...quanto à regionalização (mesmo que anteriormente referendada e vetada, numa altura em que a economia de merceeiro predominava, e o receio de perder o monopólio da distribuição das miudezas assustava o proprietário da “grande mercearia”), ela continua a ser necessária e tem que ser urgentemente assumida.
São os autóctones de cada região que estão habilitados e no cerne conhecem as necessidades e os problemas de que padecem, e quem melhor do que eles para os interpretar e resolver?
Os políticos que se exilam para a capital perdem-se por lá na resolução dos seus interesses, não interessa para o caso se legítimos. As origens vão-se esbatendo e na maioria das vezes acabam por ficar esquecidas.
Argumenta-se frequentemente com o exemplo do nosso vizinho: sigam-lhe os passos; regionalização por direito e para breve.
Moisés Salgado
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São os autóctones de cada região que estão habilitados e no cerne conhecem as necessidades e os problemas de que padecem, e quem melhor do que eles para os interpretar e resolver?
Os políticos que se exilam para a capital perdem-se por lá na resolução dos seus interesses, não interessa para o caso se legítimos. As origens vão-se esbatendo e na maioria das vezes acabam por ficar esquecidas.
Argumenta-se frequentemente com o exemplo do nosso vizinho: sigam-lhe os passos; regionalização por direito e para breve.
Moisés Salgado
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Comentários
Os politicos do Governo Central nao nasceram todos em Lisboa, mas teem um trabalho que é pensar e encontrar soluçoes para os problemas de todo Portugal Continental e é aqui que esta a sua grande dificuldade em trabalhar:
Portugal é diferente consoante a Regiao, Lisboa precisa de decisoes que nao se aplicam ao Norte, nem ao Centro. O Algarve precisa de programas de educaçao e saude que sao completamente diferentes das necessidades de Lisboa. O Alentejo precisa de investimento que Lisboa nao compreende porque para Lisboa o ALentejo é um deserto.
Enfim so Governos Regionais que sao eleitos pela populaçAo regional pelo seu programa para a Regiao é que podem resolver os problemas de cada uma das Regioes de Portugal.
Politicos Regionais que tenham como trabalho pensar e encontrar soluçoes para os problemas da sua Regiao.
Queremos ter uma palavra a dizer sobre o destino da nossa regiao atraves do voto (democracia) e nao esperar que um politico que esta no Governo Central se lembre da sua Regiao de origem e faça alguma coisa pela nossa regiao : uma democracia um pouco curta.
Regionalizaçao é a unica soluçao de organizaçao politica capaz de resolver os problemas de Portugal Continental e de aumentar a qualidade da nossa democracia.
Caros Centralistas,
Caros Municipalistas,
Relativamente � regionaliza�o j� muito pouco terei a escrever, atendendo aos argumentos diversificados e objectivos que tenho vindo a apresentar neste blogue, relativamente aos quais existe acordo e desacordo.
Mas acabei de realizar mais uma viagem ao Alentejo, neste fim-de-semana, integrado numa comitiva constituinte de uma associa�o cultural, cujo objectivo � e divulgar a m�sica coral sinf�nica dos s�culso XVI a XVII, com predom�nio de autores ib�ricos.
A rece�o desde a Prov�ncia do Minho, Sub-regi�o do Alto Minho at� ao Alentejo tem sido entusi�stica e tal justifica-se pelo cuidado tido em exercer uma fun�o did�ctica com a explica�o e o enquadramento das pe�as musicais cantadas na conjuntura da �poca em foram produzidas.
Tedmos a certeza que se fosse uma partida de futebol as sess�es apresentadas tinham a lota�o esgotada mas, nos contactos estabelecidos, s�o muito raras as pessoas que tecem receios sobre a implementa�o da regionaliza�o, mesmo na vers�o auton�mica.
Digam-me quem s�o os pol�ticos candidatos a lideran�as (partid�rias ou governamentais) que t�m a preocupa�o de conhecer a realidade do nosso Pa�s para melhor o poder governar?
Comecei a ver na televis�o as desloca�es iniciadas em Bragan�a do Dr. Luis Filipe Meneses, mas temi que se circunscrevessem a uma esp�cie de "esp�rito santo de orelha partid�ria" para se aperceber pela rama dos problemas reais, devendo privilegiar-se a audi�o directa das pessoas em ac�es organizadas para inventaria�o completa dos problemas e situa�es por resolver.
Assim seja, amen.
Sem mais nem menos.
An�nimo pr�-7RA. (sempre com ponto final)