos quem são) poderão igualar na sua EXTENSÃO QUALITATIVA DE RESULTADOS EMPRESARIAIS e de colocar a empresa entre as MELHORES DO MUNDO (onde estão as privadas nestas condições?).
Por fim, um grande orgulho por aquela infraestrutura aeroportuária estar localizada na REGIÃO AUTÓNOMA DE ENTRE DOURO E MINHO (Região do Douro Litoral) como que a avisar que não são as grandes capitais (ou Áreas Metropolitanas) que "fazem" um País, mas as populações, tanto nas suas Regiões de origem como nas empresas a que se encontram vinculadas.
Esta é uma das minhas principais teses associadas à implementação das 7 Regiões Autónomas que tem aqui um exemplo magno a seguir.
O resto é conversa fiada ou confiada.

Assim seja e continue, amen.

Aqui, muitíssimo mais que menos.

Anónimo pró-7RA. (sempre com ponto final)