Regionalização – Porquê?

Descentralizar para gerir melhor

Quando se trata de gerir uma empresa, toda a gente entende que nos dias que correm é absolutamente necessário descentralizar para que se seja competitivo. Seja qual for o sector de actividade, se tudo é centralizado, perde-se tempo, eficiência e eficácia. No entanto, se aplicamos o mesmo raciocínio à máquina do estado e começamos a falar em regionalização, é mais difícil fazer aceitar o conceito, embora a regionalização tenha sido um sucesso em termos de desenvolvimento, onde foi aplicada, Regiões Autónomas Portuguesas inclusive.

Mesmos custos, mais benefícios

Um dos principais argumentos contra a regionalização tem a ver com o custo das estruturas políticas e governativas regionais. Devo dizer que eu próprio sou sensível a este argumento, no sentido de que não concebo as estruturas regionais em adição às centrais, mas como alternativa e complemento. Isto é, entendo que a regionalização precisa de ser uma reforma de fundo do aparelho de estado, em que:

(a) O que se irá gastar com o Estado (em % do PIB) não deverá ser mais do que o que se gasta actualmente (deveria ser um compromisso explícito das forças políticas apoiantes da regionalização, perante o eleitorado).

(b) O que se irá beneficiar, deverá ser muito mais que actualmente É necessário que as competências e os recursos sejam transferidos do Governo Central para as regiões. Por exemplo, as regiões passam a cobrar impostos, mas serão responsáveis por serviços de educação, saúde, etc, mas mais próximos das populações e melhor geridos. Não se vai regionalizar para gastar menos mas para se obter mais eficácia com os mesmos recursos.

Copiar os bons exemplos

Vejam-se os exemplos de sucesso dos países europeus, em que a regionalização é um elemento essencial para um melhor e mais rápido desenvolvimento. Não vale a pena inventar a roda.

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Comentários

Anónimo disse…
É hora de regionalizar. Está na hora de começar. Devagarinho. Mas é indispensável que o façamos já, sob pena de ser tarde de mais. Quero aqui expressar a minha concordância com o mapa das 7 regiões apresentado pelos anónimos pró-7RA e da Beira Interior. Parece-me ser o mais justo, equilibrado e que possibilita uma igualdade de oportunidades para as diferentes regiões, e, principalmente, e o que é muito urgente em Portugal, a anulação dos contrastes de desenvolvimento entre o litoral e o interior. Por tudo isto, e apesar da teimosia e do caciquismo dos políticos, tanto dos anti-regionalistas de Lisboa como dos barões do Porto, acho que as populações vão compreender que uma regionalização a 7 é o ideal e o bom-senso acabará por prevalecer.
Por isso, acho que a regionalização será feita por fases. Primeiro, serão as regiões do Alentejo e do Algarve, depois Trás-os-Montes, depois o Minho e Douro Litoral, depois a Beira Litoral e a Beira Interior acabarão por se entender, pois é a única e a melhor solução possível para desencravar o Interior, e, depois, apesar da muita resistência, acabará por ser Estremadura e Ribatejo.

Aqui fica o meu voto de esperança, desde a cidade do Porto, para o nosso país.
Anónimo disse…
É hora de regionalizar. Está na hora de começar. Devagarinho. Mas é indispensável que o façamos já, sob pena de ser tarde de mais. Quero aqui expressar a minha concordância com o mapa das 7 regiões apresentado pelos anónimos pró-7RA e da Beira Interior. Parece-me ser o mais justo, equilibrado e que possibilita uma igualdade de oportunidades para as diferentes regiões, e, principalmente, e o que é muito urgente em Portugal, a anulação dos contrastes de desenvolvimento entre o litoral e o interior. Por tudo isto, e apesar da teimosia e do caciquismo dos políticos, tanto dos anti-regionalistas de Lisboa como dos barões do Porto, acho que as populações vão compreender que uma regionalização a 7 é o ideal e o bom-senso acabará por prevalecer.
Por isso, acho que a regionalização será feita por fases. Primeiro, serão as regiões do Alentejo e do Algarve, depois Trás-os-Montes, depois o Minho e Douro Litoral, depois a Beira Litoral e a Beira Interior acabarão por se entender, pois é a única e a melhor solução possível para desencravar o Interior, e, depois, apesar da muita resistência, acabará por ser Estremadura e Ribatejo.

Aqui fica o meu voto de esperança, desde a cidade do Porto, para o nosso país.
Anónimo disse…
Caros Regionalistas,
Caros Centralistas,
Caros Municipalistas,

Até que enfim, que consigo ler uma proposta complementar com muito interesse.

Assim seja, amen.

Sem mais nem menos.

Anónimo pró-7RA. (sempre com ponto final)
Anónimo disse…
hello hello baby we can't not you see i'm gonna service the club