Regionalização: uma vantagem para Portugal?


Regionalização: uma vantagem para Portugal?
Atribuições e competências
João Cravinho / Vital Moreira


25 de Setembro
Auditório da Biblioteca Almeida Garrett - 21,15 h

Câmara Municipal do Porto vai promover, de 18 de Junho de 2008 a 2 de Abril de 2009, sempre às 21h15, um ciclo de conferências intitulado "Regionalização: uma vantagem para Portugal?"

Coordenador Técnico-científico
Luís Valente de Oliveira

Moderador
Rui Rio
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Comentários

Anónimo disse…
É curioso, pela pergunta fico com a impressão que ainda existem muitas dúvidas quanto à vantagem da regionalização.
Se a frase não tivesse o ponto de interrogação, afirmaria que as intervenções dos próximos convidados, pertencentes ou ligados ao partido no poder, seriam muito mais assertivas e convincentes para quem for assistir.
Mesmo que pudesse e tivesse sido convidado não iria, pois a probabilidade de continuar a ouvir propostas com 32 anos de atraso é muito elevada e em nada contributivas para o desenvolvimento equilibrado e sustentado que é o que está em causa na problemática da regionalização, embora possa não parecer a muita gente envolvida na política.
É pena.

Sem mais nem menos morrinhisse.

Anónimo pró-7RA. (sempre com ponto final
Anónimo disse…
Eu tenho vindo a acompanhar neste blog a questão da regionalização. Gostaria apenas de deixar aqui uma questão em relação à Política de Cidades Polis XXI, mais concretamente, por exemplo, à criação do Eixo Urbano do Douro (Douro Alliance). Gostaria de saber o que acham deste tipo de iniciativas.

Desde já agradeço a atenção e deixo aqui os meus parabéns pelo blog e pelo trabalho que têm tido na divulgação e defesa da regionalização tão urgente no nosso país.

Obrigada
Anónimo disse…
Cara Maria José,

Desculpem ter tomado a iniciativa de responder a esta atenta interessada nas questões da REGIONALIZAÇÃO.
A política de regionalização que se defende, pelo menos na parte que diz respeito, incentiva e potencia as políticas de base regional, em qualquer área da governação, razão pela qual a regionalização não pode ser só administrativa, tem que ser política e autonómica.
Qualquer inciativa de investimento (Metro do Porto, Aeroportos, Caminho de Ferro, Polis, etc.) tem de ter um enquadramento político regional dentro de uma lógica de complementaruidade e subsidiariedade nacional (anotem no que está a acontecer com o andamento dos investimentos associados à 2ª. fase do Metro do Porto e que, segundo as notícias de hoje, parece não haver liderança do projecto global, nem circulação da informação relevante nem nada, perante a apatia e a indefinição ministerial).
No caso do Douro Alliance, se o programa Polis for executado com a finalidade de recuperar Centros Históricos, introduzindo-lhe modernidade, funcionalidade e arquitectura legítima (a própria de cada cidade ou época histórica) poderemos ficar descansados quanto à sua utilidade para as populações, desde que subordinados a uma lógica regional.
Se, por outro lado, tiver como finalidade inviabilizar aquelas características específicas e autorizar a construção de obra nova em lugar da RECONSTRUÇÃO, esta estratégia não beneficiará em nada as populações de uma REGIÃO DEMARCADA CENTENÁRIA E PATRIMÓNIO MUNDIAL, dando aso mais aos apetites especulativos e de crescimento rápido (as eleições são só de 4 em 4 anos) do que a finalidades de desenvolvimento equilibrado e sustentado, esta última a estratégia a seguir para se ter acesso ao essencial daquilo que necessitamos para inspirar confiança legítima no futuro.
Neste momento (e noutros momentos anteriores), não temos dirigentes políticos à altura para os desafios com que nos confrontamos, nem as populações ainda conseguiram distanciar-se de preocupações que circulam em redor do chamado "pão e circo", para nossa inteira infelicidade individual e colectiva.

Assim não fosse, mas ainda é.

Sem mais nem menos.

Anónimo pró-7RA. (sempre com ponto final)
Anónimo disse…
O dono da verdade acha que a questão nem se deve pôr?
Anónimo disse…
Caro Anónimo disse ... das 08:59:00 AM,

Não enviese a análise efectuada porque o comentário escrito está a legitimar e a confirmar a questão colocada com justeza e oportunidade pela D. Maria José, sem qualquer preocupação der dono seja do que for e muito menos da verdade.
Uma opinião não é nem nunca poderá ser a "verdade" e era o que faltava. Se não lhe agradam os meus comentários, contra-argumente se se dispuser a isso. Se o não quiser, remeta-se ao silêncio e não incomode nem ofenda.
Até porque a palavra "dono" é das palavras mais aberrantes da língua portuguesa (brrrrrrrrrrr....).

Sem mais nem menos.

Anónimo pro-7RA. (sempre com ponto final)