mais audições, menos poder!
Triste conceito de poder que se alimenta de auto suficiência
Os receios do Presidente da República em relação à revisão do Estatuto são sobretudo de que a Região queira por em causa os órgãos do Estado e até os poderes do Presidente.
Fez questão de reforçar na sua declaração que as exigências do novo estatuto para a dissolução da Assembleia Legislativa são maiores do que as que a Constituição exige em relação à Assembleia da República. Exigências de audição, de ouvir os grupos parlamentares eleitos, o Presidente do Governo, porque são órgãos eleitos democraticamente que não tendo mais poderes do que o Presidente, são representantes legítimos, num regime democrático. Será que ouvir tira poder a alguém? Fragiliza uma decisão?
O que está em causa são formas de entender o exercício do poder, num caso mais centralista e autoritário e noutro mais democrático e descentralizado. E se há modelo que se adequa à Regionalização, a relação de um poder nacional com os poderes regionais autónomos, é sem dúvida aquele que passa pela auscultação e consideração.
O que o PR tem receio é de ter de decidir com base em mais informação, e sobretudo, não sabe como lidar com a voz das regiões, porque assim como não ia à AR quando era primeiro ministro, também não é capaz de se confrontar com uma região que ao invés da Madeira não decide de cima do pedestal do "quer posso e mando", mas da busca do sentido genuíno da democracia.
É bom que os açorianos reconheçam quem realmente defende os seus interesses, porque se o PSD regional surge como defensor do Estatuto, não deixa de elogiar a sua líder nacional que "é ministra" do Presidente da República e nesta questão do Estatuto, até combinou, na sequência da comunicação "surpresa", uma declaração política.
O constitucionalista Miranda, comentando as reacções dos partidos, considerou eleitoralista a posição actual, como se o processo de revisão do Estatuto não tivesse dois anos e meio de trabalho por detrás e se alguém está a fazer eleitoralismo com este processo, só pode ser o PR que até interrompe férias para falar ao País sobre o assunto.
por sentirailha
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Triste conceito de poder que se alimenta de auto suficiência
Os receios do Presidente da República em relação à revisão do Estatuto são sobretudo de que a Região queira por em causa os órgãos do Estado e até os poderes do Presidente.
Fez questão de reforçar na sua declaração que as exigências do novo estatuto para a dissolução da Assembleia Legislativa são maiores do que as que a Constituição exige em relação à Assembleia da República. Exigências de audição, de ouvir os grupos parlamentares eleitos, o Presidente do Governo, porque são órgãos eleitos democraticamente que não tendo mais poderes do que o Presidente, são representantes legítimos, num regime democrático. Será que ouvir tira poder a alguém? Fragiliza uma decisão?
O que está em causa são formas de entender o exercício do poder, num caso mais centralista e autoritário e noutro mais democrático e descentralizado. E se há modelo que se adequa à Regionalização, a relação de um poder nacional com os poderes regionais autónomos, é sem dúvida aquele que passa pela auscultação e consideração.
O que o PR tem receio é de ter de decidir com base em mais informação, e sobretudo, não sabe como lidar com a voz das regiões, porque assim como não ia à AR quando era primeiro ministro, também não é capaz de se confrontar com uma região que ao invés da Madeira não decide de cima do pedestal do "quer posso e mando", mas da busca do sentido genuíno da democracia.
É bom que os açorianos reconheçam quem realmente defende os seus interesses, porque se o PSD regional surge como defensor do Estatuto, não deixa de elogiar a sua líder nacional que "é ministra" do Presidente da República e nesta questão do Estatuto, até combinou, na sequência da comunicação "surpresa", uma declaração política.
O constitucionalista Miranda, comentando as reacções dos partidos, considerou eleitoralista a posição actual, como se o processo de revisão do Estatuto não tivesse dois anos e meio de trabalho por detrás e se alguém está a fazer eleitoralismo com este processo, só pode ser o PR que até interrompe férias para falar ao País sobre o assunto.
por sentirailha
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Comentários
Tenham juizo...
Os Partidos, em per�odo eleitoral, fazem figura de "mariquinhas"...
Por isso o pa�s est� neste estado...
Bom senso.
Caros Centralistas,
Caros Municipalistas,
Nem mais um comentário para além do que escrevi 2 "posts" antes deste.
A regionalização vale por si e, muitas vezes, perde por intervenção dos protagonistas políticos, infelizmente.
Sem mais nem menos.
Anónimo pró-7RA. (sempre com ponto final)
Como mete tudo no mesmo saco (regionalistas, homosexuais e lésbicas) provavelmente não tem onde nem com meter.
Por isso, gsotaria de apresentar-lhe uma sugestão: já que está disposto a pagar sem protestar, talvez fosse boa ideia largar uns € para o "Primeiro de Janeiro", porque os do Norte nem sequer se dispõem a salvar um jornal mais que centenário e que lhes pertence.
Eles lamentar-se sabem, mas lá actuar é que deixam muito a desejar.
E fique em paz ...
Casmurro