Maior parque eólico da Europa

Maior parque eólico da Europa abre no Alto Minho na próxima semana

OJE/Lusa

O Parque Eólico do Alto Minho, com uma capacidade instalada de 240 megawatts e que significou um investimento de 361 milhões de euros, é inaugurado a 26 de Novembro, informou hoje fonte da VentoMinho.

Segundo a mesma fonte, trata-se do maior parque eólico construído na Europa, constituído por 120 aerogeradores modelo Enercon, estando prevista uma produção anual de 530 gigawatts/hora.

O empreendimento é composto por cinco sub-parques, localizados nos concelhos de Paredes de Coura, Monção, Melgaço e Valença, e uma "forte" infra-estrutura eléctrica de ligação à rede eléctrica nacional.

Conta com uma subestação, com linhas a 60 kilovolts (kV).

Com este parque, pretende-se evitar a produção de 466 mil toneladas de equivalentes CO2 por ano.

A construção do parque foi adjudicada à empresa bracarense Domingos da Silva Teixeira (DST), que em Março de 2007 previa utilizar cerca de 50 quilómetros de valas de cabos, abrir 58 quilómetros de arruamentos e pavimentar 350.000 metros quadrados de arruamentos.
(...)

Comentários

Anónimo disse…
Caros Regionalistas,
Caros Centralistas,
Caros Municipalistas,

Tudo o que seja diversificar as fontes de produção energética (como de outros tipos de produção económica onde a inovação exerça uma papel crescente para melhorar a qualidade e aperfeoçoar as condições concorrenciais interna e internacionalmente) corresponde a investimentos de grande importância para o crescimento económico mas também deve contrubuir para o desenvolvimento da sociedade portuguesa, em todas as suas vertentes, já aqui diversas vezes referenciadas e caracterizadas. Para realizar tudo isto, também é ilegítimo invocar a chamada "crise financeira" para fazer o que deve ser feito.

Sem mais nem menos~.

Anónimo pró-7RA. (sempre com ponto final)
Philipp disse…
Sou adepto garrido da ecologia e de um desenvolvimento sustentável. Este crescimento dos parques eólicos em todo o Alto-Minho tem trazido algumas contorvérsias às populações e aos "turistas" que por lá passam dias (eu!). Muita gente critica o facto da paisagem ter sido destruída pelo moínhos. O que não deixa de ser verdade quando pensamos num monte de Santa Luzia (Viana do Castelo) sem torres eólicas, apenas os cavalos e o vento. No entanto, acredito que a modificação da paisagem por parte do Homem ao longo da história tem na sua maioria das vezes impactos positivos na cultura e identidade das regiões. Dou o exemplo da Toscana em Itália que foi profundamente modificada pelos romanos, é hoje uma das regiões mais apreciadas do Mundo. Ou então os moinhos de vento na Holanda que, além de moerem os cereais, foram durante muito tempo vitais para o bombear da água para fora daquela "banheira" que é a Holanda.
Estou optimista com este crescimento!
E mais uma vez os portugueses gostam de bater recordes! ;-)
Anónimo disse…
Caro Phillip,

A sua observação é pertinente; a instalação daqueles "moinhos energéticos" só poderá ser um pesadelo se se construirem com os mesmos métodos de construção verificados no Algarve, para os chamados fins turísticos, isto é, quase indiscriminadamente. E, se o tem sido, trata-se de uma grande erro, em todos os sentidos, ambiental e humano, à cabeça.
A diversificação pode conduzir-nos para outras formas de produção de energia e a hidráulica ainda tem muitas potencialidades, SEM OFENDER AS REGRAS E O EQUILÍBRIO AMBIENTAL. Só é preciso lucidez e sentido de equilíbrio nas decisões políticas, não casuais mas sistémicas ou estratégicas (é o que falta há muitos anos).
Basta não entra em fundamentalismos nem em ambiente de desespero (lucrativo, produtivo, tecnológico, empresarial, etc.).

Sem mais nem menos.

Anónimo pró-7RA. (sempre com ponto final)