E o exemplo vem de Lisboa!

Gostei de ouvir a intervenção de Joaquim Raposo, Presidente da FAUL (Federação da Área Urbana de Lisboa), ontem à noite, no Hotel Altis, na tomada de posse dos Presidentes das 10 concelhias que compõem este órgão distrital do PS, realçando a importância da Regionalização para o País.

Quando se poderia pensar que a última região a defender a Regionalização fosse Lisboa e Vale do Tejo, por ter a capital e alguns dos municípios mais ricos do país, eis que a área urbana de Lisboa assume a prioridade de regionalizar.

É preciso preparar o debate e realizar uma ampla discussão nacional acerca da Regionalização, para que, uma vez consagrada, se possa dar um efectivo salto qualitativo.
.

Comentários

Anónimo disse…
OK!...
Os portugueses, ditos normais, residentes na região de Lisboa, são por uma regionalização, tipo "Elisa Ferreira".
Quem travou a regionalização, durante todos estes anos, foram os minhotos, transmontanos, durienses, beirões, alentejanos e algarvios, quando desempenharam funções no governo, no parlamento e seus anexos...
O Raposo é mais um...
Anónimo disse…
Caros Regionalistas,
Caros Centralistas,
Caros Municipalistas,

Apesar de concordar com as conclusões do anónimo disse das 01:46:00 PM, nunca tive o atrevimento de ir tão longe neste tipo de acusações políticas que é bastante grave dirigidas a quem sofre as consequências das políticas centralizadas e centralizadoras, exactamente as regiões das quais são oriundos políticos activos no presente e no passado recente.
Já aqui escrevi que as regiões do interior têm sido politicamente "atraiçoadas" por quem exerce ou exerceu funções políticas ao não potenciarem as suas decisões no sentido da regionalização que relance o desenvolvimento, depois de décadas e décadas de atraso global.
O exemplo que vem de Lisboa, neste caso, é o mais triste exemplo por se tratar de "mais do mesmo", POTENCIADOR DAS ACTUAIS ASSIMETRIAS REGIONAIS, MAS COM BENEFÍCIO PRIVILEGIADO DA ÁREA METROPOLITANA DE LISBOA, de tal modo que:
(1)Para uma descentralização de funções administrativas servem muito bem as 5 Regiões Administrativas ou BUROCRÁTICAS.

E NÂO

(2) Uma descentralização política de decisões para as regiões, SÓ EXEQUÍVEL COM A IMPLANTAÇÃO DAS 7 REGIÕES AUTÓNOMAS.

Por isso, cada um que se informe e construa as suas opiniões mas que tenha o cuidado de não seguir os maus exemplos, dados sempre por quem tem "culpas no cartório" da regionalização política no nosso País, quer quando exerceram funções governativas (passaram 32 anos sem nada feito) quer agora a mandar "bitaites" para a comunicação social e a "clientela do costume", a tal que "só tem ouvido para determinada música".
E que músicos ...!

Assim não fosse, amen.

Sem mais nem menos.

Anónimo pró-7RA. (sempre com ponto final)