Para reflexão

Perante estes números:

Despesas Totais da Administração Local - 6.000 milhões euros (8% do total do Sector Público Administrativo)

Despesas Totais da Administração Central - 50.000 milhões de euros (quase 70% de todo o SP Administrativo).


Isto obriga a que a introdução de um nível intermédio de poder democrático - regiões administrativas -  que são, absolutamente, necessárias ao país no sentido de preencher o actual vazio administrativo (enorme) que se situa entre os patamares infra-estatal e supra-municipal, terão que ser instituídas em detrimento de muita da actual administração central (desconcentrada e indirecta), e apoiado num poderoso aparelho juridico-legal, que, no final, conduza a uma redução efectiva de quadros profissionais e políticos.
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Comentários

Anónimo disse…
Caros Regionalistas,
Caros Centralistas,
Caros Municipalistas,

Como sabem, a realização da despesa pública só é possível porque antes se criou riqueza e a sua distribuição foi direccionada para quem a produziu sob as formas já por demais conhecidas, acabando uma muito boa parte por ser destinada ao Orçamento do Estado, através dos Impostos.
Neste contexto, o essencial a passar-se no sistema económico consiste na dinamização da produção de bens e serviços que dêem preferência aos nossos recursos autónomos, diferenciados de Região Autónoma para Região Autónoma, para depois a correspondente riqueza ser distribuida, não na proporção acima indicada (10,72% locais, contra 89,28% centrais), mas numa proporação mais equilibrada e ponderada pelas Regiões Autónomas. Por outro lado, tenha por base não 56.000 milhões de Euros mas um valor terminal de 5 anos que resulte de uma POLÍTICA de redução anual da despesa pública total de 5% (não houve antes alguém que o designara já por monstro?).

Sem mais nem menos.

Anónimo pró-7RA. (sempre com ponto final)