Descentralizar para gerir melhor
Quando se trata de gerir uma empresa, toda a gente entende que nos dias que correm é absolutamente necessário descentralizar para que se seja competitivo. Seja qual for o sector de actividade, se tudo é centralizado, perde-se tempo, eficiência e eficácia. No entanto, se aplicamos o mesmo raciocínio à máquina do estado e começamos a falar em regionalização, é mais difícil fazer aceitar o conceito, embora a regionalização tenha sido um sucesso em termos de desenvolvimento, onde foi aplicada, Regiões Autónomas Portuguesas inclusive.
Mesmos custos, mais benefícios
Um dos principais argumentos contra a regionalização tem a ver com o custo das estruturas políticas e governativas regionais. Devo dizer que eu próprio sou sensível a este argumento, no sentido de que não concebo as estruturas regionais em adição às centrais, mas como alternativa e complemento. Isto é, entendo que a regionalização precisa de ser uma reforma de fundo do aparelho de estado, em que:
(a) O que se irá gastar com o Estado (em % do PIB) não deverá ser mais do que o que se gasta actualmente (deveria ser um compromisso explícito das forças políticas apoiantes da regionalização, perante o eleitorado).
(b) O que se irá beneficiar, deverá ser muito mais que actualmente É necessário que as competências e os recursos sejam transferidos do Governo Central para as regiões. Por exemplo, as regiões passam a cobrar impostos, mas serão responsáveis por serviços de educação, saúde, etc, mas mais próximos das populações e melhor geridos. Não se vai regionalizar para gastar menos mas para se obter mais eficácia com os mesmos recursos.
Quando se trata de gerir uma empresa, toda a gente entende que nos dias que correm é absolutamente necessário descentralizar para que se seja competitivo. Seja qual for o sector de actividade, se tudo é centralizado, perde-se tempo, eficiência e eficácia. No entanto, se aplicamos o mesmo raciocínio à máquina do estado e começamos a falar em regionalização, é mais difícil fazer aceitar o conceito, embora a regionalização tenha sido um sucesso em termos de desenvolvimento, onde foi aplicada, Regiões Autónomas Portuguesas inclusive.
Mesmos custos, mais benefícios
Um dos principais argumentos contra a regionalização tem a ver com o custo das estruturas políticas e governativas regionais. Devo dizer que eu próprio sou sensível a este argumento, no sentido de que não concebo as estruturas regionais em adição às centrais, mas como alternativa e complemento. Isto é, entendo que a regionalização precisa de ser uma reforma de fundo do aparelho de estado, em que:
(a) O que se irá gastar com o Estado (em % do PIB) não deverá ser mais do que o que se gasta actualmente (deveria ser um compromisso explícito das forças políticas apoiantes da regionalização, perante o eleitorado).
(b) O que se irá beneficiar, deverá ser muito mais que actualmente É necessário que as competências e os recursos sejam transferidos do Governo Central para as regiões. Por exemplo, as regiões passam a cobrar impostos, mas serão responsáveis por serviços de educação, saúde, etc, mas mais próximos das populações e melhor geridos. Não se vai regionalizar para gastar menos mas para se obter mais eficácia com os mesmos recursos.
Copiar os bons exemplos
Vejam-se os exemplos de sucesso dos países europeus, em que a regionalização é um elemento essencial para um melhor e mais rápido desenvolvimento. Não vale a pena inventar a roda.
por Ricardo Esteves
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Comentários
Por isso, acho que a regionalização será feita por fases. Primeiro, serão as regiões do Alentejo e do Algarve, depois Trás-os-Montes, depois o Minho e Douro Litoral, depois a Beira Litoral e a Beira Interior acabarão por se entender, pois é a única e a melhor solução possível para desencravar o Interior, e, depois, apesar da muita resistência, acabará por ser Estremadura e Ribatejo.
Aqui fica o meu voto de esperança, desde a cidade do Porto, para o nosso país.
Por isso, acho que a regionalização será feita por fases. Primeiro, serão as regiões do Alentejo e do Algarve, depois Trás-os-Montes, depois o Minho e Douro Litoral, depois a Beira Litoral e a Beira Interior acabarão por se entender, pois é a única e a melhor solução possível para desencravar o Interior, e, depois, apesar da muita resistência, acabará por ser Estremadura e Ribatejo.
Aqui fica o meu voto de esperança, desde a cidade do Porto, para o nosso país.
Caros Centralistas,
Caros Municipalistas,
Até que enfim, que consigo ler uma proposta complementar com muito interesse.
Assim seja, amen.
Sem mais nem menos.
Anónimo pró-7RA. (sempre com ponto final)