A minha Regionalização
Sempre fui a favor da regionalização porque acredito que com ela instituída haverá um desenvolvimento mais equilibrado do País e também o desenvolvimento de cidades que hoje não têm qualquer dimensão europeia nem mesmo nacional. Assim, aqui está a minha proposta de regionalização, com 7 regiões e 22 comunidades intermunicipais:
1. Região do Minho e Trás-os-Montes (capital em Braga):
Comunidade Intermunicipal do Minho Norte (Viana do Castelo),
Comunidade Intermunicipal do Minho Sul (Braga),
Comunidade Intermunicipal de Trás-os-Montes Oeste (Vila Real)
Comunidade Intermunicipal de Trás-os-Montes Leste (Bragança).
2. Região do Grande Porto (capital no Porto):
Comunidade Intermunicipal do Douro Norte (Porto)
Comunidade Intermunicipal do Douro Sul (Gaia).
3. Região das Beiras (capital em Coimbra):
Comunidade Intermunicipal da Beira Litoral Norte (Aveiro),
Comunidade Intermunicipal da Beira Litoral Sul (Leiria),
Comunidade Intermunicipal da Beira Litoral Central (Coimbra),
Comunidade Intermunicipal da Beira Interior Central (Viseu),
Comunidade Intermunicipal da Beira Interior Norte (Guarda)
Comunidade Intermunicipal da Beira Interior Sul (Castelo Branco).
4. Região do Ribatejo e Oeste (capital em Santarém):
Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo (Santarém),
Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo (Tomar)
Comunidade Intermunicipal do Oeste (Caldas da Rainha).
5. Região da Grande Lisboa (capital em Lisboa):
Comunidade Intermunicipal da Margem Norte do Tejo (Lisboa)
Comunidade Intermunicipal da Margem Sul do Tejo (Setúbal).
6. Região do Alentejo (capital em Évora):
Comunidade Intermunicipal do Norte Alentejano (Portalegre),
Comunidade Intermunicipal do Alentejo Central (Évora)
Comunidade Intermunicipal do Baixo Alentejo (Beja).
7. Região do Algarve (capital em Faro):
Comunidade Intermunicipal do Barlavento Algarvio (Lagos)
Comunidade Intermunicipal do Sotavento Algarvio (Faro).
Nota: Todas as comunidades intermunicipais (C.I.)correspondem aos distritos excepto: A região do Grande Porto corresponderia à actual Área Metropolitana do Porto e os restantes concelhos integrados na região do Minho e Trás-os-Montes e nas Beiras, conforme estejam a norte ou a sul do rio Douro. Nas Beiras todas as C. I. correspondem aos actuais distritos, excepto o de Leiria, onde os concelhos mais a sul pertecem à C.I. do Oeste da Região do Ribatejo e Oeste. No Ribatejo e Oeste a zona norte do actual distrito de Santarém pertenceria à C.I. do Médio Tejo, que corresponde hoje à Comunidade Urbana do Médio Tejo.
A Grande Lisboa corresponde à actual Área Metropolitana de Lisboa. Assim, os concelhos a sul de Satúbal passariam para a Região do Alentejo dentro da C.I. do Baixo Alentejo. Finalmente, a região do Algarve teria duas C.I. sendo dividido ao meio. Os nomes à frente de cada Comunidade Intermunicipal seriam as sedes intermunicipais.
por "Cavaleiro Templário"
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Sempre fui a favor da regionalização porque acredito que com ela instituída haverá um desenvolvimento mais equilibrado do País e também o desenvolvimento de cidades que hoje não têm qualquer dimensão europeia nem mesmo nacional. Assim, aqui está a minha proposta de regionalização, com 7 regiões e 22 comunidades intermunicipais:
1. Região do Minho e Trás-os-Montes (capital em Braga):
Comunidade Intermunicipal do Minho Norte (Viana do Castelo),
Comunidade Intermunicipal do Minho Sul (Braga),
Comunidade Intermunicipal de Trás-os-Montes Oeste (Vila Real)
Comunidade Intermunicipal de Trás-os-Montes Leste (Bragança).
2. Região do Grande Porto (capital no Porto):
Comunidade Intermunicipal do Douro Norte (Porto)
Comunidade Intermunicipal do Douro Sul (Gaia).
