Deputados e Regionalização

Anónimo pró-7RA.

Os deputados dão mais depressa uma imagem deles próprios do que da classe política que exerce no nosso País, através da Assembleia da República.

Bem gostaria que dessem uma imagem mais positiva e representativa do seu exercício político e concomitante com um exemplar comportamento pessoal. Entre os deputados haverá uns que defendem a regionalização outros que nem sequer querem ouvir falar dela, mas a única forma de "exigir uma revolução", nas suas palavras, é procurar um sistema político que não perpetue os seus erros funcionais e se abra a novos conceitos que permitam aperfeiçoá-lo, com novos instrumentos e novos protagonistas.

Entre aqueles emerge com preponderância e com naturalidade a regionalização, de preferência natural, histórica e autonómica, como o instrumento político por excelência a favor do desenvolvimento (crescimento com aperfeiçoamentos em todos os domínios políticos); entre os novos protagonistas, as populações que elejam os mais competentes (política e tecnicamente), os mais experientes (com provas dadas anteriormente), os mais cultos (os que respeitem as tradições e a cultura diferenciada de cada região), os de carácter e de personalidade vincadas.

Os baronetes da política que se reformem ou tenham a coragem de se afastar de uma actividade que nunca souberam exercer senão por oportunismo pessoal e/ou político, num quadro de governação integrada e vertical, tanto a nível central, como municipal e local.

Para este tipo de políticos não pode haver nenhum lugar na regionalização do sistema político, a fim de, não se dando oportunidade para criticar o seu comportamento político ao serviço de interesses pessoais ou de qualquer tipo de seita, exigir deles um trabalho político responsável, condigno e compatível com a prossecução de altos desígnios nacionais, no quadro constitucional da República Portuguesa:

(1) Soberania
(2) Desenvolvimento Económico e Social
(3) Conhecimento e Tecnologia
(4) Equilíbrio Social

Por último, não me parece que este blogue tenha descambado assim tanto, me parecendo que tem privilegiado mais a versão administrativa da regionalização por sentir que está mais vocacionado e convencido da sua pertinência, oportunidade e validade políticas, em prol do desenvolvimento.

Tanto quanto me tem sido possível, procuro contrariar todas as teses de natureza administrativa que servem uma política de regionalização com teses alternativas que justifiquem, cientifica e articuladamente, na sua expressão, a implementação da regionalização autonómica (7 Regiões Autónomas), a partir das onze regiões naturais ou históricas (para maior desenvolvimento, favor consultar o site da "Ordem dos Economistas, nos Grandes Temas - Regionalização - e ler o artigo "As Regiões Autónomas - (O regresso às origens como fonte de desenvolvimento)"; se o não quiserem fazer, pior para cada um de vós, sinal de que não têm verdadeiro interesse na regionalização ou, se o têm, é para mera satisfação de interesses pessoais; neste domínio, não poderá haver hesitações nem meios termos na defesa de um instrumento político de especial importância para o desenvolvimento de cada região e do País, em geral).

Como já tenho referido aqui, a descentralização é mais administrativa que política, sinal de que "muda" alguma coisa para o essencial do exercício político continuar com as mesmas deficiências estruturais e funcionais, assim como a eternização de tudo quanto o senhor aqui tem criticado, especialmente em termos de aproveitamento pessoal no exercício de funções políticas
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