É pena ser só em Campanha Eleitoral


PSD: Menezes alerta em Castelo Branco para problemas da interioridade do país

08 de Abril de 2008, 14:58

Castelo Branco, 08 Abr (Lusa) - O presidente do PSD, Luís Filipe Menezes, alertou hoje, em Castelo Branco, para o problema da interioridade, considerando que, nos últimos 20 anos, Portugal não apostou na "utilização harmoniosa e global de todo o território nacional".

Para Menezes, que falava aos jornalistas no final de uma visita à Romaria de Nossa Senhora de Mércules, esta política levou ao desequilíbrio existente entre litoral e interior.

Face à integração Europeia e aos desafios do mercado ibérico, o líder social-democrata defendeu que "investir no interior é uma questão de inteligência económica, é dar mais competitividade a Portugal", tendo em conta os milhões de potenciais consumidores espanhóis próximos do interior de Portugal.

De acordo com Luís Filipe Menezes, é preciso mostrar ao país e aos empresários que "o interior de Portugal é uma janela de oportunidades do ponto de vista de criação de riqueza".

Mas serão necessárias, também, para o líder do PSD, políticas pró-activas por parte do Governo no sentido do repovoamento e reocupação do interior.

Essas medidas, segundo Menezes, não passam pelo fecho de serviços públicos.

"Mais vale haver um esforço orçamental de manter muitos desses serviços a funcionar para que, quando o interior tiver outra dinâmica, não se tenha que partir do zero", disse.

CYV.

Comentários

Anónimo disse…
Luís Filipe Menezes acaba de descobrir a pólvora... o Interior!!!

Os empresários portugueses não têm sentido de negócio. Porque senão a zona industrial de Vilar Formoso já estava cheia há muito tempo. Mas não. Uma empresa com aspirações ao mercado ibérico instala-se mais depressa em Lisboa, no sítio mais recôndito da Península, do que num local como Vilar Formoso onde está a uma distância-tempo igual a três cidades-chave: Porto, Lisboa e Madrid, e a apenas 1h de Salamanca e Coimbra!!! Sentido prático, meus amigos, não é bairrismo: é sentido prático!!!

E será que é com 5 regiões que se resolve o problema da interioridade? Não será que se criam novos terreiros do paço em Coimbra e no Porto??? Fica a questão no ar. Estou à espera de respostas e argumentos.

Anónimo (Beira Interior), pelas 7 Regiões
Anónimo disse…
Caros Regionalistas,
Caros Centralistas,
Caros Municipalistas,

Será prudente não embandeirarmos em arco com declarações ou afirmações político-partidárias, especialmente nas vésperas dos cilcos eleitorais.
Um eleitor atento saberá que as áreas geográficas para além da cidade capital foram sempre marginalizadas nas opções do chamado desenvolvimento que é mais crescimento anárquico que outra coisa.
Neste conjunto de declarações não poderá ficar excluido o nosso primeiro ministro por razões tão óbvias como relativamente recentes, especialmente no domínio fiscal.
Por isso, quem sente os problemas desse subsdesenvolvimento bem na pele são as populações que vivem um ineterioridade esuqcida há dezenas de anos, para quem se apresenta uma única solução: a implementação das 7 Regiões Autónomas, já aqui profusamente enunciadas, à qual se agrega a obrigatoriedade de criar novas centralidades de média dimensão, equilibradas e autosustentadas e a eliminação de excessos de "dimensão" (excessiva concentração) nas grandes metrópoles do território continental: Lisboa e Porto, até para se tornarem "governáveis", em todas as suas dimensões, no futuro.

Assim seja, amen.

Sem mais nem menos.

Anónimo pró-7RA. (sempre com ponto final)