3. Região das Beiras (capital em Coimbra):
Comunidade Intermunicipal da Beira Litoral Norte (Aveiro),
Comunidade Intermunicipal da Beira Litoral Sul (Leiria),
Comunidade Intermunicipal da Beira Litoral Central (Coimbra),
Comunidade Intermunicipal da Beira Interior Central (Viseu),
Comunidade Intermunicipal da Beira Interior Norte (Guarda)
Comunidade Intermunicipal da Beira Interior Sul (Castelo Branco).
4. Região do Ribatejo e Oeste (capital em Santarém):
Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo (Santarém),
Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo (Tomar)
Comunidade Intermunicipal do Oeste (Caldas da Rainha).
5. Região da Grande Lisboa (capital em Lisboa):
Comunidade Intermunicipal da Margem Norte do Tejo (Lisboa)
Comunidade Intermunicipal da Margem Sul do Tejo (Setúbal).
6. Região do Alentejo (capital em Évora):
Comunidade Intermunicipal do Norte Alentejano (Portalegre),
Comunidade Intermunicipal do Alentejo Central (Évora)
Comunidade Intermunicipal do Baixo Alentejo (Beja).
7. Região do Algarve (capital em Faro):
Comunidade Intermunicipal do Barlavento Algarvio (Lagos)
Comunidade Intermunicipal do Sotavento Algarvio (Faro).
Nota: Todas as comunidades intermunicipais (C.I.)correspondem aos distritos excepto: A região do Grande Porto corresponderia à actual Área Metropolitana do Porto e os restantes concelhos integrados na região do Minho e Trás-os-Montes e nas Beiras, conforme estejam a norte ou a sul do rio Douro. Nas Beiras todas as C. I. correspondem aos actuais distritos, excepto o de Leiria, onde os concelhos mais a sul pertecem à C.I. do Oeste da Região do Ribatejo e Oeste. No Ribatejo e Oeste a zona norte do actual distrito de Santarém pertenceria à C.I. do Médio Tejo, que corresponde hoje à Comunidade Urbana do Médio Tejo.
A Grande Lisboa corresponde à actual Área Metropolitana de Lisboa. Assim, os concelhos a sul de Satúbal passariam para a Região do Alentejo dentro da C.I. do Baixo Alentejo. Finalmente, a região do Algarve teria duas C.I. sendo dividido ao meio. Os nomes à frente de cada Comunidade Intermunicipal seriam as sedes intermunicipais.
por "Cavaleiro Templário"
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Comentários
Da sua proposta, cujo trabalho tem algum mérito, apenas concordo com o número de Regiões.
Mas, quero clarificar que tais 7 Regiões não contemplam as comunidades intermunicipais nado-mortas, mas as 11 Províncias ou Regiões Naturais que formam o território nacional e o seu todo geográfico.
A solução que apresenta é ainda mais administrativista que a solução das tais 5 Regiões Administrativas contemplada na actual Constituição da República Portuguesa, desde 1976 (não, não é engano).
Sem mais nem menos.
Anónimo pró-7RA. (sempre com ponto final)
So lhe encontro um senao, gostaria muito mais e para provocar algum desenvolvimento, que as sedes regionais se localizassem em localidades menos desenvolvidas e mais centais.
Por exemplo, colocar a sede da regiao das "Beiras" (a minha) em Oliveira do Hospital!
Um abraco regionalista e dalgodrense.
Contudo considero que a divisão do pais pelas regiões naturais e mais JUSTO para todos e mais facil de gerar concenso nacional
No caso a Norte, parece-me bem separar o douro litoral do minho, pois ao contrario do que aqui se tem dito esta 2 regiões são bem diferente uma da outra.
Contudo não me parece bem juntar Minho com Tras-os-montes
Caro colega lamento demiti-lo mas não existe a regiões entre douro e minho em nenhuma divisão territorial. (pf ver http://pt.wikipedia.org/wiki/Subdivis%C3%B5es_de_Portugal)
Isto sim, uma pressão para que exista
O Minho e rural ou douro litoral é mais urbano,
O tipo de economia é diferente, no grande Porto, é mais serviços
Contudo é ofensivo dizer que o "minho é onde há vinho verde", apenas demonstra um desrespeito para os MINHOTOS e uma grande desconhecimento da regiões que produz a electricidade que no Porto se consume (por exemplo) e que também é responsável para captação de agua para alguns concelhos do distrito do porto (por exemplo)
Contudo, considero que a fazer uma regionalização as pessoas têm que se identificar com as regiões por exemplo, os minhotos dizem-se minhotos e raramente (ou nunca) nortenhos
Os transmontanos dizem-se transmontanos e raramente (ou nunca) nortenhos
O Único sítio onde se diz que não nortenhos é no Grande Porto.
