Juntas da cidade contestam câmara de Bragança
Descontentes com a Câmara de Bragança. Os dois presidentes de junta da cidade faltaram às comemorações oficiais do 25 de Abril e à última assembleia municipal, onde apenas se fizeram representar. Paulo Xavier e Jorge Novo, autarcas eleitos pelo PSD, tal como o executivo municipal, queixam-se da falta de diálogo por parte da câmara relativamente à descentralização de meios e competências para as freguesias.
Os dois autarcas da capital de distrito estão cansados de verem os cidadãos baterem-lhe à porta da junta a reclamar intervenções simples, que segundo eles, lhes deveriam estar confiadas com um orçamento adequado. Paulo Xavier diz que estão cansados de andar a pedir esmolas. Os autarcas das duas freguesias urbanas de Bragança queixam-se da falta de delimitação das fronteiras entre o que cabe à junta e à Câmara municipal. Lamentando que apesar da insistência, continuem sem ter qualquer resposta por parte do município.
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Descontentes com a Câmara de Bragança. Os dois presidentes de junta da cidade faltaram às comemorações oficiais do 25 de Abril e à última assembleia municipal, onde apenas se fizeram representar. Paulo Xavier e Jorge Novo, autarcas eleitos pelo PSD, tal como o executivo municipal, queixam-se da falta de diálogo por parte da câmara relativamente à descentralização de meios e competências para as freguesias.
Os dois autarcas da capital de distrito estão cansados de verem os cidadãos baterem-lhe à porta da junta a reclamar intervenções simples, que segundo eles, lhes deveriam estar confiadas com um orçamento adequado. Paulo Xavier diz que estão cansados de andar a pedir esmolas. Os autarcas das duas freguesias urbanas de Bragança queixam-se da falta de delimitação das fronteiras entre o que cabe à junta e à Câmara municipal. Lamentando que apesar da insistência, continuem sem ter qualquer resposta por parte do município.
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Comentários
Caros Centralistas,
Caros Municipalistas,
O fenómeno da dificuldade na cedência ou transferência de poderes, sejam administrativos ou políticos, tem séculos de existência e a delegação de competências tem mais a ver com a NATUREZA COMPORTAMENTAL DOS PROTAGONISTAS POLÍTICOS do que com a natureza dos poderes a delegar.
As dificuldades de descentralização verificadas ao nível das autarquias locais são os mais nefastos exemplos para os esforços em favor da regionalização.
Com efeito, retiram toda a credibilidade junto da populações as acções destinadas a propor-lhes no sentido da descentralização política do poder central para as regiões, da descentralização político-administrativa para os municípios e, finalmente, da descentralziação administrativa destes para as freguesias.
A situação é tanto mais grave e ridícula quanto existe falta de diálogo e de cooperação entre individualidades políticas locais, a militar no mesmo partido político.
Estamos perante o pior exemplo dos políticos-de-turno que devem procurar outras ocupações na vida ou reformarem-se, afastarem-se e darem lugar a outros com visão política e estratégica.
Assim seja, amen.
Sem mais nem menos.
Anónimo pró-7RA. (sempre com ponto final)