Cavaco reitera combate à desertificação e afirma que a desertificação é problema de todos
O Presidente da República, Cavaco Silva, reafirmou esta quinta-feira em Meda que o combate à desertificação das regiões do interior do país deve ser “um verdadeiro desígnio nacional”.
Na cerimónia de inauguração da Biblioteca Municipal da cidade, o Chefe de Estado considerou que a desertificação “que atinge boa parte do território nacional” é “uma responsabilidade dos políticos, aos vários níveis” e é também “uma responsabilidade de todos”.
“Portugal não pode ser um país tão desequilibrado na distribuição da população entre litoral e o interior, porque isso põe em causa a coesão territorial do país”, sustentou.
Cavaco Silva defendeu que a existência de “equipamentos sociais e culturais de qualidade”, como aquele que inaugurou, nos concelhos do interior são “um contributo para combater a desertificação que atinge boa parte do território nacional”.
Admitindo que “há alguma tendência para esquecer o interior do nosso país”, Cavaco Silva frisou que não se “tem cansado de chamar a atenção para essa responsabilidade, que é de todos, e também do Presidente da República.
O Presidente da República, Cavaco Silva, reafirmou esta quinta-feira em Meda que o combate à desertificação das regiões do interior do país deve ser “um verdadeiro desígnio nacional”.
Na cerimónia de inauguração da Biblioteca Municipal da cidade, o Chefe de Estado considerou que a desertificação “que atinge boa parte do território nacional” é “uma responsabilidade dos políticos, aos vários níveis” e é também “uma responsabilidade de todos”.
“Portugal não pode ser um país tão desequilibrado na distribuição da população entre litoral e o interior, porque isso põe em causa a coesão territorial do país”, sustentou.
Cavaco Silva defendeu que a existência de “equipamentos sociais e culturais de qualidade”, como aquele que inaugurou, nos concelhos do interior são “um contributo para combater a desertificação que atinge boa parte do território nacional”.
Admitindo que “há alguma tendência para esquecer o interior do nosso país”, Cavaco Silva frisou que não se “tem cansado de chamar a atenção para essa responsabilidade, que é de todos, e também do Presidente da República.
|CM|
Comentários
Caros Centralistas,
Caros Municipalistas,
Nem de propósito esta afirmação do Senhor Presidente da República calha estar tão bem inserida no "post" que o Coordenador deste "blogue" teve a atenção e a iniciativa de transcrever antes.
No entanto, convém lembrar que o memso titular deste Órgão de Soberania, pesar da justeza com que actualmente abordas as questões da desertificação do interior e das assimetrias de desenvolvimento, há mais de 20 anos, no exercício das funções de Primeiro Ministro, não mexeu uma palha para debelar a persistente inconstitucionalidade por omissão, não tomando as decisões, então ainda oportunas, de implementação das regiões administrativas.
Contudo, tais posições são de louvar e apoiar porquanto revelam uma crescente preocupação por aquilo que continua a ser uma drama de desenvolvimento nas regiões antes citadas e que parace ninguém estar interessado em resolver. As infraestruturas rodoviárias não são a solução desejada, porquanto tanto dar para "entrar" como para "sair" de uma dada região, como já aqui tive oportunidade de assinalar.
Sem mais nem menos.
Anónimo pró-7RA. (sempre com ponto final)
Essa ficção pela suposta "coesão" nacional só poderá ser para rir!!! As pessoas escolhem onde querem viver.
Ainda mais com este frio e esta neve, temos uma boa parte de Portugal parado. Imagino eu o que seria uma cidade como a de Lisboa, Porto ou até mesmo Braga.. no interior com tudo parado! Tinha custos? Sim. Tínhamos problemas como.. acidentes? Sim.
Eu moro no interior e só queria ter temperaturas amenas e viver com menos problemas sem estar aqui retido em casa! Ainda podia ter era a praia à porta. Quiçá?
Pode ser que com o aquecimento global façam as praias mais perto e já não exista neve!! A coesão nacional fica garantida.