NUNCA se esquecem que no referendo o NÂO ganhou sobre tudo no Minho e no Douro Litoral, tendo sindo este o factor determinando para o NÃO GANHAR.
Não somos contra o Porto, bem pelo o contrário, mas não queremos um regionalização com fronteiras que nunca existiram
Considero que a divisão territorial do pais deve ser feita considerando quer as CCRD's
http://pt.wikipedia.org/wiki/Imagem:Portugal_NUTS_II.svg
quer as regiões naturais
http://pt.wikipedia.org/wiki/Imagem:Provincias_Portugal.png
No passado vi um ideia gira em (http://forumregioes.blogspot.com/2007/10/um-novo-mapa-um-novo-futuro.html), em que era “criada” a região Grande Porto, o que considero importante (a semelhança da região Lisboa) uma vez que esta região tem muitas especificidades nomeadamente na mobilidade de cidadãos ( tal como Lisboa)
Mas antes de definir os mapas convêm definir quais as competências que essas “futuras” regiões podem ou não ter, so depois dessas competências definidas e que devera discutir os mapas
No caso da CCDR do Norte (tão falado aqui), existem 4 hipóteses
1) 1 Região: A região Norte na sua totalidade
2) 3 Regiões: Douro, Minho e Trás-os-Montes (regiões naturais)
3) 2 Regiões: Grande Porto e Minho-Trás-os-Montes
4) 2 Regiões: Entre Douro-e-Minho e Trás-os-Montes
Na minha opinião, a melhor solução será a 3ª (tal como acima justifico), mas também considero ser mais fácil gerar consenso com a 2ª hipótese. Mas acho que se não existir um consenso entre todos, a solução politica que vai ser imposta é a 1, em que apenas interessa aos centralistas e não iré permitir uma verdadeira descentralização. Irá regionalizar mas não descentralizar.
Se eu fosse Primeiro Ministro (mera suposição), criaria um Ministério de Ligação e Apoio às Autarquias Locais (um nome a escolher), dirigido, claro, por um Ministro para o efeito.
Não se dividia o país, e o Governo empenhar-se-ia, directamente, através deste Braço do Poder.
As regiões, nesta interessante proposta, só atrapalhavam e confundiam e assim, só assim, o poder local ganhava mais força e eficácia e funcionalidade e reforço da sua autonomia,barrando o caminho a demagogos, etc.etc.
É mais ou menos isto que se passa na Finlândia. Destas cerca de 2 dezemas de Com's Intermunicipais, saía uma Comissão Exucutiva em permanente trabalho com o dito Ministério (Governo).
As regiões... já sabem o que penso...
O meu "irmão" CAVALEIRO TEMPLÁRIO revela ter, subjacente, um receio dos diabos das perigosas juntas distritais eleitas por sufrágio universal.
Cumprimentos.
(Camaradita)
Caros Centralistas,
Caros Municipalistas,
Não compliquemos o que é, pela sua própria natureza, bastante simples.
Sugiro-lhes que não misturem alhos com bogalhos: já existem municipios que devem ser potenciados no que têm de excelente; só falta enquadrá-los em regiões.
As áreas metropolitanas, comunidades intermunicipais, grandes portos e grandes lisboas e grandes mais não sei que mais, são organizações nadomortas, fruto da imaginação e da conveniência não sei de quem e só atendem a modernidades que depressa passam de moda.
Lembrem-se que a política deve ser posta em prática para servir as populações e o seu desenvolvimento. Não é preciso complicar ainda mais o que já está muito complicado politicamente.
Pot fim, revela-se cada vez mais nevcessário que a política volte a ser exercida pelos cidadãos e não por qualquer tipo de organiações (embora devam ser consultadas e chamadas a conferir os respectivos interesses): empresariais, patronais, sindicais, corporativas, religiosas, profissionais ou de qualquer outra espécie.
