Turismo no Norte


Região Norte é incapaz de fixar turistas

Apesar de ser cada vez mais procurado como destino turístico, o Norte de Portugal é ainda incapaz de fixar os seus visitantes. Isso mesmo pode ser visto nas baixas taxas de ocupação hoteleira e na duração das estadias.

Entre 2003 e 2006 a taxa de crescimento médio anual de dormidas em estabelecimentos hoteleiros atingiu os sete por cento, valor superior à média nacional, sendo que só em 2006 e face a valores de 2005, a subida das dormidas fixou-se nos 11,8 por cento, mesmo assim os valores são muito inferiores quando comparados com os de outras regiões do País, como Algarve, Lisboa ou Madeira.

Este constrangimento reflecte-se, sobretudo, na dependência do turismo doméstico, na reduzida oferta de alojamento de nível superior que reflectem as dificuldades de coordenação entre os vários agentes que operam na região. A falta de recursos humanos qualificados no sector é um dos principais problemas, uma vez que tem implicações a vários níveis, designadamente na engenharia e concepção do produto turístico, na prestação de serviços de informação turística, na hotelaria e na restauração.

Estas debilidades são apontadas no Plano de Acção para o Desenvolvimento Turístico do Norte de Portugal, que será hoje apresentado.

Elaborado no âmbito da segunda fase da iniciativa «NORTE 2015», o documento pretende traçar as linhas que possibilitem a reorganização do sector na região, das áreas-chave para o investimento no âmbito do QREN – Quadro de Referência Estratégico Nacional, particularmente no que diz respeito ao Programa Operacional Regional do Norte.

Mas o plano não é só composto de aspectos negativos. O documento aponta como pontos fortes o vasto e rico património histórico-cultural e arqueológico conferido nos quatro sítios classificados como Património Mundial da Unesco – Porto, Guimarães, Alto Douro Vinhateiro e gravuras de Foz Côa –, o rio Douro, também a região vitícola demarcada mais antiga do mundo, o vinho – enquanto factor estratégico de diferenciação, com dimensão nacional e internacional –, a cultura popular, a segurança registada na região, as boas acessibilidades e o Aeroporto Francisco Sá Carneiro.
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Primeiro Janeiro
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Comentários

Anónimo disse…
Caros Regionalistas,
Caros Centralistas,
Caros Municipalistas,

As politicas anteriores de turismo seguidas até hoje já deram o que tinham a dar, em termos de desenvolvimento.
Haverá que passar ao próximo patamar de desenvolvimento, a partir da criação e implementação das 7 Regiões Autónomas.
A não ser assim , continuaremos os habituais lamentos e a cantar o fado do desgraçadinho que parece ser do agrado de muita boa gente.

Sem mais nem menos.

Anónimo pró-7RA. (sempre com ponto final)