Por último, lembro mais uma vez as vantagens de uma regionalziação com a criação de 7 Regiões Autónomas, nomeadamente no incremento mais salutar da concorrência, em todos os sectores de actividade económica, com a criação de empresas de âmbito regional, para nos livrarmos das que exercem autênticos monopólios em domínios estratégicos da economia nacional, podendo tornar-se em factores limitativos de soberania.
Poquê complicar o que é bastante simples? Com as 7 Regiões Autónomas, não vêem que temos nas nossas mãos o "ovo de Colombo"? Não será melhor resolver os problemas do que continuarmos o "rol de queixas e queixumes" sobre os governos sucesivos que nos têm saído em sorte?
Assim seja, amen.
Sem mais nem menos
Anónimo pró-7RA. (sempre com ponto final)
'Caro colega lamento demiti-lo mas não existe a regiões entre douro e minho em nenhuma divisão territorial.' nem existe, neste momento, nem minho nem douro litoral. existem é distritos. não queria estar aqui a discutir ligações, mas http://pt.wikipedia.org/wiki/Entre_Douro_e_Minho
'O Minho e rural ou douro litoral é mais urbano,
O tipo de economia é diferente, no grande Porto, é mais serviços' sim, de facto, peço desculpa. castelo de paiva é muito urbano.
'Contudo é ofensivo dizer que o "minho é onde há vinho verde", apenas demonstra um desrespeito para os MINHOTOS e uma grande desconhecimento da regiões que produz a electricidade que no Porto se consume (por exemplo) e que também é responsável para captação de agua para alguns concelhos do distrito do porto (por exemplo)'
acho que me escuso a responder a esta. ok, respondo. o que se define por 'região do minho' tem a ver com características orográficas, climatéricas e de ocupação do solo (entre outras) que não existem apenas na antiga província do minho, mas até a sul do douro. no norte há duas zonas claríssimas, a do vinho maduro e a do vinho verde. lamento, mas o vinho define muita coisa. já agora, porque é que esposende é minho e a póvoa não é?
'Não somos contra o Porto, bem pelo o contrário, mas não queremos um regionalização com fronteiras que nunca existiram' o Norte que se propõe agora é de certa maneira o sul da galiza histórica. um pouco um regresso ao passado.
Caros Centralistas,
Caros Municipalistas,
Pelo que vejo escrito, está-se a enveredar pelo pior caminho, em prol da regionalização.
Infelizmente.
Sem mais nem menos.
Anónimo pró-7RA. (sempre com ponto final)
Esta proposta é boa, sendo mais um passo certo na direcção certa.
Mas não posso deixar de concordar com o anónimo pró-7A ,que tanta subdivisão seria difícil de gerir.
Mas, se analisarmos as "linhas" mestras desta ideia e também das ideias já definidas pelo o anónimo pró-7a, penso que não será difícil definir novas "linhas"(a minha ideia foi aqui referida por um anónimo)
Deste já estou disponível para contribuir com todos na tentativa de gerar um consenso, pois tal como um outro anónimo disse neste blog, se não existir consenso vai ser imposta uma solução politica
P.S Seria bom de todos os anónimos se identificassem para que sabíamos todos com quem estamos a “falar”.
Miguel Coelho
(http://forumregioes.blogspot.com/)
http://forumregioes.blogspot.com/2008/06/propostas-desafio-na-blogoesfera.html
Relativamente à minha identificação só não a conhece quem não quiser, face às coordenadas que aqui tenho deixado sobre o assunto.
Quanto ao seu desafio, lamento mas não vou fazê-lo noutros locais da rede, procurarei fazê-lo exclusivamente aqui, tanto para o bem como para o mal, e para evitar dispersões que só prejudicam.
Os meus cumprimentos.
Anónimo pró-7RA. (sempre com ponto final)
Também já não esperamos nada!
Olhem para Espanha, não são os nucleos maiores que são necessariamente capitais... mas enfim...
o porto seria como districto uma regiao unica entao - o que é isso da comunidade intermunicipal de GAIA - recordo-te que GAIA PORTO e mais 16 municipios incluindo a maior parte do norte de Aveiro sao AMP - portanto nao podes cortar a AMP a meio separando Aveiro do Porto. PORTO AVEIRO, BRAGA VIANA teriam que ser uma regiao unica